sexta-feira, 4 de agosto de 2023

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS COMO AS EVITAR!

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS COMO AS EVITAR!

(Public em O DIABO nº 2431 de 04-08-2023, pág 16. Por António João Soares)

Já passaram alguns anos desde que surgiu o recente medo das alterações climáticas e se começou por acusar os combustíveis minerais e se pretender acabar com os meios de transporte movidos por gasolina e gasóleo, encerrar indústrias com fábricas lançadoras de fumos por altas chaminés e odiar o carbono e tudo o que seja apoiado por ele. Foram efectuadas reuniões frequentes com «sábios» que iam gastar o dinheiro de contribuintes com o pretexto de evitar as previstas alterações climáticas de que o povo estava com medo.

Mas tais alterações, indiferentes a tais engenhosidades e à redução do consumo de gasolina e de gasóleo, avançaram e a temperatura mundial e as chuvas torrenciais, não só, não pararam como, pelo contrário, aumentaram, como é frequentemente anunciado. Em que erraram esses sábios? Que conhecimento têm do funcionamento da Natureza? Agora, há quem afirme que a Natureza tem muita força e que reage rigorosamente à poluição atmosférica astral. E há, por isso, quem afirme que o mais grave factor de tal poluição não resulta dos fumos dos escapes dos automóveis nem dos fumos das chaminés que têm um efeito muito local, mas sim das radiações electromagnéticas que têm um alcance incalculável e que têm sofrido uma divulgação tão forte que estamos a ser atingidos por elas em quantidade extraordinária, na forma de transmissões de mensagens ou de automatismos que detectam a nossa presença a cada momento.

Já me referi ao desenvolvimento de tecnologias assentes na evolução da utilização da informática que se tornaram úteis e atraentes e que vão ser multiplicadas pela I.A. (Inteligência Artificial).  A Natureza funciona com regras que o ser humano não pode alterar e deve adaptar o seu comportamento às exigências ambientais. Como reagirão os «sábios» que lutam contra as alterações climáticas, para reduzir tal poluição que parece estar a causar muito dano à Natureza?

Para evitar graves alterações climáticas haverá certamente que modificar muitas tecnologias que recentemente entraram em funcionamento e que são sinal elogioso da evolução humana. Mas tais alterações irão colidir com muitos interesses a todos os níveis sociais e, por isso, exigirão extremo cuidado e ponderação.

Para não privar a burocracia, a economia e os benefícios dos recentes hábitos de trabalho e de produção é indispensável procurar tecnologias mais adequadas às actuais necessidades, sem terem de enfrentar os inconvenientes que hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou seca que destrói todo o ser vegetal ou a chuva e as inundações que afogam tudo o que é vida, provocam derrocadas e deslizamentos de terras, com perigo para as pessoas, principalmente as mais idosas, ou deficientes. Há que criar de novas tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século passado, sem nos privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados. Essas inovações serão indispensáveis para que seja possível que a humanidade possa suportar as variações climáticas que a Natureza nos continuar a impor.

Estamos perante uma boa oportunidade de as gerações jovens se deixarem de iniciativas fantasiosas que nada resolvem e não conduzirão a um futuro realista e progressivo para uma vida melhor. Será mais útil e interessante que se unam na pesquisa de soluções inovadoras e construtivas que enfrentem as condições naturais e vigentes, que permitam continuar na procura de um futuro realizável em acordo com as exigências da Natureza.

O exemplo da Greta sueca é bom para o primeiro passo, mas depois devem ser bem ponderados os efeitos quanto aos condicionamentos impostos pela Natureza. Não sejam como os teóricos que têm prometido o combate às alterações climáticas mas nada de positivo conseguiram a não ser as viagens para reuniões de que não mostram qualquer resultado.


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sexta-feira, 28 de julho de 2023

O RESPEITO PELA VIDA, NOSSA E DOS OUTROS, NUNCA É DEMAIS

(Public em O DIABO nº 2430 de 28-07-2023, pág 16. Por António João Soares)


 Há alguns anos surgiram muitos livros intitulados «conversas com Deus», e num deles à pergunta se fazia milagres a resposta de Deus foi: Um milagre seria uma falta de respeito às leis da Natureza que eu procuro ser perfeita. E o ser humano deve sentir-se responsável pelos seus actos e aceitar as consequências dos seus erros. Mas, há dias, vi na Internet um vídeo de uma pessoa que se comportava na via pública em autêntico desrespeito pela circulação dos meios de transporte, e, por acaso, não foi atropelada. Esse vídeo, aparentemente feito por uma organização religiosa, tinha um título «antes de sair de casa reze». Porém, rezar não faz mal e se for com o destino de melhorar o comportamento social, pode ser útil.

