Com a devida vénia, transcrevo o comentário de Arnaldo Medeiros Ferreira, recebido por e-mail, acerca do texto de Júlio Isidro «NÃO QUERO MORRER» sem ver a cor da liberdade:
«Lamentavelmente, no Portugal Democrático e decorridos quarenta anos depois do 25 de Abril, a qualidade e a esperança de vida não se apresenta favorável nem propícia, não só para os idosos, mas também para os jovens. Entre uns e outros, emergiu uma geração formada politicamente nas "escolas dos jotinhas" para a qual só contam os interesses pessoais e partidários e das suas clientelas políticas.
Para esta "geração politiqueira" sem sentido de Estado e sem noção dos superiores interesses nacionais, o Passado pouco vale e o Presente não tem futuro. Apenas conta o dia de hoje, com fictícias proclamações de sucesso político e económico-financeiro, por detrás do slogan de "não somos a Grécia" apesar da esmagadora e esmagada maioria dos portugueses estar vivendo, em termos estatísticos, pior do que a média dos gregos. Basta ter como referência o salário mínimo.
Segundo essas proclamações de sucesso político e de milagre económico, temos os "cofres cheios" de dívida pública crescente, apesar da severa austeridade imposta e com 20% dos portugueses vivendo abaixo do limiar da pobreza, assim como estamos com taxas de desemprego mais baixas, mas sem criar mais empregos e com aumento real de desempregados e sem diminuir a emigração de jovens e não só.
Desejaria também ver a "COR DA LIBERDADE" mas confesso que, antes, preferiria não conhecer a "COR DO TERROR E DO MEDO".»
A Decisão do TEDH (396)
Há 1 hora
1 comentário:
Caro João Soares
Um dos dramas da actualidade é não se poder distinguir onde está a verdade e a conveniência. Porque os políticos sacrificam sempre a primeira em proveito da segunda.
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