Transcrição de notícia seguida de NOTA:
Passos defende “guerra sem quartel às desigualdades”
7/7/2015, 14:35 Agência LUSA
PM reclama que o Governo corrigiu os desequilíbrios herdados, alegando que Portugal era o país da zona euro em pior situação, mas defendeu que falta travar uma "guerra sem quartel às desigualdades".
O primeiro-ministro reclamou esta terça-feira o Governo PSD/CDS-PP corrigiu nesta legislatura os desequilíbrios herdados, alegando que Portugal era o país da zona euro em pior situação, mas defendeu que falta travar uma “guerra sem quartel às desigualdades”.
No encerramento das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, em Alcochete, no distrito de Setúbal, Pedro Passos Coelho afirmou que as economias podem “crescer e ser profundamente desiguais”, mas que não é isso quer. Sem propor medidas concretas, acrescentou que é preciso “declarar guerra sem quartel às desigualdades de natureza económica e social”.
Antes, o presidente do PSD reclamou que o atual executivo “conseguiu corrigir os desequilíbrios herdados” e alegou que, “de todos os países que enfrentaram situações de profundo desequilíbrio, Portugal era seguramente o que tinha condições mais adversas e mais negativas à sua frente: elevada dívida pública, elevada dívida privada, uma economia protegida, o hábito de exigir tudo ao Estado e uma cultura democrática ainda incipiente, que não privilegiava a responsabilidade”.
NOTA:
CUIDADO… Um grande erro da REVOLUÇÃO FRANCESA, em fins do século XVIII, foi a junção, no seu lema, de duas palavras inconciliáveis – igualdade e liberdade. Se agora o PM de Portugal pretende lutar pela igualdade, terá de acabar com muitas liberdades. Mesmo entre os militares é imposta a igualdade de uniforme, de movimentos na «ordem unida», mas não deixa de haver disciplina e hierarquia, nem distintivos que impõem limites e condições à IGUALDADE.
A igualdade em França, pouco após o 14 de Agosto, deixou de ser tolerada e a guilhotina puniu os que não quiseram dispensar a liberdade e aderir inteiramente ao pensamento dominante dos revolucionários. Na sua «guerra sem quartel» o PM também quererá usar a guilhotina? Que uniforme nos vai impor? Deixa de valorizar e recompensar o mérito? E que tipo de escravatura pretende impor ao rebanho resultante?
Não devemos exagerar nas palavras para não ser perdida a credibilidade. Reduzir as desigualdades sociais e económicas é muito louvável e deve ser uma preocupação permanente… mas de forma pacífica, sem fardas nem guilhotina!!! Sem a desumanidade e a injustiça social da austeridade que nos vem massacrando e que criou milhões de pobres no país, ao mesmo tempo que gerou mais uns milhares de milionários.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
IGUALDADE OU LIBERDADE DE SER DESIGUAL?
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A. João Soares
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Labels: desigualdades, hierarquia, igualdade, mérito, Revolução Francesa, uniforme
segunda-feira, 1 de julho de 2013
MANIFESTANTES, ESTÃO USANDO VOCÊS
Pelo Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
NOTA: Certamente, haverá quem aceite esta lógica e quem a recuse. Mas vale a pena cada um observar bem estes meandros e, depois, tirar as suas próprias conclusões.
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A. João Soares
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Fosso entre ricos e pobres na mira da OCDE
Transcrição de artigo:
OCDE pede aos governos para atacarem a desigualdade
Público. 05.12.2011 - 17:07 Por Paulo Miguel Madeira
Resultados contrariam doutrina dominante.
Os governos dos países da OCDE devem combater o crescente fosso entre ricos e pobres, que atingiu níveis históricos, disse a organização num relatório divulgado hoje. Portugal continua a ter uma das sociedades com maior desigualdade neste grupo.
“O rendimento médio dos 10% mais ricos” dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que agrupa as economias de mercado mais desenvolvidas, “é agora [em 2008] cerca de nove vezes o dos 10% mais pobres”, tendo atingido o seu “nível mais elevado em mais de 30 anos”, lê-se num comunicado de imprensa.