Mas o que é realmente útil é a doutrinação de um perfeito comportamento social, com o respeito de todos os deveres para com o próprio, e para com os outros por forma a vivermos em perfeita harmonia social e em paz. Se há acidentes com resultados mais ou menos dolorosos ou até trágicos, depende do acaso e dos pormenores como ocorreu. Para as pessoas não serem tragicamente mortas, será preferível que, em vez de serem aconselhadas a rezar antes de sair de casa, sejam instruídas na forma como devem comportar-se e nas medidas preventivas a tomar para não sofrer acidentes nem os provocar em prejuízo dos outros.

Neste aspecto, merece destaque a profunda preocupação de Guterres sobre a situação no Darfur, território situado na parte leste do Sudão com fronteira para o Chade onde a população está a ser vítima de actos de extrema violência num ambiente impressionante de clima de revolta civil. Da parte do mesmo político saiu um gesto muito positivo de apoio à criação de uma «agência internacional para supervisionar a IA (a recente Inteligência Artificial), uma inovação que tanto pode trazer muito benefício para a modernização da humanidade, como pode trazer a destruição da vida humana, se não for bem aplicada, sendo comparada à arma nuclear. Por isso deve ser muito bem controlada pelos poderes nacionais e internacionais.

A fé religiosa constitui um factor muito importante para estimular a formação do comportamento correcto, humano e social mas nem sempre supera os erros praticados.

Embora precise de ser bem interpretado, o Papa disse «estamos a andar para trás com o surgimento de nacionalismos fechados». Estas palavras levam a pensarmos seriamente que os governos devem encarar correctamente as realidades dos seus países, com verdade, abertura, respeito pelos direitos humanitários e sentido de cooperação, planeamento e supervisão, a fim de construir um futuro mais prometedor de maior felicidade dos seus cidadãos.

Devem ter presente que quem não honra o passado não merece ter futuro, devem procurar defender-se de ideologias estranhas aos superiores interesses nacionais e estar conscientes dos casos de manipulação malévola e não os deixar sobrepor-se aos que merecem ser tratados com honestidade e respeito, para não provocar a fragilidade da democracia. Não se pode construir o futuro num amontoado de mentiras. E é fundamental dominar a arte de dirigir e orientar os povos na direcção da paz, da ordem e do progresso. Para isso, deve haver decoro e princípios morais e qualidades de lealdade e de mérito. Para esse efeito tem muita utilidade a meditação sobre os ensinamentos. Não me refiro à recitação em voz alta de orações religiosas, que muitos fiéis praticam sem pensar no significado dos termos da oração, mas à meditação da mensagem que esta traduz.

Estar com Deus é cumprir os seus conselhos que contribuem para a paz mundial e para a boa harmonia entre as pessoas para se comportarem como bons irmãos.

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sexta-feira, 21 de julho de 2023

A IMIGRAÇÃO OU A DEFESA DO INTERESSE NACIONAL

(Public em O DIABO nº 2429 de 21-07-2023, pág 16. Por António João Soares)

Tenho encontrado muitos escritos com opiniões contraditórias e a actual situação em França constitui um alerta para um problema que deve ser bem ponderado para evitar o falso humanismo que possa acarretar consequências incontroláveis. Pessoalmente, tenho dois filhos que se encontram na América onde completaram os cursos à custa do esforço paterno, casaram e deram-me quatro netos todos já com formação universitária, um dos filhos é catedrático e outro que desistiu de o ser porque nas variantes da preparação não quis abandonar a esposa e os filhos, ela que não quis largar o emprego e os filhos que estavam bem ambientados no colégio que não convinha interromperem. A desistência da carreira e a competência que possuía deu-lhe acesso a um vencimento de luxo. Nenhum deles foi mendigar uma situação migrante e souberam terminar os seus estudos com muito êxito, integraram-se devidamente na sociedade local e têm trabalhado adequadamente para o desenvolvimento da vida nacional. 

Mas, normalmente, os imigrantes que chegam em quantidade à Europa não trazem preparação, capacidade para se integrarem na sociedade em que entraram, nem vontade em ganhar a vida sem recorrer à exploração mendicante da sociedade que os acolhe. Para pior, exigem apoios injustificados que não estão disponíveis para as classes mais carentes da sociedade local. Chega-se ao exagero de, em França, oriundos do Médio Oriente, sem respeito por religião diferente da sua, têm invadido as ruas de várias cidades com a fúria de destruir tudo quanto possam. Não é colonialismo mas sim uma selvageria sem o mínimo respeito pelo alheio e sem hipótese de isso lhes dar respeito a serem acolhidos como imigrantes civilizados.

