sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

QUEREMOS EVOLUÇÃO E NÃO ESTAGNAÇÂO

(Public em DIABO nº 2356 de 25-02-2020, pág 16 por António João Soares)

Há alguns anos, um «inteligente» foi apologista da estabilidade em vez do desenvolvimento e o resultado tem sido a estagnação, a inacção e o empobrecimento de um país que estava com sinais e boa esperança de crescimento. A Natureza é movimento, é vida. Um menino que não evolui fica anão e, depois, nunca será um desportista, um atleta. Um motor que deixa de funcionar, enferruja e é destruído pela corrupção. 

Mas funcionar e evoluir não deve acontecer ao acaso, por palpite ou por sorteio, pelo contrário, deve obedecer a regras sensatas, inteligentes, de planeamento, de pensar antes de agir e a sensatez conduz a meditação para avaliar o resultado de qualquer acto para evitar repetir o mesmo erro que ocorra por engano ou má decisão. Os próprios «ditos irracionais» praticam tais regras e vão sobrevivendo dando bons exemplos aos que se consideram racionais mas que muitas vezes desprezam a racionalidade.

A carência da virtude e da sensatez tem sido visível em muitos momentos da vida humana, a nível global, o que põe em perigo a sua sobrevivência sobre o Planeta.

Tenho referido este problema repetidamente, nestes escritos, mas a humanidade teima em não encarar a necessidade de sensatez em todos os actos que podem afectar a vida. Teima-se em referir a necessidade de lutar contra as alterações climáticas, mas recusa-se a aceitar o esforço de conhecer bem as suas causas e de as enfrentar e as anular, eliminando actos contra a natureza em dimensão que ela recusa, como o que se tem passado com o acelerado crescimento que tem sido dado à poluição atmosférica pelas radiações electromagnéticas. Se as novas tecnologias apresentam vantagens para a vida, apresentam graves inconvenientes para o funcionamento normal da Natureza astronómica em que estamos inseridos, e por isso, são nocivos para a vida.

Mas há muitos outros inconvenientes do mau comportamento humano que saltam aos olhos de um bom observador preocupado com o perigo em que está a ser preparado o futuro do Planeta. O cuidado e sensatez devem ser respeitados em todos os aspectos da vida, a começar pelos aspectos sociopolíticos. Por vezes, tenho elogiado atitudes de respeito pelos seres humanos por parte de alguns países poderosos mas, pouco depois, vejo que foi pura ilusão minha, porque a ganância e a ambição ilimitada de poder são uma droga poderosa que se sobrepõe ao bom senso e, em vez de condicionarem de forma cívica, o vício do terrorismo e da agressão, procuram encontrar desculpas de entrar em defesa das vítimas com meios mais violentos e destrutivos. E a violência aumenta, causando baixas e desgaste do património já insuficiente para o bem-estar das populações. Isso é real em vários países africanos, no Afeganistão, no Cazaquistão e em muitos outros.

Mas, infelizmente, o problema não existe apenas a tal nível. Em questões mais vulgares há também necessidade de competência, ponderação e sensatez na forma como desenvolver a confrontação com a pandemia, com as crises nos sistemas de saúde, com a higiene da forma como se trata a poluição da atmosfera, não apenas de gases tóxicos, mas principalmente das radiações altamente nocivas mas que os responsáveis não sabem ou não querem ver, com a educação quanto a civismo, ética, respeito pela vida das pessoas, etc,

A palavra continuidade não deve ser utilizada de forma impensada.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

DAR PRIORIDADE ÀS CAUSAS ANTES DE SABER OS EFEITOS

(Public em DIABO nº 2355 de 18-02-2022, pág 16. Por António João Soares)

Os «sábios» da política desperdiçam precioso tempo a discutir soluções tomadas que não eram correctas, em vez analisarem as causas do fenómeno e optarem pelas soluções mais ajustadas que teriam dado o resultado desejado. É fundamental conhecer as causas para actuar sobre elas de forma racional e obter o resultado desejado. Qualquer decisão deve partir da opção do objectivo a alcançar, a seguir, conhecer os factores constantes do problema a resolver e das suas causas e preparar a evolução pretendida. Não se devem desperdiçar energias a discutir decisões tomadas ao acaso ou na sequência de qualquer capricho inadequado.

Após a acção, se for detectado qualquer pormenor indesejado, devem ser bem analisadas as causas do erro e registá-las a fim de não mais se repetir o mau procedimento cometido e deve-se difundir pelos elementos da equipa a informação que contribua para melhorar as suas competências. Errar é humano mas a repetição de um erro constitui uma falha imperdoável. E, em vez de agredir o autor de um erro, deve-se ensinar o procedimento correcto para que erros semelhantes não voltem a ocorrer na mesma equipa.

