A notícia vinda hoje a público «Líder do PS recusa um interior transformado em "mar de idosos e desempregados"» sugere algumas reflexões. Na verdade, evitar a desertificação do interior é uma boa intenção. Mas «de boas intenções está o inferno cheio». Para os lados de Vila de Rei, no centro do País, foi feita, há poucos anos, uma tentativa de repovoar e desenvolver com imigrantes brasileiros, mas não consta que o resultado tivesse sido animador. Não bastam boas intenções. São precisos planos bem fundamentados, programados e executados controladamente sem perder de vista a finalidade pretendida. Sem isto não se vai longe.
Ora, é dever de cada português contribuir para o desenvolvimento de Portugal e melhor a qualidade de vida das pessoas que vivem em piores condições. Tal dever tem mais acutilância quando se trata dos partidos políticos. Pode haver receio de as suas sugestões e planos virem a ser aproveitados pelos rivais, de momento no Poder. Mas esse receio não tem fundamento, pois uma sugestão de tal tipo será notícia nos jornais e, se o outro a utilizar, o autor deve aplaudir e agradecer ter sido utilizada a sua óptima ideia publicada nos jornais tal, tal e tal. A concretização da sugestão será propaganda para o seu autor.
Seguro já prometeu «acabar com os sem-abrigo em 4 anos», mas não disse como, não parece ter ideia prática de cumprir tal promessa. Será que estará a pensar, quanto aos sem-abrigo, e aos idosos e desempregados do interior, aplicar a eutanásia já discretamente iniciada pelo actual governo (os números mostram aumento da mortalidade). Certamente terá ideia, não de montar crematórios, mas de recorrer a apoio social a aplicar adequadamente sem compadrio nem discriminação de cor política. Oxalá siga a sugestão aqui esboçada e apresente propostas viáveis para melhorar a vida das pessoas que estão esmagadas por muitos sacrifícios impostos durante anos seguidos.
Os portugueses gostariam de ver ideias práticas, viáveis, para melhorar Portugal e não a repetição das promessas vagas e logo esquecidas a que nos têm tentado habituar.
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Boas-Festas
Há 2 horas
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