Amar Portugal sem se submeter a um partido
( Foi publicado em O DIABO de 4 de Outubro de 20016)
Ter Amor ao País, ser patriota, mas sem torcer por um partido, será mesmo tarefa impossível? Parece que não. A submissão a um partido é um cerceamento de liberdade de pensamento e de voto, é uma recusa de olhar para todos os factores de um problema, de analisar todos os aspectos que podem condicionar a escolha de uma solução ao tomar uma decisão capital para o futuro do Estado. Estas reflexões surgem ao meditar nas sugestões e conselhos que ressaltam frequentemente das palavras do Presidente da República.
Sem preconceitos ideológicos ou de afectos por um ou outro partido, podemos encontrar ideias ou possíveis intenções aproveitáveis ou recusáveis vindas de qualquer partido do leque existente. Seria, por isso, interessante que, fora do ambiente parlamentar em que as sensibilidades estão, demasiado e de forma artificial, acirradas, se realizassem mesas redondas de menos de uma dezena de participantes todos interessados em procurar um consenso para soluções a aplicar em sectores escolhidos. Sem quererem impor tais soluções, mas apenas para uma busca de solução ideal com as melhores vantagens e os mínimos inconvenientes para a colectividade. Nesse trabalho, deveria haver o compromisso de não impor a visão partidária mas apenas o interesse nacional sem receios de fazer cedências de pontos de vista menos adequados às realidades.
Esses trabalhos, com um aspecto lúdico ou desportivo deveriam ser praticados em sala fechada para nenhum dos participantes ter receio de ser penalizado pelo seu clã por não ter sido disciplinado ou politicamente correcto na defesa estrita dos respectivos interesses.
Certamente, seria um alfobre de medidas muito eficazes para fazer reformas e mudanças contributivas para o crescimento do País e para encarar o futuro com esperança e menos incertezas quanto à evolução. Poupar-se-iam meios financeiros e tempo por se evitarem tentativas fracassadas que levam ao desgaste do pára e arranca do cai levanta-se e volta a cair mais à frente.
Embora me possam chamar utópico atípico, alerto para o facto de alguns comentadores da TV e participantes em programas que abordam a política de forma apartidária e, por vezes humorística, procuram dar visões diferentes das defendidas pelos seus próprios partidos no sentido de construir um futuro mais promissor.
Como PORTUGAL seria mais risonho se fosse dada prioridade aos INTERESSES NACIONAIS!!!
DELITO há dez anos
Há 8 horas
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