Existem na Europa alguns teóricos políticos mentalmente condicionados por um falso humanismo desregrado, desta vez no âmbito que tem permitido que pessoas com outras culturas, outra religião, outras visões do mundo e da sociedade, outros costumes, outras tradições completamente diferentes da europeia, viessem para o seu Estado, sem qualquer enquadramento real ou cultural, sem ética ou o mínimo respeito pelas pessoas locais e as suas tradições. E sem a mínima vontade de se inserirem nas condições locais de trabalho com intenção de criarem capacidade própria de sobrevivência.

À forma como se deu a sua entrada em alguns Estados pode chamar-se de «falso humanismo» porque estavam a ser deixados entrar sem autorização legal, sem garantia de trabalho e remuneração, sem meios de subsistência e, sobretudo, sem nenhuma vontade de se integrarem na sociedade local. Sem vontade visível de obedecer às leis locais, sem vontade nenhuma de respeitarem os costumes, a cultura e as tradições vigentes, numa palavra, sem vontade de ajudarem a construir uma Nação melhor e de se integrarem nessa sociedade. Pelo contrário, entravam e continuam a entrar, com a vontade de submeterem o Estado e os seus cidadãos, aos seus próprios costumes, à sua religião, às suas leis. Para esse objetivo, estão a destruir valores históricos e artísticos de forma selvagem e violenta.

Perante este cenário, não será fácil encontrar uma solução para normalizar o acolhimento de imigrantes, porque o falso humanismo está condicionado por pessoas sem cérebro evoluído e sem verdadeiro patriotismo que lhes permita tomar uma posição correcta sobre a imigração humanitária e sobre os reais interesses nacionais. E vários governantes não têm coragem para se opor aos falsos humanistas, porque estes apresentam argumentos de uma forma que os assusta com perda de votos em eleições futuras. Infelizmente há políticos para quem os interesses nacionais nem sempre valerão o risco de uma pequena perda de votos perante opiniões de falsos humanistas com palavras sonantes. 

Esperemos que os nossos governantes saibam acolher imigrantes que tragam algo de útil para eles e que possa também ter vantagem para o futuro dos nossos cidadãos, sem lhes alterar a sua actual existência e convivência harmoniosa.


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sexta-feira, 14 de julho de 2023

A SEGURANÇA EXIGE MAIS SENSIBILIDADE E RESPONSABILIDADE DOS GOVERNANTES

(Public em O DIABO nº 2428 de 14-07-2023, pág 16. Por António João Soares)

Depois do tiroteio numa escola primária no Texas em que morreram 19 alunos, todos menores, e duas professoras, soube-se que nos EUA, desde o início do ano, houve mais de 17 mil mortes provocadas por armas de fogo. E este trágico fenómeno não tem acontecido apenas nesse país, pelo que exige ser devidamente analisado, para evitar a insegurança das pessoas. O fabrico de armas mortíferas e a sua venda devem ser devidamente controlados, para se evitar estes casos lamentáveis que vitimam pessoas completamente inocentes, como foi o caso desta escola e criam comportamentos sociais indesejáveis, perigosos e que influenciam da pior forma a falta de confiança das pessoas na civilização em que vivem.

A humanidade não deve ter medo apenas das armas nucleares, deve estar defendida de outros objectos fatais que são fabricados e vendidos, sem sentido de responsabilidade, sem controlo nem fiscalização, apenas com a ganância do lucro e ambição do dinheiro. A vida está cada vez mais ameaçada por actividades aparentemente inofensivas, mas realmente muito perigosas e sem uma utilidade totalmente explícita e justificada. É indispensável que a educação seja devidamente cuidada a fim de tais materiais não serem utilizados com finalidade de causar danos físicos, além de mentais, nas pessoas, sendo irremediavelmente lesivos na convivência pacífica em que é desejável viver. 

A segurança e a vida devem exigir máximo cuidado de cada pessoa, mas há perigos que ninguém pode prever e é difícil tomar as melhores medidas para os evitar. Para isso cabe à autoridade e responsabilidade dos serviços públicos, quer militares quer das forças de segurança e das autarquias sob a dependência do Governo, controlar o fabrico e a utilização de armas de fogo e ferramentas cortantes que possam ser utilizadas como instrumento de agressão. É certo que estas ferramentas não obedecem a vulgares sistemas de controlo e eficaz observação, mas isso exige uma boa preparação mental e de educação a fim de se evitar a sua utilização no pior sentido.

