sexta-feira, 16 de agosto de 2013

CORRUPÇÃO, PROMISCUIDADE, TRANSPARÊNCIA




Ontem, 8 de Agosto, o Dr. Paulo de Morais esteve na SIC Notícias, onde deu uma entrevista que deixou o próprio Mário Crespo boquiaberto.
O Dr. Paulo de Morais é Vice-Presidente da Associação Cívica de Transparência e Integridade, uma organização anticorrupção, representante em Portugal da rede global contra a corrupção Transparency International e que trabalha para uma sociedade mais justa e para uma democracia de qualidade em Portugal.
Paulo de Morais falou na promiscuidade entre o poder político e o sector bancário, no desvio de dinheiro do Orçamento de Estado para garantir rendas fixas para grandes grupos económicos e na forma como o povo português tem sido refém de políticos criminosos que, com a sua actividade, têm corrompido o país.

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2 comentários:

Viriato disse...

Concordo que, o Governo liderado por Passos Coelho deveria cortar nas Gorduras do estado. Porém, a Maçonaria e Opus Dei não o deixam tocar na elite nacional; o TC é um verdadeiro ninho de ‘víboras-democratas’, que além de, os juízes se poderem aposentarem aos 40 anos de idade, com reformas milionárias e, isso, após apenas dez de serviço, todo o resto é inconstitucional; com 132 Generais no activo (em 1974 eram apenas 41) é preciso ter-se muito cuidado; e os sindicatos até lhe declaram guerra para que eles mesmos e os funcionários públicos continuem a saquear os impostos do Zé Pagante.

Por conseguinte, Portugueses, abram a pestana!
Enquanto não aparecer um Salvador da Pátria (Obreiro da Nação, como foi Salazar), que tenha coragem de dar cabo deste desastroso regime, que nos trouxe de volta a miséria e a fome, Pedro Passos Coelho é o único dos políticos actuais que pode levar-nos a bom porto.
Mais uma vez, com a habilidade, mestria e perícia como controlou esta crise, ele mostrou-nos que os tem lá no sítio. Portanto, se ainda têm amor à Pátria e querem sair do funda da fossa, nas eleições autárquicas, dêem-lhe um voto de confiança: elegendo mais câmaras do seu partido que os autoproclamados democratas (PS, PCP e BE) juntos. Ele precisa de ser encorajado e ter autoridade democrática a fim de fazer as reformas necessárias para que Portugal possa ser governável.

Senão, embora seja um patriota corajoso, PPC vai acabar por entregar a “chafarica” e, claro, entregando novamente as rédeas do País a quem nos desgraçou, vamos ter mais do mesmo:
--- demagogia barata, conversa fiada e banha-da-cobra.

NB: Acreditem que o País está mesmo em falência. Se os nossos credores fecham o ‘torneira’, nem vai haver dinheiro para comprar o sustento para os nossos filhos e, muito menos, para comprar remédios para as nossa moléstias.

***
Só outro Salazar nos pode valer!
Quando passarem pelas Beiras, ide até ao Vimieiro e coloquem uma coroa de flores na sua campa mortuária. Assim como, todos aqueles que o criticaram (tal como eu o fiz) ou ainda criticam, humildemente peçam-lhe desculpa.
Rezem e supliquem ao CRIADOR que o faça reencarnar o mais urgente possível para voltar a salvar este pobre País, entregue a esta desastrosa Partidocracia/Oligarquia/Cleptocracia-Sindical/Maçónica/Corrupta.

A. João Soares disse...

Este comentário de anónimo com falsa e ilusória identificação, destina-se a fazer propaganda eleitoral autárquica e condena qualquer mudança.

No entanto, julgo oportuno fazer alguns reparos. É certo que neste momento as mudanças fazem perder tempo no caminho da recuperação, desde que os actuais detentores do poder tenham competência e coragem para fazer uma verdadeira Reforma Estrutural do Estado.

A referência a Salazar só pode ser útil como exemplo de homem patriota, honesto sem ambições de riqueza pessoal, mas hoje não há na política quem o imite nessas virtudes. Cada eleição desde a década de 70 trouxe-nos agravamento da situação e a maior queda na qualidade de vida dos cidadãos sucedeu desde 2011.

Um eventual detentor de qualidades para seguir o exemplo do Estado Novo, depararia com a oposição em peso dos viciados no actual regime, pelo que tal solução não parece provável. Mas é pena que o actual Governo não possua a maturidade suficiente e não seja capaz de se impor às pressões que o condicionem, pensando na situação da «periferia social» como o Papa Francisco denomina.

A informação que é dada aos cidadãos pelo poder não é correcta, transparente, leal e franca, primando pela confusão, superficialidade, e contradição. O povo merece que lhe sejam dadas verdades e explicações em que possa basear uma confiança e esperança fundamentadas.