quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Fanfarronice do Portugal dos pequeninos

O PS voa em Executiva

Desta vez deu-me um prazer enorme apanhá-los em flagrante. Um dos políticos do PS Porto, Francisco Assis, voou ontem à tarde para Bruxelas com a Brussels Airlines em Classe Executiva (B-Flex). Tenho umas perguntas interessantes:

1. A TAP não servia?
2. Por que é que não voou em classe económica como o Presidente do Governo Regional da Catalunha fez há uns meses atrás na sua visita a Portugal?

Written by O Embaixador, Extraído do blog a.embaixada

4 comentários:

Henrik disse...

Eu até me espanto porque é que ele não fretou um avião só para ir até lá...

A. João Soares disse...

Caro Henrik,
Não seria o primeiro.
Houve um jovem ministro apaixonado do mergulho e da pesca submarina que foi de avião especialmente fretado passar um fim de semana a S. Tomé e Príncipe. O pretexto foi um rápido encontro com um governante de lá.
Bem planeadinho até poderia ter ido num avião de carreira.
Mas houve um ministro que, quando se preparava para embarcar num avião da TAP em serviço para Bruxelas, viu que nesse avião seguia um antigo líder do seu partido. Mandou telefonar para a Força Aérea preparar o Falcon e seguiu nele com a sua reduzida comitiva!!! Os dinheiros dos nossos impostos são relamente muito mal geridos.
Um abraço

Anónimo disse...

Caro João Soares,

os senhores vão para a política, não para servir, mas por vaidade. Por isso o país está PODRE!

Pegunto-lhe: quantos dos actuais políticos e governantes têm obra feita na sua vida pessoal? Como podem dirigir este país, se nunca o fizeram em realação à sua própria profissão e vida pessoal?Caiu td sempre da politiquice estagnada, entre os grupelhos partidários, mas que se juntam pós plenário, à mesa do restaurante e no café da AR em serenos gritos e risadas.

Já assisti!!

Um abraço

A. João Soares disse...

Caro Relvas,
A política, como eles dizem, é uma carreira, uma profissão, uma «classe».
Quem adere a ela? Normalmente os menos dotados que não têm perspectivas de, na classe civil, poderem concorrer com colegas normalmente dotados. Um mau estudante (que acabará por se licenciar depois de ser deputado e ter amigos docentes na universidade), tem duas saídas, ou para artífice ou para a politica. Esta segunda hipótese está ao seu alcance se tiver facilidade em dizer umas coisas, de preferência, palavras exóticas sem conteúdo, inscreve-se na juventude de um grande partido, vai engrossar a massa dos comícios e manifestações, ajuda a colar os cartazes das campanhas eleitorais, aplaude os notáveis, diz «sim» a tudo ou pelo menos nunca diz «não», com umas curvaturas de cabeça poderá ir a assessor, de onde, procurando nunca desagradar nem contrariar o chefe, poderá ir a vereador ou deputado e depois nada custa ir a secretário de Estado, até ministro, primeiro-ministro e com alguma sorte e jeito, a Presidente da República.
Esta é a receita que completa o seu comentário.
Um abraço