“O contrato social está a começar a deslaçar em muitos países. Este estudo desfaz as assunções de que os benefícios do crescimento económico se transmitem automaticamente aos mais desfavorecidos e que maior desigualdade favorece uma maior mobilidade social”, disse o secretário-geral da OCDE, o mexicano Angel Gurria, no lançamento em Paris deste relatório, intitulado “Divided We Stand: Why Inequality Keeps Rising”.
O relatório compara a desigualdade em 1985 com a desigualdade em 2008, e conclui que ela aumentou “mesmo em países tradicionalmente igualitários, como a Alemanha, a Dinamarca e a Suécia”, onde a diferença entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres passou de 5 para 1 na década de 1980 para 6 para 1 no final da década passada.
“Sem uma estratégia abrangente para um crescimento inclusivo, a desigualdade vai continuar a aumentar”, disse ainda Gurria, para quem “o crescimento das desigualdades não tem nada de inevitável”. A qualificação da força de trabalho “é de longe o instrumento mais poderoso para contraria o aumento da desigualdade”.
As maiores desigualdades, considerando esta medida, registam-se no Chile e no México, onde os 10% mais ricos tinham rendimentos superiores a 25 vezes os dos 10% mais pobres, seguidos da Turquia e dos EUA, onde a diferença era superior a 14 para 1, e de Israel, Grã-Bretanha e Portugal, com 13,4, 11,7 e 10,3.
Portugal entre os mais desiguais
A desigualdade em Portugal mantém-se assim entre as mais elevadas deste grupo, na sexta posição quando considerada a diferença entre os rendimentos dos 20% mais ricos e os dos 20% mais pobres, que é de 6,1 vezes – face a 5,4 vezes para o conjunto dos seus 34 membros.
Portugal é no entanto uma das poucas excepções a um crescimento dos rendimentos mais elevados maior do que o crescimento dos rendimentos mais baixos.
Os rendimentos dos 10% mais ricos cresceram a uma média anual de 1,1% entre meados da década de 1980 e finais da década passada, enquanto no caso dos 10% mais pobres cresceu 3,6%. Para o total da população, o crescimento médio anual foi de 2%.
No conjunto da OCDE, o crescimento do rendimento dos 10% mais ricos foi de 1,9% ao ano, face a 1,3% para os 10% mais pobres. O relatório nota que a desigualdade, medida pelo coeficiente de Gini, diminuiu na Turquia e na Grécia, manteve-se na França, Bélgica e Hungria e aumentou nos restantes países para que há dados para este período.
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A. João Soares
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Compreender os USA
Só que os franceses erraram no lema, pois não é prático conciliar a IGUALDADE com a LIBERDADE. Igualdade é sempre traduzida em uniforme, disciplina militar, ausência de iniciativa individual, liberdade cerceada, condicionada.
Os americanos, pelo contrário, realçaram a liberdade responsável, favorecendo a iniciativa individual, a criatividade, apenas limitada pelo respeito a igual direito do outro. Criaram riqueza seguindo as regras de que Linkoln fala no álbum representado acima.
A igualdade só deve ser de oportunidades, de cada um procurar a sua felicidade, isto é, a igualdade de todos perante a lei. Depois uns conseguirão melhores resultados do que outros, como aliás acontece em qualquer campeonato desportivo.
A liberdade impõe o respeito pelos direitos dos outros, pelas liberdades dos outros sejam pobres ou ricos, brancos ou de cor, nascidos aqui ou no estrangeiro, podendo seguir a profissão para que sentirem mais aptidão, escolhendo com quem casar, onde morar, o tipo de carro ou de bicicleta, ou sapatos, etc, etc. Se assim não for pode ser libertinagem ou outra qualquer coisa menos séria.
