quinta-feira, 29 de outubro de 2020

DAR PRIORIDADE AO ESSENCIAL

(Public em O DIABO nº 2287 de 30-10-2020, pág 16. Por António João Soares)

Quem desempenha funções em que tem de tomar decisões importantes, além dos cuidados em decidir com sensatez, ponderação e com vista ao objectivo pretendido, tem antes disso a responsabilidade da escolha dos objectivos prioritários, os mais fundamentais e essenciais, a fim de não desbaratar energias e meios que depois fazem falta.

Individualmente, não se deve gastar mais do que a importância que está disponível para não se ficar sem reservas, e apenas se deve comprar aquilo que faz falta e é necessário, evitando acumulação de ninharias e coisas repetidas. A vaidade e a ambição de dar nas vistas geram situações de carências em sectores fundamentais. Isso ocorre em momentos de abundância de meios ou por se receber herança ou prémio de qualquer lotaria ou outra origem.

Neste momento, o nosso País está a preparar-se para aplicar fundos disponibilizados pela União Europeia e ouvem-se ou lêem-se ideias de utilização por vezes pouco sensatas. O essencial devem ser os interesses das pessoas que vivem com dificuldades e sem maneira de as resolver. Por exemplo, na área da saúde, tem sido referida a carência de instalações hospitalares e respectivos equipamentos e especialistas, com capacidade para fazer face ao apoio eficaz em casos especiais. A protecção civil não se tem mostrado com eficácia para garantir convenientemente a prevenção dos incêndios florestais, com a organização aconselhável das áreas mais propensas a essas tragédias.

O emprego pode ser melhorado com apoio a empresas de menor dimensão que produzem bens apropriados para exportação, de onde resulta apoio financeiro para reduzir dívida pública. A exportação também pode ser acrescida permitindo a instalação de empresas estrangeiras que, à semelhança da AutoEuropa, dão emprego a trabalhadores especializados nacionais e enriquecem o País aumentando a especialização da nossa mão-de-obra com elevada preparação.

Um investimento muito rentável e significativo, em termos de soberania e de independência, é a reforma da ferrovia em termos de mudança para a bitola europeia, como muito claramente vem explicando, na página 4 de vários números deste Semanário, o grande patriota Henrique Neto. As vantagens são muito variadas e numerosas, começando por embaratecer os preços finais dos produtos importados e exportados entre o País e os seus clientes e fornecedores da Europa, pela poupança de tempo de viagem e da complexidade desta, com a actual interferência espanhola, altamente e que não permite o método, em preparação, de o transporte poder ser feito no sistema porta-a porta em que os camiões fazem a viagem sobre carruagens ferroviárias e, depois de serem apeados destas, poderem dirigir-se para a empresa de destino sem ser preciso carregar e descarregar. O mesmo pode ser feito no regresso, carregando na origem e vindo descarregar no destino. Esta alteração, libertando-nos dos custos a pagar à Espanha, tem um significado que faz lembrar a vitória na batalha de Aljubarrota

O investimento na Educação também é fundamental, porque, como disse António Costa, em entrevista à TVI, “o maior défice estrutural do país ao longo de décadas, ou mesmo de séculos, é o défice do conhecimento e qualificação dos recursos humanos. É esse o défice que temos de vencer”. Mas, para isso, deve ser transmitido aos alunos saber científico e não ideologias de “falsos sábios” não confirmadas cientificamente, como vem sendo o estilo de grupos terroristas que afectam o Médio Oriente e a África e pretendem arrasar o Ocidente.

Outro objectivo é o funcionamento da Justiça, principalmente no combate à corrupção e outros delitos em que tem vindo a público a excepção de indivíduos impunes, principalmente em negócios com o Estado e com grandes empresas, por contrato directo sem concurso público. ■


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domingo, 25 de outubro de 2020

PAÍS RICO TEM POPULAÇÃO EVOLUÍDA

(Public em O DIABO nº 2286 de 23-10-2020, pág 16. Por António João Soares)

País desenvolvido e rico, como todos gostariam de ser, não é consequência da sua antiguidade, da quantidade de produtos naturais disponíveis, da sua dimensão geográfica, da riqueza agrícola, do número de intelectuais nem da raça dominante. Os bens e os serviços existentes não são o factor essencial.

