Oxalá o espírito de Natal ilumine a mente dos governantes e que estes pensem na frase do Marquês de La Fayette, «quando o Governo viola os direitos do povo, a insurreição é o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres». Felizmente, já há sinais de bom senso entre os ministros dos assuntos sociais da UE, na convenção europeia contra a pobreza e exclusão social, em Bruxelas, como se vê na notícia ministros da Europa pedem fim a cortes nos gastos sociais de que a seguir se transcrevem algumas frases:
- "A União Europeia não pode ter uma política de apoio aos bancos, uma política de "nenhum banco fica para trás", e não canalizar dinheiro para as pessoas". Disse Mota Soares.
- "A Europa está a sofrer. Há pessoas sem emprego, sem rendimento, sem esperança. Temos que pensar nisso todos os dias". Disse a ministra dinamarquesa Karen Haekeruup.
- "Queremos que os governos sejam mais honestos em relação às verdadeiras causas da pobreza e tenham coragem de as enfrentar. Fechem os paraísos fiscais, parem com os cortes nas despesas sociais [e] não combatam a pobreza só com caridade." Disse Sérgio Aires, o português que preside à Rede Europeia Anti-pobreza
- "Está na hora de impor sanções aos Estados que não cumprem as metas da pobreza". Pediu Conny Reuter, da Plataforma Social.
- Em França a prioridade são as famílias monoparentais e numerosas e os imigrantes.
- A Irlanda mostra-se preocupada com os sem-abrigo.
- A ministra dinamarquesa sublinhou que a aposta é "em melhorar a qualidade de vida", garantindo subsídios a quem não tem rendimento.
- "O que dizemos é que a despesa social é um investimento". "As pessoas têm que se convencer disto." Rematou Koos Richelle, director-geral do Emprego, na Comissão.
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