segunda-feira, 10 de outubro de 2022

A SEGURANÇA DOS CIDADÃOS ESTÁ A AGRAVAR-SE

(Public em DIABO nº 2388 de 07-1o-2022, pág 16, por António João Soares)

As instituições públicas devem dar mais atenção ao ambiente de segurança em que vivem os cidadãos, porque a violência está a aumentar e, quando isso não é travado com eficiência logo que surgem os primeiros sinais, depois os efeitos são difíceis de controlar sem graves perturbações quer pela Forças de Segurança quer pela Justiça. E esta está produzindo efeitos muito demorados para questões que exigem ação mais rápida.

Como o agravamento da violência está mais visível nos jovens, há que dotar as escolas com actividades formativas que os preparem para agir com civilidade perante os familiares e os colegas e amigos em todos os momentos, quer nos jogos de tempos livres quer nos convívios nocturnos, afim de se tornarem adultos exemplares com educação, competência e sentido de responsabilidade.

Por vezes, aparecem com ferramentas que usam para agredir familiares e outras pessoas, mesmo a agentes da autoridade, evidenciando falta de consideração e de respeito pelos outros, qualidades que devem ser desenvolvidas por todos por forma a que a sociedade seja constituída por pessoas que actuam de forma geral, mútua e partilhada em convivência harmoniosa, pacífica e amigável.

É lamentável que os governantes, em vez de procurarem forma de reduzir o risco de segurança das pessoas, indo ao encontro de soluções que melhorem os comportamentos dos mais jovens a fim de entrarem para uma sociedade mais segura e respeitadora do seu semelhante, estão a querer lutar contra as alterações climáticas sem imaginarem sistemas que melhorem o funcionamento das forças da Natureza. E dão força aos jovens para continuarem com decisões pouco racionais que ainda agravam mais a pior poluição da atmosfera, que é a constituída pelas radiações electromagnéticas que, ultimamente, viram um crescimento abismal com invenções nas tecnologias radioeléctricas. Hoje já não se dispensam inovações de automatismos com sensores para todos os efeitos.

Por exemplo, um automóvel tinha um radar para evitar choques frontais, agora há radares para detectar aproximação para a marcha atrás, para a esquerda e para a direita, etc. Ora, um sensor está a emitir permanentemente radiações que poluem a atmosfera.

Os vulgares telemóveis, quando fazem uma chamada, irradiam para todo o globo terrestre, porque o destinatário pode encontrar-se em qualquer ponto do país ou do mundo!

Há uma enorme quantidade de aparelhos que transmitem através de redes de retransmissores que são distribuídos por toda a superfície do planeta e que, além de serem prejudiciais para a saúde, tornam mais difícil o funcionamento de redes de telecomunicações essenciais. Há técnicos que alvitram que seja eliminada a maioria, quase totalidade, de tais retransmissores e que se regresse às actividades mais seguras de alguns anos antes, mas não há homens do poder com coragem para decidir uma coisa tão desagradável para as pessoas que tanto se têm habituado a tais facilidades.

Desta forma, falar no combate às alterações climáticas, dificilmente passa de fantasias sem resultados esperados. Porque não basta reduzir o óxido de carbono e esse até é, em grande parte, eliminado pelas árvores

Mas garantir uma melhor segurança para os cidadãos, é tarefa mais acessível e indubitavelmente útil, desde já e quando se pensa em criar um futuro mais útil e mais agradável para as pessoas e para o ambiente ecológico. Procuremos uma vida mais harmoniosa sem violência nem guerra, sem invejas nem ódios, sem corrupção nem negócios ilícitos e sem agravar a poluição por radiações electromagnéticas.

 


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