Esses países distinguem-se pela qualidade do seu povo no que respeita a segurança, ordem e trabalho. As pessoas devem ter consciência da sua actividade, espírito colectivo e solidariedade, moralidade, ética, respeito pelos outros e espiritualidade.

Para isso ser conseguido, as boas qualidades do povo desenvolvem-se desde tenra idade e a partir de pequenas organizações da comunidade, onde o cidadão vive e convive. Aí, ele se desenvolve ao longo da vida nas associações relacionadas com a vida social e cultural, nas confrarias, associações de bairros, clubes de idosos, festas de santos populares, etc. Cada instituição dessas constitui um mini-Estado com características próprias de que os componentes se orgulham. Nesses ambientes se criam tradições e modalidades de vida, músicas e bailados regionais que levam ao culto de valores e à verdadeira riqueza de um País.

Quando hoje se fala em descentralização deve evitar-se a fragmentação do poder central e a autoridade imposta nas localidades por mentalidades insensíveis às características ali existentes. Deve, sim, apoiar-se a afectividade e o sentimento nacional no reforço dos objectivos do Estado, com base no povo. É nisso que assenta a frase “em democracia, o povo é quem mais ordena”. E deve incentivar-se a prevalência, sobre a matéria, do espírito, da solidariedade e da convergência de esforços, dos afectos e da procura da perfeição.

Os valores procurados devem ser a ética, a integridade, a responsabilidade, a pontualidade, o respeito pelas leis e regulamentos e pelos direitos dos outros, a dedicação ao trabalho, o esforço consciente pela poupança e pelo investimento, o desejo de superação para o bem do próprio e da colectividade. Isto está a ser posto de lado com as ideologias de género, a destruição das tradições, da história e das religiões de povos com raízes antigas.

Ao constatar um erro, devem ser analisadas as causas que o originaram e procurar evitar a sua repetição, a fim de obter a perfeição. A maior preocupação de todos deve ser com a sociedade e não com a classe política que é o efeito dos aspectos menos espirituais dos cidadãos. Desta forma se consegue melhorar os países e torná-los mais ricos e mais exemplares e respeitáveis. E deve ser dada atenção às palavras dos cidadãos mais dignos, pois eles, normalmente pouco faladores, merecem ser ouvidos com muita atenção e estimulados a não se manterem silenciosos, pois eles podem aconselhar a correcção de erros graves cometidos pelos políticos. É que está provado que “o pior das sociedades actuais é o silêncio dos bons que suportam situações difíceis sem reagir”.

A propósito de países ricos e desenvolvidos, procure-se conhecer bem os factores que levaram o Japão e a Suíça, respectivamente, a segunda potência económica e ao grande forte financeiro mundial, ambos com solo pouco fértil e muito montanhoso, de pequena dimensão, mas com populações dotadas de virtudes como as atrás citadas.

O esforço para a preparação mental da população, embora seja visível nas organizações locais e regionais, deve merecer a devida atenção por parte do sistema de educação, quer nas escolas quer noutras instituições afins, sempre com respeito pela ética, a moral, as tradições e os ensinamentos da história propícios à preparação de um futuro coerente com os momentos mais gloriosos do passado. Isto não pode conformar-se com mudanças relâmpago. Pessoas sensatas não se deixam levar, de ânimo leve, por vendedores de fantasias que pretendem destruir o saber adquirido serenamente durante vidas. ■


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domingo, 18 de outubro de 2020

O MUNDO É DE TODOS NÓS

(Public em O DIABO nº 2285 de 16-10-2020. Pág 16, Por António João Soares)

A pandemia do coronavírus atingiu todo o Mundo e não se ficou pelos idosos nem pelos sem-abrigo. Poderosos governantes foram atingidos, como foi o caso de Donald Trump e da sua esposa. Esta é uma das várias lições que nos são dadas pela pandemia e devemos aprender. Somos todos habitantes do planeta Terra e a Natureza trata-nos como iguais. E perante esta lição, devemos interrogar-nos: para que servem a ambição, a vaidade, o uso da violência para impor a própria vontade e tomar posse das potencialidades naturais de estados mais fracos?

