Passos não acredita que a nossa Constituição nos impeça de fazer o que qualquer sociedade desenvolvida faz”. Mas o povo é tolerante e não descrimina as religiões. Não lhe interessa a religião do PM, daquilo em que acredita ou não. Por outro lado um PM não tem que dizer que acredita ou não na Constituição, apenas tem que a saber, interpretar e explicar aos cidadãos, sem que a estes restem dúvidas.
Diz que é “verdadeiramente importante” definir o que o Estado pode fazer directamente e o que pode fazer em parceria com a sociedade civil. Mas porque não definiu ainda, depois de dois anos de governo?
O povo mais desprotegido, as denominadas classes média e baixa, tem vindo a ser obrigado a apertar o cinto, já em torno das vértebras, desde há dois anos, sem ainda vislumbrar quando pode «acreditar» que irá aliviar um furo.
Tem razão quando diz não compreender o que se tem passado, nestes últimos dois anos de austeridade sucessivamente agravada, «a indulgência perante a irresponsabilidade e o que eu acho indesculpável é uma sociedade política que não tem inteligência e exigência para cobrar a quem governa os resultados que são importantes para o país”.
Aquilo em que agora diz acreditar é um quadro de maravilha que nos prometeu, há mais de dois anos, na pré-campanha eleitoral das legislativas. Como então venceu a s eleições, agora está a usar os mesmos truques na esperança de ganhar as autárquicas, mas o clima de confiança e de credibilidade é diferente o que torna necessário mudar o discurso e deixar de falar naquilo em que acredita ou não acredita e começar a mostrar resultados visíveis do «trabalho» feito. Com uma boa «informação», até pode ser que o povo se esqueça dos sacrifícios feitos e acredite que os resultados foram compensação suficiente. Mas o acreditar é um fenómeno tão subjectivo que a sua modificação pode não estar ao alcance das mentes «iluminadas» dos políticos que nos têm enganado, como a promessa de que em 2013 acabaria a recessão.
Imagem de arquivo
segunda-feira, 29 de julho de 2013
PASSOS FALA DA SUA FÉ !!!
Posted by A. João Soares at 09:51
Labels: acreditar, Democracia, prometer, resultados, transparência, verdade
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2 comentários:
Já ninguém tem fé em nada Joao. só o Seguro...
bjs
Sao
Amiga São,
Cada vez se confirma que os políticos, salvo eventuais excepções, não merecem a mínima confiança.
O Seguro, quando no PS procurava concorrer contra Sócrates, parecia indivíduo com iniciativa racional, mas agora, que está mais visível mostra muitas vulnerabilidades.
Veja, por exemplo, o seguinte artigo, embora deva dar um desconto por o autor gostar do actual Governo:
Um líder fraco
A crise na qualidade ou falta dela nos nossos políticos vem da sua origem, da falta de experiência da vida e dos vícios da «formação» nas Jotas, como ficou escrito em:
Carreira política
E, com base neles, os partidos não se recomendam por serem um bando de amigos, coniventes e cúmplices, que nem sabem pensar nos interesses nacionais.
É por estas e por outras que as pelavras do Papa Francisco, pronunciadas no Brasil, estão a ter grande efeito.
Cumprimentos
João
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