quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Governar é tomar medidas a favor da Nação

Governar é tomar decisões e medidas, para o que devem ser tidos em consideração todos os factores que levem às melhores soluções e, para isso, não pode esquecer-se as pessoas que vão sofrer as consequências ou delas beneficiar. As pessoas são a principal componente dos interesses nacionais.

A componente fundamental de um Estado é a Nação, isto é, o conjunto dos cidadãos, e nada deve ser feito em seu prejuízo, mas sim tudo deve ser feito para seu benefício. Não deve ser esquecido o velho lema «Tudo pela Nação, Nada contra a Nação».

Um governante da área das finanças não pode limitar-se a ser «operador de calculadora», a usar apenas os números gerais e estatísticos, dentro das paredes do gabinete, ignorando os portugueses, riscar planos teóricos em papel branco, como se o país não fosse uma geografia variada de pessoas e outros condicionamentos, como diz Santana Lopes ao exortar a troika a deixar de impor medidas de «régua e esquadro». Não podem ser desprezadas sugestões, porque de entre todas pode aparecer algo de muito positivo e útil como esta, de político experiente.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Esta criatura mete-me nojo. Foi talvez o PM mais inconsequente desde 1975. Não foi tão vigarista como o Pinto de Sousa, mas foi muito mais trapalhão. Lembra-se da deslocalização dos ministérios?Desgraçadamente, só agora é que sabe governar...
Claro que este governo está a tomar medidas de que ninguém gosta e sem ter a certeza de que serão as adequadas. Mas recuso-me a aceitar que está a fazê-lo apenas por birra do Gasparinho.
Tal raciocínio é, no mínimo, intelectualmente desonesto.

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga,

O passado de Santana Lopes como PM não foi brilhante. Também na Câmara de Lisboa teve pontos fracos. No entanto deixou boa impressão na Câmara da Figueira da Foz.
Mas não podemos recusar a possibilidade de eventualmente saírem boas sugestões de cabeças menos brilhantes, assim como podem sair más ideias de cérebros privilegiados.

Um abraço
João