Essa preparação mental exige a boa vontade e o esforço geral de empresas e qualquer tipo de serviços públicos ou privados que devem insistir com o seu pessoal neste cuidado preventivo que depende de cada pessoa e que deve ser divulgado cuidadosamente a fim de a humanidade não se deixar arrastar por essa moléstia de que todos poderão vir a sofrer. Se o mundo continuar a deixar-se arrastar por tais fraquezas de má ética, a humanidade será arrastada para uma crise que poderá ser fatal para a indispensável harmonia social.

Enfim, é preciso desde a infância mentalizar as pessoas para evitar riscos da saúde e da vida, própria e dos outros e, quando se aperceberem de que está a surgir uma situação perigosa, devem informar alguém que avise uma autoridade capaz de intervir para evitar perigo para a saúde ou a vida de pessoas ou, no mínimo se sentirem essa possibilidade, aconselhar o potencial malfeitor a ter calma e pousar o objecto perigoso. Mas tais tipos diabólicos raramente têm serenidade para aceitar um tal conselho.

Porém, a geral degradação da violência doméstica, os crimes praticados por jovens e até por políticos, a corrupção, etc, mostra que pouco se pode esperar de governantes que vivem dominados pela ambição, visando o enriquecimento pessoal e a vitória em próximas eleições, desprezando situações reais que exigem especial cuidado para os verdadeiros interesses nacionais de que faz parte convivência harmoniosa da população, não permite ser optimista do futuro da humanidade em geral.

É preciso dar um grande passo em frente e este deve ser iniciado pelas pessoas mais válidas, e com voz audível, debatendo publicamente a necessidade de melhorar os comportamentos para benefício de todos os humanos. E as escolas devem ser os pontos de partida. A Justiça também deve ser bem utilizada para punir todas as faltas, desde as menores. 

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sexta-feira, 7 de julho de 2023

A SAÚDE DEPENDE MUITO DA ALIMENTAÇÃO

(Public em O DIABO nº 2427 de 07-07-2023, pág 16, por António João Soares)

Aquilo que comemos e bebemos tem muito efeito no funcionamento geral do nosso organismo, pelo que devemos ter muito cuidado com o que ingerimos, quer nas refeições em que devemos obter energia para viver, quer nas festas de família e de amigos em que não devemos deixar-nos enganar com coisas agradáveis ao paladar, mas que podem prejudicar o nosso funcionamento orgânico, principalmente se tomadas repetidamente, com frequência.

Não foi por acaso que, há mais de meia dúzia de anos, criei o blog «Saúde e Alimentação» onde tenho inserido muito daquilo que tenho aprendido com as leituras de diversas publicações de que se destaca «Lifestyle» que conheci através do «jornal Notícias ao Minuto» que consulto diariamente através da Internet, e que difunde dados muito úteis para a saúde com base em produtos naturais e em regras já fora de uso medicinal e que ainda são respeitadas pelos serviços de Saúde orientais. Isto faz compreender o funcionamento actual da nossa medicina que não está a funcionar para evitar e curar doenças, mas sim para os servidores do Serviço Nacional de Saúde seguirem a regra de «manter o cliente», o que significa que não querem evitar que morra ou se cure, mas que a doença se torne crónica para se manter lucrativa. E, assim, um médico vulgar não dialoga com o doente a fim de compreender o tratamento e de colaborar para o seu restabelecimento. Diz-lhe que precisa de fazer análises e exames para depois, perante a mínima debilidade encontrada que serve de pretexto para a medicação a tomar e fazer novos exames. E, neste ritmo, qualquer doença se torna justificação para uma rentabilidade permanente, para o médico e os seus amigos analistas, especialistas dos diversos exames e farmacêuticos que retribuem com gentilezas compensatórias.

A revista «Lifestyle» não entra neste jogo

Ainda há poucos dias publicou dois artigos com muito interesse para os leitores que pretendem não se tornar escravos desta nova regra da actual medicina e não ser ferramentas financeiras do médico. Um dos artigos ensina o que deve ser evitado na alimentação para «diminuir o risco de doenças cardíacas»: evitar o excesso de sódio (sal) e não abusar de gorduras nem de carbohidratos refinados e de açúcar O outro artigo ensina quais os alimentos convenientes para «proteger a saúde dos olhos»; são 12 alimentos naturais que estão ao alcance de qualquer pessoa: cenouras, bróculos, salmão, sementes de girassol, kiwis, ameijoas, espinafres, ovos, amêndoas, iogurtes, laranjas e morangos.

 É curioso que, recentemente, saíram do mercado medicamentos, como a tintura de iodo e o mercuro-cromo, que permitiam a qualquer pessoa tratar de pequenos ferimentos sem necessidade de recorrer a enfermeiros ou médicos, sem ter de fazer ecografias, radiografias, etc. que depois servem de pretexto para outros exames e o doente fica preso à regra atrás referida de «manter o cliente».

