segunda-feira, 29 de abril de 2013

ALTERNATIVAS PARA A AUSTERIDADE


Ao contrário da teimosia obsessiva de Passos e de Gaspar, parece haver alternativas para evitar o agravamento repetitivo e demolidor da austeridade. Podem continuar as lutas partidárias e chamar demagogo a Seguro, mas para o crescimento de Portugal e para bem dos portugueses, não deixem de prestar atenção a soluções que aliviem o sofrimento que, há quase dois anos, nos vêm infligindo.

Eis o artigo do Económico:

Seguro propõe medidas para libertar 12,5 milhões
Económico. 29/04/13 00:06 Por Márcia Galrão

São 12,5 mil milhões de euros libertados para a economia com redução do rácio da solvabilidade dos bancos, contratos do BEI e fundos da recapitalização da banca. Para aqueles que nos últimos dois anos o acusaram de não ter propostas concretas, António José Seguro saiu do XIX Congresso do PS em Santa Maria da Feira com um programa de Governo recheado de medidas com uma única prioridade: "Emprego, emprego, emprego". Porque é "possível" renegociar o programa de ajustamento e sair da "espiral recessiva", Seguro tem um pacote que só em três medidas vale 12,5 mil milhões de euros, dinheiro que quer ver injectado na economia.

O líder do PS deixa assim claro qual é o caderno de encargos que exigirá ao Governo em matéria de crescimento e que em alguns aspectos é coincidente com o "memorando para o crescimento" apresentado a semana passada pelo ministro da Economia Álvaro Santos Pereira. Esta é uma das áreas para as quais Passos Coelho quer consenso com Seguro tendo já avançado com um novo convite para se reunirem esta semana sobre esta matéria. Seguro prometeu uma resposta para esta semana.

Imagem de arquivo

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Esta criatura não vai a parte nenhuma. Nem mesmo dentro do seu partido. O que é uma sorte para ele porque, se chegasse a PM, teria que, fatalmente, dar o dito pelo não dito.

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga,

Nada tenho a opor ao que diz.
Ao destacar posições tomadas por pessoas de sectores diferentes, faço-o porque podem contribuir para completar a lista de «modalidades de acção» sobre as quais depois deve recair a análise, crítica, comparação e escolha da melhor.
Recordo que Bettencourt Rodrigues, quando se chegava ao ponto de fazer essa lista dizia: «agora, durante cinco minutos, a asneira é livre». Queria ele dizer que na lista devem ser incluídas mesmo as soluções que pareçam disparatadas. Estas serão depois eliminadas logo no início da fase seguinte.
Nestas questões mais complexas é prioritário evitar o culto da solução única, defendida teimosamente como se houvesse uma verdade absoluta e como se alguém se possa intitular «senhor único da verdade». E, infelizmente isso tem sido seguido com a teimosia do «custe o que custar», doa a quem doer, «posso, quero e mando».

E, pensando nisto, sinto que estou a deixar de ser um «optimista preocupado» para ser apenas preocupado, com o que o futuro nos poderá trazer.

Abraço
João Soares

Anónimo disse...

Gosto muito mesmo quando diz que este homem tem sentido de Estado.
E outra vez a afirmação da política "custe o que custar".
O disco emperrou. Cada vez está mais bem humorado ou os efeitos da recessão aumentam a senilidade do articulista. Tem razão quando diz que se deve sentir preocupado. Pena não ter tido essa preocupação antes de chegarmos aqui. O mundo rodava cor de rosinha consumista e socrática. Paguem-se os enormes e muitíssimos erros. Agora!

Anónimo disse...

Passam a vida a bater no governo que se está a virar -e de que maneira, ufa?- para que isto não acabe numa guerra civil. Sem dinheiro externo não há papinha interna. Não há guito para funcionários públicos, polícias, militares, enfermeiros, médicos, ambulâncias, escolas, professores, bombeiros, etc... Nem para pagar as reformas nem os subsídios sociais. Ora pensem nisto e deixem de lado os partidinhos e os sindicatos que esses precisam do dinheiro de quem trabalha senão acabam. Mas façam como entenderem...