Mas vamos ao ódio contra os americanos. Durante a II Guerra Mundial, os americanos fizeram um esforço de guerra em que concentraram todos os esforços e foi criado um complexo industrial militar poderoso englobando iniciativas de muitos empresários.
Já perto da sua vida activa, o Presidente Eisenhower alertou para o perigo futuro vindo desse complexo industrial militar que não iria sujeitar-se a ser eliminado e não iria deixar de procurar negócio e lucros. Para isso, iria pressionar os políticos para resolverem os mínimos problemas à custa de guerras com materiais cada vez mais modernos e sofisticados. Essa previsão tem-se mostrado correcta. A investigação para novos armamentos não parou, antes pelo contrário, e, depois de criados, havia que os experimentar e vendê-los a outros países.
Portanto, o mal actual deve-se ao facto de tal complexo industrial militar não ter sido desmontado, com os agradecimentos do trabalho realizado durante a guerra.
Com base no espírito desta súmula, procure-se analisar tudo o que se passa no mundo e ficar-se-á a compreender melhor a situação actual. Até porque os países mais ricos não querem ficar atrás em poder militar, mesmo que para isso tenha de haver muita gente com fome, e o mundo, se os valores e princípios não forem reafinados, corre para o holocausto planetário. Já não se trata apenas da impreparação dos governantes, mas da sua exploração pelos grandes poderes económicos que os pressionam em benefício dos seus negócios.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Discriminação. Sim ou não?
Ontem era noticiado que as meninas a quem hoje é permitido o ingresso na Marinha, coisa que estava reservada apenas a homens, fizeram um choradinho para poderem entrar nos Fuzileiros, especialidade preparada para combates de grande violência e perigosidade, talvez porque acham que o respectivo crachá é muito decorativo e prestigioso. O Sr. ministro da Defesa, muito sensível a tais apelos femininos, e não querendo ser apelidado de machista, determinou que se deve "respeitar o princípio da igualdade de género no acesso a todas as classes e especialidades", ficando assim a Marinha obrigada a aceitar mulheres nos fuzileiros.
Será uma atitude louvada por todas as feministas que lutam pelo uso de símbolos que apenas eram apanágio de homens altos, fortes e espadaúdos!
Mas os mais entendidos, logo chamaram a atenção para certos pormenores significativos.
O almirante Vieira Matias diz que a não admissão de mulheres nos fuzileiros não é "uma questão de inferioridade, mas de diferença" - por exemplo, a "emotividade das mulheres desaconselha que entrem em combate directo". E há a questão física: "O esforço, até mesmo o peso do equipamento, pode ser excessivo."
O general Garcia Leandro diz que, em nome do princípio da igualdade, o sexo feminino não deve ser impedido de concorrer - "depois, a realidade fará a sua selecção". Ou seja, "na maior parte dos casos as senhoras serão eliminadas".
De forma parecida o general Loureiro dos Santos manifesta-se contra qualquer limitação. "Por princípio não deve haver nenhuma discriminação", salienta - as mulheres devem poder entrar "desde que tenham capacidade para atingir o standard exigido". E alerta que "Não podemos fazer o downgrading dos fuzileiros para pôr lá mulheres. Não pode haver comandos ou fuzileiros de primeira e de segunda."
Por seu lado, o general Leonel Carvalho reforça a mesma ideia. "As forças especiais existem para tarefas e missões de grande perigosidade, de grande exigência física e psicológica. Concordo que as mulheres tenham acesso, mas têm de fazer o que é exigido para ser fuzileiro. Homem ou mulher, tem de cumprir as mesmas exigências".
Mas, perante estas objecções, elas que, mesmo sendo loiras, não são tão estúpidas como as anedotas as pintam, logo consideram que para usar o crachá e o título, não é necessário correr os riscos dos combates demasiado másculos. Elas não tomarão parte em missões de combate e justificarão a especialidade desempenhando funções de limpeza, cozinheiras, amanuenses, enfermeiras de retaguarda, apoios psicológicos, etc. mas, embora parecendo iguais a todas as mulheres militares, elas têm a distinção de serem denominadas fuzileiras.
