domingo, 2 de setembro de 2012

Politicamente muito correcta !!!

Ontem à noite a procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide afirmou: “Digo olhos nos olhos: O nosso país não é corrupto, os nossos políticos não são corruptos, os nossos dirigentes não são corruptos”.

Temos que fazer justiça ao seu brilhante pragmatismo, aproveitando muito bem o local, as características da audiência e o bom momento em que se encontra. Estas foram as palavras mais politicamente correctas que podia dizer em altura em que o seu nome é referido como possível futura PGR (Procuradora Geral da República). Não parece provável que o PSD lhe não dê o cargo, mas quanto a isso, a sua perspicácia ficou mais uma vez patente perante os jornalistas ao recusar comentar possibilidade de ser Procuradora-Geral da República.

Quanto a haver corrupção, ou simplesmente a Justiça não lhe conseguir pegar, podem ser vistos os seguintes vídeos, de entre muitas peças vindas a público:

- http://www.youtube.com/watch?v=YkmoqOOT2Gg&feature=player_detailpage
- http://www.youtube.com/watch?feature=player_popout&v=RNr1eOhA4q

Perante esta percepção dos portugueses e as palavras atrás citadas, ficam dúvidas que venha a ser a PGR de que Portugal está a necessitar…

Imagem de arquivo

7 comentários:

Anónimo disse...

Não vale rigorosamente nada!!!!!

Anónimo disse...

Caro A. João Soares,

Conheci essa senhora, há muitos anos, assim como o advogado Artur Marques, que dizem -não sei se é verdade- estar falido, no julgamento do Caso FP25, em Monsanto. Não me merece alguma euforia se for nomeada para tal cargo.Não gostei do que vi no tal caso... em que os dois mencionados eram adversários no jogo. Sim, foi, apenas, um joguinho...

Cumprimentos

linksdistodaquilo disse...

E não há ninguém que faça nada?

A. João Soares disse...

Caro Mário Relvas,

Não gosto de falar de pessoas, mas dos seus actos e palavras, que podem sair melhores ou piores em relação ao seu perfil habitual.
Aqui o facto mais preocupante é a indiferença pela que é considerada em geral maior chaga da vida nacional, a corrupção.
Por outro lado, há os vícios do regime que resulta em nomeações por simpatia ou compadrio, As palavras simpáticas em relação ao que está a passar-se na política demonstra um notável pragmatismo em relação à nomeação do novo PGR, que parece ter ficado definida na mente de muitos fãs do PSD, ao ouvirem a simpatia da senhora.

Cumprimentos
João

A. João Soares disse...

Cara Nita,

Em caso de doença, se não há tratamento adequado ela agrava-se e acaba por causar a morte, o que no caso de um Estado enfermo seria muito dramático.
Esse alguém que salvará o País da pior droga que lhe destrói as mais importantes energias, a força anímica dos cidadãos, através do compadrio e da corrupção, principalmente quando vai além das «alheiras» e dos «robalos», não pode surgir de entre os políticos profissionais, eivados do mesmo mal, pois não é de esperar que decidam matar a galinha dos ovos de ouro.

O povo acabará por despertar da sua letargia de tolerância doentia e exagerada e resolverá o problema com os olhos postos na legislação de parceiros europeus onde há mais ética e moralidade. Mas essa expressão activa da indignação terá efeitos colaterais indesejáveis, o que nos faz desejar que haja o milagre de os governantes tomarem a decisão de legislar com sentido de Estado sobre o «ónus da prova», antes que o povo venha para a rua.

O grande sábio e humanista Mahatma Gandhi disse: Quando não se possa escolher senão entre a cobardia e a violência, aconselharei a violência.

Abraço
João






A. João Soares disse...

Em contradição da opinião de Cândida Almeida, o professor universitário Paulo de Morais acha que em Portugal há corrupção

A pique

E se dialogassem para chegar a uma conclusão e à solução para moralizar o sistema, para bem de Portugal?

A. João Soares disse...

Ver o artigo de opinião de Eduardo Dâmaso

O País de corruptos
é a seguinte frase de outro artigo:

o sistema judicial é "altamente influenciado" pelos governos, pelas empresas e pelos cidadãos