A harmonia e a amizade tornam mais fácil a melhor utilização das capacidades mais úteis que a Natureza coloca ao nosso alcance e também permitem o combate convergente aos males naturais que nos podem surgir, como aconteceu com a pandemia que ainda nos preocupa. De mãos dadas, em acções combinadas, convictos de que somos parceiros da mesma equipa, somando os esforços individuais, orientados para objectivos de interesse colectivo, podemos obter a maior felicidade e melhorar a qualidade de vida de toda a humanidade.

O diálogo e o convívio amigável facilitam a felicidade pessoal, de grupos e de sistemas internacionais. Há poucos minutos vi a notícia de que, depois de 17 anos de conflitos entre diversas partes do Sudão que custaram dois milhões de vidas e quatro milhões de desalojados, o governo de transição e cinco movimentos armados assinaram um acordo de paz que coloca um ponto final nessa crise indesejável. A intenção é alcançar um equilíbrio entre a paz global e a transição para a democracia para conduzir à estabilidade política e ao desenvolvimento, pela primeira vez desde a independência, há mais de 60 anos.

Felizmente, há mais governantes de preponderância na política internacional dispostos a ajudar a restabelecer a paz onde ela está a fracassar. Já sobre o conflito na região separatista do Azerbaijão, conhecida por Nagorno-Karabakh, onde há cerca de duas semanas decorrem combates mortíferos, houve unanimidade de Putin e Macron ao apelarem para o fim «completo» dos combates e ao afirmarem estar prontos a intensificar esforços diplomáticos para ajudar. Exortaram as partes em conflito ao cessar-fogo e a, rapidamente, reduzir as tensões e mostrar o máximo de contenção.

Perante as presidenciais previstas na Costa do Marfim para 31 de Outubro, reúnem-se no início do mês, em Abidjan, representantes dos países da África Ocidental, União Africana e Nações Unidas e Costa do Marfim, numa missão de «diplomacia preventiva» tendo em vista a eleição presidencial. A comitiva foi liderada pela ministra dos Negócios Estrangeiros do Gana, país que preside actualmente à comunidade regional de países da África Ocidental e os seus elementos terão encontros com membros do governo e responsáveis de instituições envolvidas na organização das eleições bem como com os candidatos e partidos políticos.

Estas medidas para a paz são positivas e os apelos do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, são muito louváveis ao apelar, em vários casos, aos acordos de paz e ao disponibilizar altos funcionários para dar ajuda para fomentar o diálogo e negociações preparatórias. Também têm sido notáveis os esforços para a solução da tensão na Bielorrússia devida a suspeitas no resultado das últimas eleições presidenciais e desejo generalizado de novas eleições, devidamente controladas. Também a tensão entre os EUA e o Irão tem sido alvo de procura de solução pacífica. No entanto, todos os esforços têm sido insuficientes, porque há grandes interesses por detrás da violência e os terroristas continuam a fazer estragos, por apoio dos fomentadores de conflitos. A invasão do Iraque em 2003 foi suscitada pela indústria de armas a pretexto da existência de armas de destruição maciça que depois não foram encontradas.

No início deste ano, 39 pessoas morreram num ataque ‹jihadista› perpetrado contra um mercado numa localidade do norte de Burkina Faso. No princípio de Agosto, indivíduos pertencentes ao grupo islâmico Boko Haram atacaram a população, no norte dos Camarões, causando 18 mortos e 11 feridos.