Onde está então a discriminação? Onde começa e onde acaba a tal diferenciação de sexos? Mas as vaidades femininas levam grandes homens a sucumbir dando-lhes apoio legal. E, depois, o downgrading dos fuzileiros a que se refere Loureiro dos Santos, virá a caminho, sem grandes atrasos.
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terça-feira, 5 de junho de 2007
A tendência para alinhar por baixo
Com o título de «O medo da luta volta a atacar», na última página do Jornal de Notícias de hoje, é apontado o dedo à decisão de o ministro da Educação inglês, Alan Johnson, acabar com o hábito de os alunos porem a mão no ar quando sabem a resposta a uma pergunta do professor. Perante a rapidez de raciocínio dos mais dotados, o comum dos cábulas tinha inveja do seu saber, do facto de se colocarem em posição claramente acima de si. E agora, com a política do género "proíba-se a mão no ar!", pretende-se não dividir a aula entre os talentosos e os tímidos. É mais uma medida de nivelar por baixo. Para não ofender os menos sabedores, cortam-se as pernas, perdão, as mãos, aos mais aptos e capazes de sucesso. É a exagerada vontade de criar a igualdade, a massificação, o anonimato, a mediocridade generalizada, sem capacidade de evolução, de fuga para a frente.
Mas na vida cresce-se e aprende-se a aceitar que há outros melhores que devem servir de exemplo e de emulação aos menos capazes.
Não produz bons efeitos no desenvolvimento da sociedade, qualquer tentativa de nivelar por baixo, deixando de premiar o mérito. Nem no desporto se dão iguais taças para todos os concorrentes, havendo nítida diferença entre os primeiros e os outros.
Aproxima-se o 10 de Junho, provavelmente, com distribuição de prémios a indivíduos seleccionados por critérios de valor de acções levadas a cabo em benefício de Portugal. É certo que esses critérios são muitas vezes discutíveis e o futuro tem indicado que muitos agraciados não eram exemplos a apontar ao comum dos cidadãos. Mas, mesmo assim, há a intenção de premiar o mérito, os que na escola da vida levantam o braço.
Mas ainda estamos à espera de ver premiar as empresas que empregam mais pessoas, que exportam mais, que pagam mais impostos, que investem mais na investigação, que mais ajudam o mecenato, que registam mais patentes, etc. Portugal avança à custa daquelas que nestes critérios se distinguem.
O mérito merece ser premiado para benefício de toda a colectividade, que a ele muito deve.
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sábado, 19 de maio de 2007
Reformas chorudas. Um caso vivo
Transcrição de «Potugal Club»
- Actualmente, Aníbal Cavaco Silva recebe três pensões pagas pelo Estado
-4.152 ,00 do Banco de Portugal.
-2.328,00 da Universidade Nova de Lisboa
-2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro. Podendo acumulá-las com o vencimento de Presidente da Republica
Porque será que, o Expresso, o Público, o Correio da Manhã, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, não abordaram este caso, mas trataram os outros conhecidos, elevando-os quase à categoria de escândalos?
Será que vão fazer o mesmo que fizeram com os outros?
Não serão estes os motivos que mais contribuem para a falência da Segurança Social?
Comentário:
Por acaso, foi este senhor que, nos anos 80, pôs os funcionários públicos a pagar impostos.
Mas isto é só um pormenor... O que eu gostava de saber é de quanto é (ou são) a(s) reforma(s), para além dos tachos que têm, de:
Jorge Sampaio, Mário Soares, Victor Constâncio, Fernando Gomes, António Guterres, Almeida Santos, Pina Moura, Freitas do Amaral, Ramalho Eanes e tantos outros ex-politicos espalhados pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, Galp e Banco de Portugal (só para mencionar alguns coitos), todos eles eminências pardas a quem nós, simples ralé, paga as chorudas reformas.... Portanto, meus amigos, não se admirem da Caixa Geral de Pensões estar falida...!!!
Zé da Fisga
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