Ao escrever estas palavras, penso que a preocupação de lutar contra as alterações climáticas sem querer meditar sobre os efeitos provocados pela poluição produzida pelas inúmeras e variadas causas das diversas epidemias ocorridas desde o início do século passado foi uma falha, por estas terem acontecido em períodos em que as tecnologias ocasionadoras de maior nível de poluição electromagnética tiveram maior projecção. Na época actual, as alterações climáticas, que coincidem com a pandemia do covid-19, podem ser reacção natural ao desenvolvimento de variados sistemas de automatismos que usam sensores e radares permanentemente em funcionamento. Há muitas tecnologias no sector. Por exemplo, um automóvel moderno dispõe do GPS e de vários sensores que alertam o condutor da proximidade de algo estranho com que o carro pode chocar numa manobra ou num desvio de rota. Também os sistemas de automatismo estão difundidos por muitos movimentos de fecho e abertura de portas, de luzes que acendem e apagam espontaneamente, etc, etc, e são produtores de poluição electrónica. E a Cintura de Van Allen, que vigia o sistema solar, está atenta às alterações da qualidade do espaço e reage.

Como uma radiação electromagnética é nociva à vida, saibamos que qualquer parte do nosso corpo, está a ser atingido, em permanência por biliões de radiações emitidas em qualquer parte do mundo. Isso explica que um telemóvel recebe uma chamada vinda de qualquer lugar do planeta, chamada que foi emitida em todas as direcções por o emissor não saber a localização do destinatário.  E essa emissão passou por inúmeros retransmissores que poluem cegamente todo o espaço que nos envolve. A vida humana, animal e vegetal está a sofrer esses efeitos maléficos e já há cientistas que têm dúvidas sobre a duração previsível da vida actual no Planeta.

 E não se podem esperar milagres para evitar os efeitos de tais erros humanos. Deus não faz milagres, porque não vai alterar as leis e regras que criou para o funcionamento da Natureza. Deu-nos conselhos e mandamentos para termos um comportamento mais racional, consciente e de respeito pela Natureza. Se não cumprirmos esses deveres temos de suportar as consequências. A religião quer que os seus crentes sejam responsáveis e essa lógica justifica a pena do inferno. Cada um terá na sua vida os efeitos que o seu comportamento causou. Não podemos culpar os efeitos, mas cuidar do devido tratamento das causas, em tudo na vida.

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sábado, 12 de fevereiro de 2022

A PAZ EXIGE RESPEITO E PONDERAÇÃO

A paz é benéfica todos, mas exige respeito e ponderação

(Public em DIABO nº 2354 de 11-02-2022, pág 16. Por António João Soares)

A paz constitui uma situação benéfica, mas exige de ambas as partes muita prudência, respeito pelos outros e ausências de atitudes de ambição que criem receios que levem os vizinhos a temer perigo para a sua segurança. Se entre as pessoas deve haver serenidade que se possa interpretar como compreender e perdoar, entre os estados deve haver a prudência de respeitar os direitos dos vizinhos e, à mínima suspeita de má intenção, dialogar quer directamente quer com ajuda de terceiros, a fim de evitar que haja ostentação de força perante o vizinho que o leve a sentir-se ameaçado e se prepare para reagir com violência, mostrando que não tem medo.

Quando não se recorre ao diálogo e se criam manifestações de força e de tensão, pode correr-se o risco de um pequeno gesto ser interpretado como demasiado agressivo e se inicie um confronto que, depois de iniciado, será difícil de parar e de se restabelecer a paz. E nos tempos actuais em que o uso de armas sofisticadas está muito generalizado, há que evitar um gesto que seja mal interpretado e que cause uma III Guerra Mundial com danos humanos e materiais de grande gravidade.

No caso entre a Rússia e a Ucrânia a essência vai muito além destes dois estados, pois vários elementos da NATO, embora não se sintam com força para aconselhar o diálogo, estão a pressionar os EUA a enviar tropas para o Leste da Europa, como o Reino Unido e o Canadá. Se isso tem apenas a intenção de querer convencer a Rússia a desistir da tensão contra a Ucrânia, pode vir a dar origem a um acto interpretado como de agressão que dê lugar a resposta de força seguido de consequências dramáticas, como tem acontecido com muitos conflitos. A paz exige respeito, com prudência sem medo, sem reacções de ostentação de força de resultados imprevisíveis.

