sábado, 12 de dezembro de 2020

DEFENDER O AMBIENTE E RESPEITAR O ESPAÇO CÓSMICO


 (Public em O DIABO nº 2293 de 11-12-2020. Pág 16. Por António João Soares)

 Vi numa notícia, há minutos, que as pessoas esperam “um possível julgamento histórico sobre as mudanças climáticas”, depois de o Tribunal dos Direitos Humanos ter dado “luz verde” ao caso inédito de seis jovens portugueses de Leiria acusarem 33 países em matéria de clima.

Será bom que o Tribunal, na preparação do processo, ouça opiniões de bons cientistas, competentes e independentes de facções políticas, e não influenciados, às cegas, pelas campanhas da sueca Greta Thunberg. Em seis artigos que publiquei desde Abril de 2019, dedicados ao assunto das alterações climáticas, refiro a diferença entre a defesa do ambiente que depende dos comportamentos humanos e o combate às mudanças do clima que é um fenómeno natural que o homem não pode dominar significativamente.

Porém, o mal mais grave para o clima não se confina aos 33 países acusados pelos seis jovens. A Natureza, no espaço cósmico circundante ao sistema solar, em que o planeta Terra se encontra, reage a fenómenos que os humanos estão a provocar pelo abuso das tecnologias que desenvolveram, principalmente aquelas que produzem radiações electromagnéticas que lesam o equilíbrio físico do espaço cósmico a que o Cinturão de Van Allen reage com sinais de alerta para termos mais cuidado. Curiosamente, alguns cientistas têm referido as coincidências entre as pandemias que nos têm atacado desde há mais de um século, com as sucessivas fases de agravamento da produção de radiações electromagnéticas. Desde a electrificação das localidades, ao aparecimento das telecomunicações e, recentemente, a divulgação dos telemóveis, dos radares, disfarçados como sensores, etc..

Cada ponto do planeta e da sua atmosfera, cada um de nós, é permanentemente bombardeado por radiações vindas de milhões ou biliões de origens. Uma chamada de telemóvel irradia para o espaço, atingindo tudo e todos. O sensor do carro que detecta a proximidade de um obstáculo irradia permanentemente para o espaço. A porta que se abre à nossa passagem, também tem um sensor a poluir ou envenenar o espaço que o circunda. Etc.

 E qualquer radiação electromagnética fere, mesmo que ligeiramente, qualquer célula viva. E o Cinturão de Van Allen é um conjunto de astros que circundam o sistema solar e ao qual a Natureza encarrega de defender esse espaço cósmico de qualquer influência estranha. Há quem atribua a gravidade do corona vírus aos efeitos do cumprimento dessa missão cósmica do Cinturão. E já aparecem cientistas a prever que a humanidade está próxima da sua extinção, talvez por já estar a exagerar os estragos que está fazendo no espaço cósmico. Quer com estas radiações provenientes do solo terrestre, quer dos milhares de satélites que retransmitem as radiações de telecomunicações. Tudo isso tem tendência a aumentar porque é esse o negócio das grandes empresas, qua apoiam os governantes e são por eles apoiadas.

Com os olhos e os pensamentos postos nestas realidades estão os cientistas que prevêem a extinção da espécie humana dentro de poucas dezenas de anos, talvez não passando do próximo século. Tudo o que tem início acaba por ter fim. E de seres humanos existiram várias espécies antes do homo sapiens. Talvez depois venha uma nova espécie que saiba ser mais responsável e consciente. Houve os Australopithecus, os Kenyanthropus, os Paranthropus, o Homo habilis, o Homo ergaster, Homo erectus, Homem de Neandertal, Homo rhodesiensis, e, depois, o Homo sapiens. Não podemos desejar qualidades especiais para uma nova espécie, porque poderíamos cair nuns destruidores de tudo o que agora tem valor, como acontece com os actuais jovens que pretendem destruir a história, as tradições e obras de arte que encontram, com pretextos inconscientes de racismo, colonialismo, fascismo, etc.

O que é necessário é proteger o ambiente de forma a vivermos com saúde e alegria e protegermo-nos das situações agressivas da Natureza. ■

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