Transcrição de artigo seguida de NOTA:
A crise e as elites
Correio da Manhã. 22-05-2013. Por: Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
O discurso dominante sobre a crise penaliza o povo que viveu acima das suas posses.
Ora, tanto o discurso como a crise foram criados pelas elites que atravessam os partidos e todos os outros poderes, formais ou informais, que se entretêm em Conselhos de Estado inócuos, opacos, sem o respeito social devido às instituições e às pessoas que realmente trabalham contra a crise.
Com estas elites – muito parecidas com as que viviam confortáveis no domínio filipino –, Portugal não enfrenta nem o presente nem o pós-troika. Têm uma visão tutelar sobre o povo que julgam conhecer mas, na verdade, estão a léguas do País, da rua e das soluções necessárias à modernização da economia.
NOTA: As elites lusitanas não cessam de mostrar a sua alta competência, como no caso do deputado que apelidou a geração dos seus pais, tios e avós de «peste grisalha» e um outro, candidato a autarca, que usa de xenofobia e racismo contra os que não são adeptos do seu clube de futebol e os trata de «magrebinos». Mesmo que aleguem distracção ou brincadeira, dão uma triste ideia daquilo que são e prestam muito mau exemplo a uma Nação que pode encontrar na união a sua força para vencer a crise.
Imagem de arquivo
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