São vários os autores que consideram como finalidade da governação a melhoria da qualidade de vida da população, em geral, e que a economia política constitui uma ferramenta para atingir tal finalidade.
A notícia «Menor queda do investimento e exportações explicam saída da recessão», parece referir sinais de que a crise com recessão está a ser ultrapassada. No entanto O governo, segundo algumas opiniões, baseadas nas notícias sobre o OE para 2014 em preparação, continua com ameaça e chantagem, em vez de explicar as cidadãos as razões reais e verdadeiras da austeridade, os resultados já conseguidos (se há alguns) para a sua qualidade de vida.
É possível que haja dificuldades para tal explicação de forma credível e compreensível pelos cidadãos contribuintes e eleitores, apesar de alguns governantes serem considerados detentores de elevada formação teórica e intelectual mas, aparentemente, sem capacidade de compreensão das realidades e de efectuarem a ligação entre as doutrinas que decoraram e os factos no terreno.
Mas, mau grado tais dificuldades de comunicação com o cidadãos mais simples, ela é indispensável e não podem ser regateados esforços para esclarecer o povo que, sem isso, pode entrar numa doentia falta de esperança e de confiança que pode ser geradora de situações conflituosas de proporções imprevisíveis.
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domingo, 8 de setembro de 2013
INVESTIMENTO E EXPORTAÇÕES TERMINAM A RECESSÃO ???
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A. João Soares
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quinta-feira, 21 de março de 2013
Solução para vencer a recessão
Têm surgido alertas para o perigo da austeridade excessiva, que reduz o poder de compra da população, a diminuição do consumo, o encerramento de empresas e o consequente aumento do desemprego e, por outro lado, desde há anos que têm sido advogadas outras soluções para normalizar a dívida sem onerar demasiado a capacidade de crescimento e o bem-estar das pessoas.
Agora Manuel Maria Carrilho recorda os anos entre 1928 e 1932, em que a austeridade, a recessão e o desemprego na Alemanha atingiram valores galopantes que acabaram por favorecer a ascensão de Adolfo Hitler. Isto deve constituir um alerta a respeitar pelos governantes europeus, principalmente dos países que estão em plena crise.
Mas, como os grandes problemas não se resolvem olhando apenas para os aspectos negativos, é conveniente referir também a solução apontada hoje por Cavaco Silva que, para vencer a recessão, considera necessária u utilização das seguintes alavancas: investimento, turismo, exportações e queda menos drástica do consumo. Este é um conselho sensato para conseguir o crescimento da economia e o bem-estar das populações.
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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
2013. Marques Mendes deseja
Extracto de frase do artigo Votos para 2013
Espero e desejo que em 2013 o Governo não se limite a fazer cortes. Claro que cortar na despesa do Estado ainda é necessário. Mas necessário também é começar a construir. A construir sobretudo um novo modelo de fortes incentivos à atracção de investimento, nacional e estrangeiro. Para criar riqueza e gerar emprego, as reformas em curso e as exportações são decisivas. Mas não chegam. É preciso uma política agressiva de atracção de investimento. Ou seja, a par de uma política financeira, precisamos também de uma política económica. Não é um slogan. É mesmo uma necessidade.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Investir para haver crescimento
Por isso, pedimos ao Sr ministro Álvaro Santos Pereira o especial favor de explicar essa sua ideia ao «operador de calculadora» Gaspar, alertando-o que a austeridade que aniquila a classe média não permite fazer poupanças que resultem em investimentos, nem sequer desenvolver a economia fazendo compras em novas empresas criadas por estrangeiros.
Tal investimento só poderá vir dos protegidos do regime (se não optarem pelo offshore ou pelo investimento em outros países), como se vê dos bons resultados a seguir indicados:
- BPI teve um lucro líquido consolidado de 117,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 15,3% face a idêntico período de 2011
- Lucros do Totta cresceram para 230,4 milhões nos primeiros nove meses face aos 60,2 milhões registados em igual período de 2011
- Lucros da Jerónimo Martins cresceram 6,2%
Mas mesmo esses acabarão por ver secar as suas fontes de enriquecimento, se a política de austeridade continuar em aceleração crescente. Eles não conseguem viver sem clientes apesar da «capitalização dos bancos» a qual também se tornará impossível quando o povo já não tiver um cêntimo que o Estado lhe possa sacar.
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Há alternativa para austeridade
Transcrição de notícia:
"Há que encorajar o investimento produtivo", diz João Salgueiro
Expresso. 8:31 Quinta feira, 11 de outubro de 2012
Para o ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos o programa da troika pode ajudar o país a criar uma alternativa à austeridade, que passe por um novo modelo para a economia que "encoraje o investimento produtivo."
A alternativa às políticas de austeridade é um modelo económico virado para "encorajar o investimento produtivo", considera o antigo presidente da Associação Portuguesa de Bancos João Salgueiro.
Numa entrevista à Lusa, Salgueiro disse que a solução para a crise terá de passar por um novo modelo para a economia. O Governo devia assim fomentar o "investimento produtivo": "Não há outro [caminho]. É o que todos os países fizeram. Temos de concentrar todas as nossas atenções no investimento produtivo."
E como é que se encoraja o investimento produtivo? "Não tem nada que saber", responde Salgueiro. "O capital para nós é ilimitado. A competência técnica é ilimitada. A capacidade empresarial é ilimitada. Temos todo o capital de que precisamos, se o atrairmos." Quanto às formas de atrair capital, Salgueiro diz que basta "criar condições para isso": "Vamos ver as boas práticas dos países que tiveram sucesso. Até o Vietname está a atrair investimento americano, tendo um Governo comunista!" Salgueiro aponta uma série de obstáculos ao investimento em Portugal que na sua opinião poderiam ser rapidamente afastados.
"Fale com algum empresário, dos poucos que ainda andam aí a mexer-se e pergunte quantos anos é que leva a montar uma fábrica. Na aquacultura, são precisas 32 autorizações, para fazer um hotel são não sei quantas, é preciso andar de repartição em repartição", afirma.
Atrair mais investimento estrangeiro
"Depois temos uma fiscalidade que todos os anos muda - quem é que quer investir num país que está sempre a alterar [o código fiscal]?" Mas não leva muito tempo a fazer essas reformas? "Não leva nada! A Autoeuropa ficou com uma fiscalidade fixa quando assinou o contrato [com o Governo português]. Os contratos de investimento preveem a fiscalidade, leva dois a três meses a negociar um acordo."
Salgueiro acha que o programa da troika não é um obstáculo para este novo modelo, antes pelo contrário: "Até torna mais fácil atrair o investimento. Se há um programa que nos obriga a ter contas equilibradas e apoia a exportação, isso é ideal para quem queira vir para cá."
O antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos considera que a dimensão do país não é um problema para a captação de investimento: "Esse choradinho de que o país é pequeno não é verdade. E também não é periférico, é mentira, estamos entre duas grandes regiões do mundo", os Estados Unidos e a Europa Ocidental.
"Um país como a Coreia [do Sul] está muito mais longe dos EUA e da Europa, e desenvolveu-se bem", conclui Salgueiro.
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
Como gastar o dinheiro ?
É preciso ter em atenção "a forma como andamos a gastar o dinheiro".
Disse Fabian Zuleeg, economista chefe do Centro de Política Europeia, ontem durante um encontro com jornalistas em Bruxelas«, segundo a notícia:
"Estamos a atravessar uma crise existencial na UE"
Há o bom investimento e há os gastos desnecessários, fantasiosos, irracionais.
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A. João Soares
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