Façamos tudo o que pudermos para a paz e harmonia deste mundo que é de todos nós. ■


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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

ONU. O QUE ESPERAR DELA?

(Public em O DIABO nº 2284 de 09-10-2020, pág 16. Por António João Soares

 A ONU foi criada com a intenção de serem evitadas guerras, isto é, com os Estados a conviver numa desejada harmonia, evitando ao máximo conflitos armados e resolvendo qualquer mal-entendido de forma dialogante, na procura de soluções, ou por conversação directa ou com ajuda de intermediário. O actual Secretário-Geral tem mostrado vontade e habilidade para aconselhar esse tipo de comportamento, sugerindo a procura de soluções pacíficas, de que agora se destaca o caso do Irão, procurando travar a irritação dos EUA, com uma posição ilegítima que contraria a posição tomada em 2018.

Há cerca de dois anos, em texto aqui publicado, referi que não me pareceu sensato que o Conselho de Segurança, em vez de tratar indiscriminadamente os seus Estados-membros, criasse uns especiais, com direito a actividade permanente, a veto e a liberdade para dispor de armas nucleares que eram vedadas a todos os outros. Na altura, havia o caso de a Coreia do Norte ter desenvolvido uma arma nuclear e mísseis com capacidade de a fazer explodir em qualquer ponto do território dos EUA. Trump reagiu de forma pacífica levando Kim Jong Un a desactivar instalações e equipamentos que tinha construído. Trump não actuou de igual para igual entre os dois Estados membros da ONU, mas abusou da sua melhor posição económica e financeira para se impor.

É sensato que a ONU tivesse desejado evitar a utilização de armas nucleares que, embora na II GM fossem de pouca potência e ainda “experimentais”, mostraram ser altamente nocivas para a humanidade, quer em vidas humanas quer em danos materiais e em seres vivos, animais ou vegetais. Mas devia aplicar essa interdição a todos os seus estados-membros e não deixar a excepção para as potências que têm o privilégio de dominar o Conselho de Segurança. O caso da Coreia do Norte foi resolvido por Trump, um dos poderosos donos do Conselho, que usou da sua imagem de poderoso contra um Estado-membro de pequena dimensão.

Neste momento estamos perante semelhante prepotência do mesmo “ditador”. Em 2015 assinou, acompanhado de cinco Estados seus parceiros na Nato, um acordo com o Irão e em 2018, como não estava a ser tratado com a deferência e a obediência que desejava, abandonou o acordo e, agora, sem consultar os ex- -parceiros do acordo, alguns também membros permanentes do C.S., decidiu impor sanções ao Irão. Os outros parceiros não concordam e o próprio Secretário- -Geral da ONU também não, e disse que a ONU “não vai apoiar a reposição de sanções contra o Irão, que continua a ser exigida ao Conselho de Segurança pelos Estados Unidos”.

As partes dum tratado ou participantes dum mesmo organismo devem respeitar- -se em regime de igualdade, sem nenhuma puxar da sua qualidade de mais poderosa. O respeito mútuo exige compreensão pelas qualidades e defeitos de cada um, mas sem imposição ou subordinação de gostos ou de interesses.

O título deste texto deixa curiosidade quanto às próximas reformas que a ONU deve fazer para se libertar da subordinação a vencedores da II Guerra Mundial. Se a arma nuclear é considerada indesejada, deve ser desactivada por todos aqueles que a possuem. E isso deve ser um acto testemunhado por uma equipa de técnicos independentes e isentos. E devem ser desaconselhados espectáculos como o da explosão no Afeganistão da “rainha das armas” de Trump, cujos resultados foram nulos, e não impediram que, poucos dias depois, um grupo terrorista entrasse num quartel, em hora de oração com todos os militares desarmados e debruçados sobre o solo e causasse uma quantidade brutal de baixas.

