Perante o abaixamento dos juros da dívida pública e para suprir a infantilidade dos nossos governantes, geralmente mais intuitivos do que racionais, o FMI alerta para perigos de euforia que afundem mais a vida dos portugueses do que já está. Segundo esta instituição, o alívio nas taxas de juro não abranda sacrifícios para Portugal. Desta notícia se extraem algumas frases, pelo seu significado:
Existem ainda "consideráveis desafios a médio prazo" para a economia portuguesa.
“as autoridades devem prosseguir os esforços para (...) impulsionar o crescimento a longo prazo e reforçar a consolidação orçamental".
Há que avançar para um "debate público sobre a melhor forma de dividir o fardo do considerável ajuste" económico.
Deixa sérios avisos quanto à necessidade de uma "implementação continuada" de medidas para obter uma "consolidação orçamental duradoura" e para isso aconselha-se o Governo a prosseguir "com determinação" as reformas estruturais que assegurem uma melhoria na "competitividade, crescimento e emprego".
NOTA: Isto significa que não deve ser descurada a análise cuidadosa da situação de: fundações, observatórios, empresas públicas e municipais, PPPs, subsídios a empresas privadas, recapitalização de bancos privados, quantidades de assessores e consultores, carros de serviço e muitas mordomias e apoios a elementos do polvo, e tudo o mais que represente encargo directo ou indirecto para os contribuintes. Não esquecer, como aqui tem sido referido, o combate à burocracia excessiva, à corrupção e ao enriquecimento ilícito.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Perigo de nova euforia socrática
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