Têm surgido alertas para o perigo da austeridade excessiva, que reduz o poder de compra da população, a diminuição do consumo, o encerramento de empresas e o consequente aumento do desemprego e, por outro lado, desde há anos que têm sido advogadas outras soluções para normalizar a dívida sem onerar demasiado a capacidade de crescimento e o bem-estar das pessoas.
Agora Manuel Maria Carrilho recorda os anos entre 1928 e 1932, em que a austeridade, a recessão e o desemprego na Alemanha atingiram valores galopantes que acabaram por favorecer a ascensão de Adolfo Hitler. Isto deve constituir um alerta a respeitar pelos governantes europeus, principalmente dos países que estão em plena crise.
Mas, como os grandes problemas não se resolvem olhando apenas para os aspectos negativos, é conveniente referir também a solução apontada hoje por Cavaco Silva que, para vencer a recessão, considera necessária u utilização das seguintes alavancas: investimento, turismo, exportações e queda menos drástica do consumo. Este é um conselho sensato para conseguir o crescimento da economia e o bem-estar das populações.
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A Decisão do TEDH (395)
Há 12 minutos
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