Tudo isto me torna feliz por ter criado o blog «Saúde e Alimentação», o qual tem muitos visitantes, diariamente, nacionais e estrangeiros. Os seus visitantes são muitas vezes mais numerosos do que o conjunto dos outros cinco blogs, no registo diário, a que tenho sido fiel, apesar de passar muitos dias de intervalo entre as inserções de artigos. No mês de maio os seis blogs tiveram 22.035 visitas, sendo para a Saúde e Alimentação as 8.946 e as restantes distribuídas pelos outros 5 blogs. E vários visitantes na procura de dicas sobre aspectos com mais interesse para a saúde têm sido estrangeiros, ou portugueses lá residentes, como se vê pela origem de muitos comentários.

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DEVE MERECER CUIDADO SEMELHANTE AO DAS ARMAS NUCLEARES

 (Public em O DIABO nº 2426 de 30-06-2023, pág 16, por António João Soares)

A IA constou no meu artigo de 19-05-2023 e, logo aí, alertei para os perigos que ela pode trazer se a sua utilização não for devidamente controlada e fiscalizada.

Agora, que tal inovação já cresceu de forma espantosa, a sua utilização na UE passa a ser regulada pela Lei da IA, a primeira lei abrangente do mundo sobre a Inteligência Artificial. A União Europeia (UE) pretende regulamentar a IA por forma a garantir melhores condições para o desenvolvimento e a utilização desta tecnologia inovadora. Com efeito a IA pode trazer muitos benefícios, melhorando os cuidados de saúde, tornando os transportes mais seguros e mais limpos, o fabrico mais eficiente e a energia mais barata e mais sustentável. Para começar, a EU, no seu primeiro quadro regulamentar para a IA, propõe que os sistemas de IA, que podem ser utilizados em diferentes situações, sejam analisados e classificados de acordo com o risco que representam para os utilizadores. Os diferentes níveis de risco implicarão regulamentação adequada a esses riscos, com medidas preventivas para evitar catástrofes. Estas regras, uma vez aprovadas, serão as primeiras do mundo sobre a IA, e estão a ser objecto de cuidados ajustados aos condicionalismos considerados reais.

 Mas, com a passagem do tempo, precisam de ser ajustadas, dado que esta inovação, sendo nova e muito específica, vai obtendo aspectos concretos e pouco previsíveis. Na elaboração e na permanente actualização das regras deve haver prioridade para garantir que os sistemas de IA utilizados na UE sejam seguros, transparentes, rastreáveis, não discriminatórios e respeitadores do ambiente. Os sistemas de IA devem ser supervisionados por pessoas, em vez de serem automatizados, a fim de se evitar resultados prejudiciais. Mesmo nos casos em que os riscos sejam considerados mínimos, devem ser devidamente avaliados com rigor.

Eis alguns aspectos que, logo de início, devem ser olhados com muito cuidado:

Os perigos da criptomoeda e as vantagens da legislação da UE,
Luta contra a cibercriminalidade: explicação da nova legislação da UE em matéria de cibersegurança,
Aumentar a partilha de dados na UE: quais são os benefícios?
Lei dos Mercados Digitais e Lei dos Serviços Digitais da UE,
Cinco formas de o Parlamento Europeu proteger os jogadores de vídeo em linha.

Os sistemas de IA de risco inaceitável são sistemas considerados uma ameaça para as pessoas e serão proibidos. Estes sistemas incluem:

- manipulação cognitivo-comportamental de pessoas ou grupos vulneráveis específicos: por exemplo, brinquedos ativados por voz que incentivam comportamentos perigosos nas crianças,

- pontuação social: classificação de pessoas com base no comportamento, estatuto socioeconómico, características pessoais.

- sistemas de identificação biométrica em tempo real e à distância, como o reconhecimento facial.

Podem ser permitidas algumas exceções, para efeitos do funcionamento da Justiça ou das Forças de Segurança Pública. 

A utilização da IA encontra-se em estudo cuidadoso e é esperado que, em breve, terão início as conversações com os países da UE no Conselho sobre a forma final da lei, com o objectivo de se chegar a um acordo até ao final deste ano. Realmente, Inteligência Artificial está a ser considerada de tal maneira carente de cuidados preventivos que pode ser encarada com consequências semelhantes às do mau uso das armas nucleares.

Oxalá que, os políticos sejam sensatos perante este assunto e usem da máxima prudência na elaboração da regulamentação do uso desta nova arma, na fiscalização da sua utilização, sem fugas à verdade, à transparência, ao respeito pelos direitos individuais e à intenção de contribuírem para um futuro mais risonho seguro para toda a humanidade, sem corrupção nem favores partidários.