Para concretizar as intenções do Secretário da ONU, para além de reduzir a utilização de armamento e de evitar a guerra, devem ser organizados grupos de mediadores para incentivar a resolução pacífica de problemas e manter boa harmonia e sentido de colaboração e ajuda entres os Estados-membros. ■


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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

A UNIÃO EUROPEIA E A SUA ESTRATÉGIA

http://domirante.blogspot.com/2020/10/a-uniao-europeia-e-sua-estrategia.html

(Public em O DIABO nº 2283 de 02-10-2020, pág 16. Por António João Soares)

A União Europeia foi instituída em 1993 pelo tratado de Maastrich tendo as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 1957, seguida da Comunidade Económica Europeia, constituídas por seis países, e foi aumentando a sua área geográfica com a adesão de novos Estados-membros, ao mesmo tempo que dilatava a sua esfera de influência com novas competências políticas.

A sua localização no centro do Ocidente e debruçada sobre o Oceano Atlântico cria-lhe uma posição de valor considerável, ao nível das principais potências mundiais, tendo tido, por exemplo, um papel importante na Guerra Fria que decorreu após a II Guerra Mundial e que constituiu um factor muito importante para o início de uma convivência internacional dialogante que se tem desenvolvido, apesar de alguns pequenos conflitos com o envolvimento de uma ou outra das grandes potências.

Actualmente, tem vindo a sentir à volta da sua área geográfica e em algumas suas regiões mais periféricas sinais de instabilidade e de tendência para eventuais violências. É oportuno que recorde a vocação pacifista que lhe deu origem e que desenvolva o esforço necessário para reforçar a sua vocação de apoio e cooperação aos povos que estejam a necessitar de mediação para evitar actos de violência e para a procura de soluções pacíficas através do diálogo bilateral com o sem intermediários e de negociações cooperantes.

De momento, as atenções estão focadas na situação interna da Bielorrússia e na da Líbia, no Norte de África, onde, desde a morte de Muamar Kadafi, há quase nove anos, ainda não foi constituída uma organização política eficaz para gerir a vida social e a economia. E note-se que a riqueza da produção de petróleo merece uma boa concentração de esforços para ser bem gerida com vista ao enriquecimento nacional. Nestes dois países que agora precisam de ajuda, é oportuno que alguém, com prestígio, experiência e sensatez, lhes diga: pensem bem no futuro do vosso país e na forma de o enriquecer e melhorar a qualidade de vida dos vossos cidadãos. Um conflito, mesmo de pequena duração, faz gastar as vossas riquezas, enfraquecer as vossas economias e desgastar o amor que os vossos jovens devem alimentar ao país e ao futuro de cada um deles. Uma Nação deve funcionar como uma equipa desportiva, sempre com o olhar no objectivo comum que devem querer conquistar com conjugação de esforços coerentes e unidos. A dispersão de esforços e de intenções gera divisões, raivas e ódios que não resultam em nada de bom.

Mas a importância da UE não deve confinar-se ao seu território nem aos seus vizinhos. O seu prestígio torna-a desejada em locais mais distantes. Por exemplo, o Fórum Euro-África arrancou na quinta-feira, 3 de Setembro, com o propósito de aproximar os dois continentes e contou com um debate virtual entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o seu homólogo do Gana. O líder do fórum explicou que foi desagradável os dois continentes terem estado cerca de 50 anos de costas viradas e é necessário voltarem a um bom entendimento que deve ser vantajoso para ambas as partes.

A UE também deve intervir para facilitar o bom relacionamento entre a Turquia e os Estados que com ela partilham o mar entre a Ásia e a Europa. Também tem sido positiva a posição da UE no amaciamento das relações dos EUA com a China e com o Irão, evitando as ameaças de acções militares que agravam os desentendimentos, mesmo que pequenos.

Mas para a UE desenvolver a sua estratégia, precisa de estar segura de que ela corresponde aos interesses de todos os seus Estados-membros, ouvindo não apenas os seus líderes políticos mas, principalmente, personalidades sensatas e bem preparadas que conheçam e amem o seu país e os seus concidadãos.


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