A notícia Portas propõe «contrato de sociedade» entre partidos e instituições coloca em evidência ser «dever de todos assegurar as condições para que Portugal possa ultrapassar esta crise», o que, aliás, se aplica em cada momento da vida do País.
Salienta que «só uma redução estrutural da despesa dispensa o nosso país de medidas extraordinárias (...). Temos de saber trabalhar com o máximo de competência e justiça de que somos capazes».
«Este exercício com muita dificuldade deve convocar os partidos e as intuições, sem prejuízo da sua identidade própria, no arco da governabilidade em Portugal para se fazer um esforço especial de consenso e de coesão. Porque ultrapassar um exame sobre despesa estrutural, conseguindo fazê-lo de forma bem sucedida, é algo que beneficiará não só o país como um todo, como todos os governos que Portugal terá nas próximas décadas»
Esta proposta de Paulo Portas, não constitui novidade, pois vem ao encontro de vários artigos aqui publicados, ao longo dos últimos anos, que sem pormenores de organização nem de funcionamento, sugerem a conjugação de todos os esforços de todas as energias dos portugueses, para a consecução dos objectivos e dos interesses nacionais, reduzindo a necessidade de austeridade. Eis alguns títulos:
- Despesas. Onde as cortar !!!
- Código ou compromisso alargado e duradouro
- Código de conduta
- Para um código de conduta dos políticos
- Ética na Política
- Código de bem governar
- Criar um «grupo de sábios»
Imagem de arquivo
Renovação de passaporte
Há 5 horas
2 comentários:
Caro Amigo,
As palavras do P.P. são o que faria falta, mas os factos reais provam que não passam de pura falsidade. Se ele fosse honesto e as palavras sinceras de certo que acabariam com os ninhos de parasitas das PPP e outras similares em lugar de roubar os que menos têm para encher a ladroagem. Tretas. Também reduziriam os seus ganhos, seguindo o exemplo dos seus homólogos noutros países europeus. Falsidade só possível face a um povo embrutecido que olha mas não vê e nada compreende do que se passa à sua volta, podendo ser picado para à conveniência da canalha oligárquica. Basta constatar que os pobres diabos acreditam que alguma vez viveram em democracia.
Caro Amigo Leão,
Concordo consigo no sentido de que as palavras dos políticos não são para levar a sério; são «politicamente correctas» para vender a incautos o vigésimo premiado. Não se esqueça que em meados de Agosto o Passos garantiu que em 2013 acabava a recessão e iniciávamos uma época de crescimento. Poucas semanas passaram para tudo mudar, as notícias mostram que tudo piorou na vida das pessoas, desde o desemprego, ao encerramento de empresas. O resultado de 16 meses foram uma desgraça mas a medicação continua a mesma em dose reforçada, do que só pode esperar-se a morte do doente. É pena que maioria dos eleitores não observe e tente compreender e digerir devidamente o que se passa.
Eles não param de falar, mesmo que não tenham mensagem clara a transmitir. E procuram com palavras confusas dificultar o significado daquilo que lhes vai no espírito. Deixaram de falar de assessores que passaram a ser especialistas. Agora surgiu a refundação. E continuamos a ser ref...idos.
Não estamos em democracia. Estamos numa oligarquia ou num FEUDALISMO moderno que não é rural, mas administrativo e financeiro. No rural, o senhor das terras conhecia os seus trabalhadores e tinha interesse em os ver alimentador e com saúde para poderem ser uma mão-de-obra útil. Hoje, pelo contrário, não existe tal humanismo, pois deixa-se que as pessoas sofram de carências alimentares, sem-abrigo, sem um conveniente tratamento da saúde (as pessoas evitam ir ao médico e não compram todos os medicamentos da receita, por carência de poder de compra). O lema é «O Governo é fixe e a povo que se lixe». Todas as medidas são para retirar aos pobres o pouco que ainda possam ter. E, por este andar, os idosos e os doentes e deficientes que se preparem para lhes ser aplicada a entanásia compulsiva.
Entretanto, começam a surgir indícios de que o povo está a despertar, mas na realidade pode estar a ser explorado por outros oportunistas. E se continua a levantar cabelo, pode ser esmagado como está acontecer na Síria e como já houve experiência no Chiado em Lisboa, há poucos meses.
O mundo está a necessitar de um filósofo sereno e perspicaz que elabore doutrina adaptada às realidades actuais, tal como fez Karl Max após a revolução industrial. A revolução financeira e monetária está a prometer mais custos sociais do que o fez a revolução industrial iniciada em meados do século XVIII. O dinheiro virtual, contabilístico, já nem sequer tem cobertura em Papel e muito menos em ouro. Mas continua a ser o Deus todo poderoso daqueles que vivem para a ostentação como acontece com os jotinhas referidos no post Carreira política, que iniciam a corrida ao enriquecimento fácil, por qualquer forma.
Abraço
João
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