O meu Amigo Villas-B sugeria num e-mail que é preciso saber remar contra a maré. Respondi-lhe que acho preferível aproveitar momentos mais calmos da maré para a contrariar e até, usando um rumo oblíquo, aproveitar parte do impulso dela.
Hoje quem vence é quem sabe ser manhoso e se coloca ao serviço de «políticos» e outros detentores dos vários aspectos do PODER. Reparemos actualmente na corrida ao cargo de Secretário-Geral da ONU e nas manobras ocultas que apoiam a nova candidata que quer ganhar a maratona correndo apenas os últimos poucos metros contra candidatos considerados de grande valor que vêm desde o início sempre a ser avaliados pelo seu mérito.
O nosso António Guterres que tem sido o predilecto de todo o Mundo, vencendo sucessivas votações de avaliação, pode ser ultrapassado por uma candidata que entra na corrida já perto da meta, mas com o apoio bem negociado de ALTOS PODERES, totalmente opostos à DEMOCRACIA, à transparência, à ética, etc, etc.
Que mundo é este? Para que precipício nos estão a empurrar? Afinal, qual é a importância da ONU? O que se espera dela?
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
COMO VENCER A MARÉ
Posted by A. João Soares at 15:55
Labels: vencer a maré
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