Mas nem todos os governantes possuem propensão para o diálogo construtivo da harmonia e da boa convivência que conduza os outros à compreensão de boas soluções sem se sentirem diminuídos ou derrotados. As hesitações levam muitos a anunciar que retiram as suas tropas de situações que são interpretadas como ameaçadoras mas que, poucos dias depois, as mantêm ou reforçam, com os resultados negativos habituais. Está entranhado o vício de, em vez do diálogo, usarem a ostentação de gestos ameaçadores mais violentos do que o do lado oposto, o que tem o grave risco de passar da violência inicial, apenas simbólica, para outras mais tenebrosas que convidam a resposta dura que pode ser o início de conflito armado

Chegados a tal ponto, pode entrar-se numa catástrofe sangrenta como aconteceu em vários casos.

Há tantas movimentações e mudanças sociais, que seria bom que se desenvolvesse o gosto de uma convivência pacífica de bom relacionamento, com ponderação evitando conflitos de violência, procurando soluções de bom entendimento logo que as dúvidas surjam e impedindo o seu agravamento.

Se se luta contra as alterações climáticas, deve com mais razão, desenvolver-se uma ética ou moral de bom entendimento a nível internacional que resolva os pequenos desentendimentos antes de se tornarem geradores de perdas de vidas e de altos custos financeiros que vão afectar as economias das pessoas. Para se chegar a tal entendimento deve começar-se pelas relações desportivas e outras actividades transnacionais.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

MEREÇAMOS O APOIO DA NATUREZA !

Mereçamos o apoio da Natureza !

(Public em DIABO nº 2353 de 04-03-2022, pág 16, por António João Soares)

 A principal causa da pandemia é o resultado da falta de respeito pelo ambiente e pela Natureza, nomeadamente quanto ao aspecto menos visível e mais descuidado da exagerada poluição que os humanos têm enviado para o espaço, principalmente constituída por radiações electromagnéticas, originada pela evolução acelerada do uso da electricidade e da electrónica com imensos automatismos que usam muitos sistemas a funcionar com radiações electromagnéticas, geralmente permanentes.

E a política mundial, ao dizer que luta contra as alterações climáticas, não quer referir essa causa para não ter de parar a sua utilização, do que resultaria o encerramento de muitas empresas e aplicações, sem as quais a actividade vital teria de proceder a muitas mudanças com cortes nas suas economias actuais. Mas, a manter-se esta loucura, a humanidade terá poucas décadas de existência. 

Por exemplo, um automóvel moderno, além dos muitos automatismos que os modelos anteriores tinham, dispõe agora do GPS e de vários radares laterais para, ao fazer manobras, evitar bater em obstáculos que terá de qualquer lado. Estes sistemas emitem permanentemente radiações.

Hoje cada ponto do nosso corpo é permanentemente atingido por milhões de milhões de radiações electromagnéticas. Isso, além de agredir a saúde,  envenena a atmosfera, e o fiscal da Natureza, a Cintura de Van Allen, dá o alerta para se travar tal veneno. Desde a I Guerra Mundial que esse conjunto de astros vigilantes desencadeia epidemias e, agora, a actual pandemia. Cada epidemia sofrida nestes tempos teve as suas causas em aumentos ou perturbações do magnetismo do ar devidas a mudanças das tecnologias.

E ninguém levanta a bandeira para chamar a atenção dos responsáveis para tomarem medidas eficazes e coerentes com as condições da Natureza em que nos encontramos. Mas hoje está na moda o «politicamente correcto» e a estupidificação do povo para não fazer ondas e para deixar os donos do dinheiro ter lucros, sem olhar na sua periferia para o espaço que devemos respeitar.

Mas, se não despertarem e não deixarem despertar o povo, dentro em breve começa a ser visível a extinção da vida no Planeta. Tenho repetido estes alertas e até já dediquei ao tema vários artigos no DIABO. Não é útil ter pavor, mas é indispensável sermos ponderados e agirmos por forma a não comprometer o equilíbrio da Natureza e evitar as reacções desta, como castigos aos ataques que lhe são feitos de forma continuada. O povo, na sua carência de informação científica, não se apercebe senão daquilo que lhe salta aos olhos, mas os cientistas e as pessoas com instrução, têm obrigação de tudo fazer a fim de não lesarem os equilíbrios naturais, para não gerarem reacções do espaço, de efeitos catastróficos, como os que agora estão identificados como pandemia e como as alterações climáticas. A Natureza é invencível e reage aos ataques que lhe são dirigidos, mesmo que não nos apercebamos da sua existência.

O aparecimento desta espécie humana veio substituir outras sem tanto poder inventivo, mas desenvolveu a sua vida num progresso rápido e sem cuidado nos seus efeitos naturais. A Natureza está a ressentir-se dos maus tratos destes locatários e pode ver que a única solução será o seu despejo e a substituição por outros seres mais respeitosos da sua área de vida. E que não se aproveitem das invenções dos seus antecessores e criem sistemas de vida respeitadores do ambiente. Conseguiremos evitar a mudança?

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