 


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sexta-feira, 23 de junho de 2023

PORTUGAL NÃO DEVE PENSAR VIVER DO TURISMO

(Public em DIABO nº 2425 de 23-06-2023. pág 16, por António João Soares)


Há dias vi uma notícia que afirma que a nossa vida nacional está dependente da boa evolução do turismo. Mas a realidade mostra que, se a nossa política assentar nesta esperança de futuro, isso representa uma pobreza irremediável, pelo desprezo do desenvolvimento da nossa indústria e da nossa agricultura e, consequentemente, da redução das exportações. O turismo não dá força aos países onde se dirige e não resulta do desenvolvimento das suas populações, sendo apenas uma confirmação de que esses locais foram, em tempos idos, objecto de grande desenvolvimento com grandes construções e criação de belas obras de arte.

Para haver desenvolvimento e se criar valor nacional e boa qualidade de vida é preciso inovar na indústria e na agricultura, criando riqueza nacional. Mas para a economia evoluir é preciso uma acção bem planeada com bases de sustentação e continuidade.

Uma ideia muito repetida, por Henrique Neto que foi candidato a PR, ao lado do Marcelo, e foi pena não ter ganho, mas os seus escritos têm cada vez maior interesse e, sobre este assunto, tem insistido nas anteriores decisões erradas na ferrovia com a teimosia de ser mantida a bitola ibérica para evitar a concorrência internacional e de que tem resultado a manutenção do País numa ilha ferroviária, sujeita a Espanha, que impede a boa circulação de mercadorias importadas e exportadas e estando a dificultar o desenvolvimento da nossa indústria, por não facilitar a instalação de empresas modernas, por empresários internacionais.

Com esta ferrovia a maior parte das nossas exportações, para não ser transferida de comboio que muda várias vezes durante o percurso, faz-se em camiões que ficam mais custosos e demorados do que se fossem em veículos transportados em carruagens de comboio, da rede europeia, e descessem na estação mais próxima para irem descarregar no ponto desejado pelo cliente

Mas soluções como esta só lembram a homens experientes nas realidades da vida dos negócios e só se os com essa ilusão até porque o turismo está sujeito a males inesperados que surgem na sequência de qualquer notícia desagradável para as respectivas empresas que, de repente, alteram os seus destinos habituais e mudam para outras áreas geográficas.

O mundo está em mudança permanente e a evolução precisa de uma séria preparação e inovação e os criadores das inovações industriais não deixam de aproveitar ideias criativas e estão prontos em as aplicar em qualquer ponto onde sejam rentáveis. Devemos encorajar os nossos jovens a aproveitar qualquer oportunidade que lhes surja para criar algo de novo e, perante uma inovação que mostre valor muito positivo deve ser logo impulsionada para que a actividade industrial dê um forte passo em frente.     

O avanço de um país não surge por acaso e é conveniente que os nossos jovens sintam a vantagem da inovação positiva e que estejam atentos á espera de encontrar o alvo para as suas descobertas. No entanto, nem tudo tem de ser inteiramente novo, pois, muitas vezes, grandes êxitos surgem em melhorias significativas de processos já com alguma maturidade e que os transformam em inovações muito apreciadas.

Convençamos os nossos industriais a estimular o seu pessoal com vista à inovação e a vencer, ultrapassando o actual êxito relativo do turismo.

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sexta-feira, 16 de junho de 2023

DIA DO AMBIENTE E ALTERAÇÕES CLMÁTICAS

(Public em DIABO nº 2424 de 16-06-2023. pág 16, por António João Soares)

No Dia do Ambiente, o título de um artigo de jornal dizia que «Portugal diminuiu a emissão mas falhou nos resíduos». Isto deve ter sido escrito por alguém que sabe pouco do ambiente e se limita ao politicamente correcto e não sabe ou acha que não convém saber que o ambiente depende de reacções climáticas decididas, automática e naturalmente, pelo grau de poluição sentida pela atmosfera exterior onde são tomadas tais decisões. E, a esse nível da atmosfera espacial, a poluição mais grave não é a produzida pelo fumo dos escapes dos carros ou das chaminés, mas sim pelas radiações electromagnéticas que, nos tempos recentes têm aumentado em quantidade incontrolável.

