sábado, 19 de maio de 2007

Reformas chorudas. Um caso vivo

Transcrição de «Potugal Club»

- Actualmente, Aníbal Cavaco Silva recebe três pensões pagas pelo Estado
-4.152 ,00 do Banco de Portugal.
-2.328,00 da Universidade Nova de Lisboa
-2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro. Podendo acumulá-las com o vencimento de Presidente da Republica
Porque será que, o Expresso, o Público, o Correio da Manhã, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, não abordaram este caso, mas trataram os outros conhecidos, elevando-os quase à categoria de escândalos?
Será que vão fazer o mesmo que fizeram com os outros?
Não serão estes os motivos que mais contribuem para a falência da Segurança Social?

Comentário:

Por acaso, foi este senhor que, nos anos 80, pôs os funcionários públicos a pagar impostos.
Mas isto é só um pormenor... O que eu gostava de saber é de quanto é (ou são) a(s) reforma(s), para além dos tachos que têm, de:
Jorge Sampaio, Mário Soares, Victor Constâncio, Fernando Gomes, António Guterres, Almeida Santos, Pina Moura, Freitas do Amaral, Ramalho Eanes e tantos outros ex-politicos espalhados pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, Galp e Banco de Portugal (só para mencionar alguns coitos), todos eles eminências pardas a quem nós, simples ralé, paga as chorudas reformas.... Portanto, meus amigos, não se admirem da Caixa Geral de Pensões estar falida...!!!
Zé da Fisga

3 comentários:

Agnelo Figueiredo disse...

Ora vamos lá ver:
E se um tipo, em vez de, como já foi normal, ter trabalhado apenas 8 horas por dia, tiver trabalhado 16, 8 em cada empresa, com os competentes descontos de lei e tudo conforme mandam as regras, deve ter direito à mesma pensão que o vizinho que só trabalhou metade?

Claro que isto que digo nada tem a ver com os ordenados obcenos (e respectivas pensões) que pagam as empresas do ESTADO, como é o caso do Banco de Portugal.

A. João Soares disse...

Uma boa observação,
Realmente, um trabalhador que tivesse conseguido trabalhar 16 horas por dia com bom nível de desempenho, teria direito, ao fim de 36 anos de actividade, ao dobro da pensão de um que apenas tivesse trabalhado 8 horas.
Mas nas reformas chorudas, está em causa o pouco tempo em que foi adquirido esse direito, e o facto de isso acontecer em instituições que funcionam com o dinheiro público e cujo acesso não é por concurso público, mas sim por passado político.
No BP basta meia dúzia de anos para sair bem «remunerado». Há tempos passou por aqui uma informação com nomes de pessoas que foram admitidas numa empresa com capitais públicos, em que o contrato dizia que para efeitos de regalias e reforma, já contava com 20 anos de serviço na empresa naquela data.
E, pelo que tem sido publicado em jornais, isto passa-se com muita gente, estando vários no governo usufruir reformas anteriores.
Depois queixam-se do défice e somos nós, que vivemos a contar os cêntimos, que somos obrigados a apertar o cinto.
Um abraço

Anónimo disse...

É o País dos exemplos negativos...
O País do olha para o que eu digo, não para o que eu faço!

Abraço

MR