Marcelo e Salgueiro referiram a impreparação de políticos e muitos cidadãos atentos vão consolidando a sua convicção de que a cultura geral dos eleitos é demasiado fraca e impede-os de compreender a vasta função de governar.
Isso é notório quando se analisam as promessas as promessas eleitorais do PSD que agora é Governo e se comparam com as medidas antagónicas teimosamente impostas aos cidadãos durante os passados 16 meses e com os resultados obtidos. Dos exagerados sacrifícios exigidos aos cidadãos mais carenciados e desprotegidos nada de positivo resultou para as suas vidas, como indicam, entre outros sinais, os números recorde de desempregados. Entretanto os bem instalados na política e no mundo da alta finança continuam com todos os seus sinais de riqueza, luxo e ostentação.
O problema, embora de grande complexidade veio a público através de uma frase «infeliz» (conforme adjectivação do mais poderoso dos dois conhecidos patrões do autor da frase, António Borges). Com ela mostrou a sua impreparação para compreender as pessoas, os cidadãos, os portugueses, que por ele são tidos como simples pedras do tabuleiro de xadrez em que faz o que sabe, jogar com números frios e insensíveis sem ver quanto afectam a vida de cada português, principalmente os mais desprovidos de meios e que têm que viver, que sustentar as suas crianças e os seus idosos, o que se está a tornar quase impossível, além de não poderem levar uma vida privada humanamente aceitável, e a sua vida social de interacção com familiares, amigos, vizinhos, colegas, etc.
Governar honestamente exige sensibilidade para compreender as pessoas e tudo o que elas representam em direitos e deveres. Pessoas não coisas inertes e inanimadas. E há muitas variáveis nas suas vidas que não são facilmente traduzidas por números e, por isso, ficam muito afastadas da limitada compreensão de «sábios» ignorantes das realidades.
O próprio Miguel Relvas assume que o Governo desconhece a realidade, mas está disponível para aprender com ela !!!
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M. - O PR
Há 2 horas
1 comentário:
Segundo a notícia
Cavaco desafia investidores a "porem de lado egoísmos empresariais"
Cavaco Silva aponta um sentido não coincidente com o indicado por António Borges:
“Nunca Portugal precisou tanto da iniciativa privada, dos empresários portugueses, dos gestores das empresas portuguesas” ...
“Precisamos verdadeiramente que os motores da nossa economia, exportação, investimento, turismo, sejam accionados de forma dinâmica pelos empresários portugueses”...
“E é sabido que, nos tempos que correm, o sucesso das empresas está cada vez mais ligado à transformação do conhecimento e das tecnologias em mais produtividade e mais competitividade”...
“Nos tempos que correm não é nada fácil às empresas encontrarem meios financeiros disponíveis para apostar na inovação. Daí a importância do apoio público à inovação e também o aproveitamento eficaz dos apoios europeus à inovação”...
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