Os sistemas de automatismo estão exageradamente multiplicados, O número de radares nas ruas das cidades e nas estradas cresceu de forma assustadora; os automóveis, que não tinham radar, passaram a ter meia dúzia para evitar choques frontais ou laterais quando fazem qualquer manobra; há muitas portas que se abrem com a simples aproximação de uma pessoa que pretenda passar; e os comandos à distância são inúmeros. Os telemóveis têm uma utilização que era imprevisível atá há poucos anos e quando fazem uma chamada emitem em todas as direcções, mesmo que o destinatário se encontre ali ao lado. Os corredores de edifícios públicos, principalmente por razões de segurança, são todos apoiados por sensores para variados fins de segurança, que estão em funcionamento permanente. Tudo isto causa uma emissão incalculável de radiações electromagnéticas que afectam as alterações climáticas. Os «sábios» que se reúnem para combater estas alterações não costumam referir estas causas e preocupam-se com os efeitos muito simples dos combustíveis de carbono. E nem quero crer que seja por ignorância, mas realmente se alguém pensar em reduzir a produção das radiações é condenada porque destrói a qualidade de vida de muitos industriais e não será fácil manter a actividade actual sem o recurso à informática e aos sistemas automáticos que emitem, continuamente as radiações que são altamente poluentes da alta atmosfera, onde são geradas as alterações que alteram o funcionamento da vida em todo o planeta.

E actualmente, com a criação da Inteligência Artificial (I.A.), a situação ficará mais complexa.

Recordei-me do artigo publicado em 03 de Março que terminava com o apelo para se preparar a solução para a sociedade se prevenir procurando a melhor forma de reagir a esta evolução por com vista a garantir um futuro mais seguro e mais vantajoso para a felicidade da humanidade. Será conveniente procurar tecnologias mais adequadas às actuais necessidades, sem terem de enfrentar as dificuldades que hoje ameaçam como as alterações brutais de temperatura, ou o excesso de seca que destrói todo o ser vegetal ou a chuva demasiado abundante com inundações que afogam tudo o que é vida, provocam derrocadas e deslizamento de terras, com perigo para as pessoas, principalmente as mais idosas, ou deficientes.

É imprescindível que se procurem novas tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século passado, sem nos privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados. A vida não pára e não podemos teimar a lutar contra as mudanças que vão ser indispensáveis para a humanidade se manter viva e a agir para o seu desenvolvimento com progresso. Há que evitar a eliminação da raça humana e da vida animal e vegetal na superfície do planeta. As inovações que forem adoptadas devem ser bem pensadas e experimentadas a fim de ser evitado o mais grave perigo. Oxalá que haja bom senso e não sejamos destruídos pelas alterações climáticas. A Natureza funciona com regras que o ser humano não pode alterar e deve adaptar o seu comportamento às exigências ambientais.


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segunda-feira, 12 de junho de 2023

IDIOMA PORTUGÊS VÍTIMA DE FALSOS «SÁBIOS»

 (Public em DIABO nº 2423 de 09-06-2023. pág 16, por António João Soares) 

Recebi no dia 27, um email que focava a imposição de uma nova ortografia estranha e que demonstra a má ousadia de pessoas que desprezam a ortografia actual, a qual assenta em raízes bem fortes e já com séculos de respeito pelos nacionais, mesmo os pouco letrados.

 

Parece que a iniciativa partiu de D. Pilar del Rio que, pelo facto de ter estado casada com o nosso escritor José Saramago, se acha com o direito, talvez como outros atrevidos «estrangeiros», de vir dar ordens no modo como se fala e escreve o já muito antigo idioma «português». Já não chegavam os próprios degenerados nativos da Língua tentarem impor (aos parvos subservientes) uma nova ortografia, sem pés nem cabeça!

 

Sobre isto, a jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra "presidenta". Daí que ela diga, insistentemente, que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Ex-Presidenta da Assembleia da República. E, ainda há poucos dias, alguém ouviu Helena Roseta dizer: «presidenta!», reagindo ao comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação.

Chocado com esta agressão ao nosso idioma, recebi o seguinte texto, de autor bom conhecedor da estrutura em que assenta o desenvolvimento do nosso idioma: «Existe a palavra presidenta? Que tal colocarmos um "basta" no assunto? No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo "atacar" é "atacante", o de "pedir" é "pedinte", o de "cantar" é "cantante", o de "existir" é "existente", o de "mendigar" é "mendicante", etc. Qual é o particípio activo do verbo "ser"? O particípio activo do verbo ser é "ente"; aquele que é: o ente; aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos "-ante", "-ente" ou "-inte". Portanto, a pessoa que preside é presidente, e não "presidenta", independentemente do sexo. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; estudante, e não "estudanta"; adolescente, e não "adolescenta"; paciente, e não "pacienta"». Este texto constitui uma belíssima lição de Português.

 

Este texto que reencaminhei para mais de uma centena de amigos de que possuo o endereço de correio electrónico, constitui uma boa aula de Português. Foi elaborado para acabar, de uma vez por todas, com quaisquer dúvidas sobre a questão supracitada. Se for bem interpretado, vai pôr fim a todas as dúvidas. No entanto, não estou seguro que as mulheres que lançaram esta farpa sexista, sejam suficientemente letradas para perceberem a explicação do texto.

E ao texto foi acrescida a seguinte argumentação «a candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, de entre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta».

Que desgraça a nossa!!!

Mas a agressão ao nosso idioma, infelizmente, não é original pois não há muito tempo foram retiradas letras que davam tonalidade às sílabas, mas que foram consideradas inúteis por falsos «sábios» e agora deixou de haver pacto, pactuar, acção, actividade, etc. Quem souber um pouco de línguas, verifica que as que usam palavras de origem latina mantêm o c e o p, onde nós também os tínhamos. Se, por um lado, dizemos que desejamos tornar o povo mais instruído e actual, por outro lado, reduzimos o nosso idioma a vulgaridades e confusões nada meritórias.

 

Se dermos força a tais inovadores a nossa cultura desaparecerá.

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sexta-feira, 2 de junho de 2023

GOVERNAR UMA NAÇÃO NÃO E FÁCIL

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Governar uma Nação não é fácil

(Public em  DIABO nº 2422 de 02-06-2023. pág 16, por António João Soares) 

Uma Nação é composta por cidadãos, todos diferentes, mas todos iguais em direitos e deveres, embora alguns sejam dotados de especial cultura, instrução e preparação técnica superior o que os torna mais sensíveis à falta de respeito, de honestidade, de lealdade e outras qualidades de chefia exigíveis a quem os governa. Por isso, não é tarefa fácil ser governante mas, infelizmente, há pessoas que aceitam assumir cargos de responsabilidade, só por vaidade e ambição e que, depois, deparam com dificuldades difíceis de ultrapassar. Alguns, ao enfrentarem problemas para os quais não encontram solução fácil, têm suficiente honradez para não serem enxovalhados e pedem o termo das funções. Mas muitos mantêm-se no tacho, com esperança de futuros benefícios, ou financeiros ou de recompensas devidas a amizades ou golpes de sorte.

Muitos, mais habilidosos, seguem a continuidade dos seus antecessores e isso também não é boa solução porque a realidade não é sempre igual e o que estava aceitável na semana anterior pode não ser aconselhável agora e, por outro lado, os erros de ontem não devem ser repetidos hoje, para evitar a criação de crise que conduza à degradação que pode não ter oportunidade de recuperação do nível de vida desejado. E os cidadãos mais esclarecidos, podem reagir de formas menos convenientes, mesmo que não violentas, mas perdem coragem e energia para continuar a contribuir para o desenvolvimento económico e social do seu País.

José Ramos Horta disse que Timor Leste precisa de liderança competente para não ser «Estado falhado». Mas a competência não pode ser o caminho para a autocracia, o amiguismo ou a imposição forçada do voluntarismo, do «quero, posso e mando». Na vida real de uma democracia, deve haver liberdade de expressar opinião e de o povo participar, por intermédio dos seus representantes livremente eleitos, nas grandes decisões nacionais. Mas estes eleitos, logicamente, não devem ser impostos por «cabeças iluminadas» mas sim, pelo povo que lhes conhece as qualidades mostradas pela sua preparação, experiência, honestidade, dedicação à causa pública, lealdade, respeito pelos interesses colectivos e nacionais.

Há países onde vivem, teoricamente, em democracia, mas o poder está em mãos de gente pouco séria e incompetente que decide por impulso pessoal, sem boa análise e profunda reflexão e que, passado pouco tempo, decidem o contrário, em que os seus componentes, impreparados e mal mentalizados agem de formas inconcebíveis e, por vezes até criam conflitos uns com os outros, tal é a impreparação para a função de defender o interesse nacional e de criar boa qualidade de vida para os cidadãos.

 Será bom que Timor Leste aproveite as sugestões de José Ramos Horta e passe a ser governado com competência e sentido de Estado para evitar degradação e obter o máximo êxito na governação, analisando conscientemente os seus problemas e tomando decisões adequadas e que sejam bem aplicadas para agrado e proveito dos cidadãos e do desenvolvimento económico do Estado. Oxalá que, em breve, as grandes cabeças timorenses passem a ter motivo para fazerem muitos elogios à liderança que passem a ter e que possam afirmar que Timor Leste não é um «Estado falhado». Desejo isso a todos os Estados que estejam em dificuldade, incluindo Portugal que, na última década, tem passado por momentos difíceis que espero não se repitam.

Faço votos para que as próximas gerações tenham uma vocação semelhante à dos momentos mais brilhantes da história, embora adequada à época em que estamos a viver.

A vida não pode ser cópia de ontem, mas cada passo deve ser maduramente preparado e efectuado para ter êxito. 

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