terça-feira, 16 de outubro de 2007

Polícias diferentes de simples funcionários públicos

PSP chamada à pressa

Por NS, no Jornal de Notícias

A chamada "em cima da hora" de mais de duas dezenas de elementos da Divisão de Trânsito da PSP do Porto para prestarem serviço na cimeira de Lisboa causou indignação no seio daquela força policial, denunciou ontem ao JN uma fonte da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).

Os 23 agentes, na sua maior parte batedores, foram contactados durante a tarde de ontem, tendo recebido ordens imediatas para se apresentarem hoje de manhã em Lisboa, onde terão de permanecer durante quatro dias.

"A chamada dos agentes deveria ter sido feita atempadamente, mas aconteceu ao último da hora, sem ter em conta os transtornos que tal situação acarreta para os profissionais", sublinhou fonte sindical, questionando igualmente as condições de alojamento. NS

NOTA: E isto acontece apesar do excesso de assessores que enxameiam os gabinetes do Poder. Utilizei mal a palavra «apesar», pois estes erros de confusão, irresponsabilidade e desorganização devem-se precisamente ao excesso de pessoas parasitas do ordenado, sem uma clara definição de tarefas. Como definir e distribuir tarefas se estas são em número inferior ao dos funcionários?!!
Esquecem-se os donos do poder de que uma organização para ser eficiente e produtiva tem de ter obrigatoriamente uma estrutura claramente definida e muito simples, pois a simplicidade é condição essencial para a eficácia, para a responsabilização e para a realização pessoal dos seus recursos humanos.
No caso referido, além a incapacidade de previsão, de planeamento e de comunicação, houve desrespeito pela unidade a que pertencem os batedores que, desta forma, teve de anular e alterar profundamente as acções planeadas, e também houve desrespeito pelos guardas e seus familiares, que foram tratados como simples coisas, ferramentas do poder autoritário que reside na mente de quem decidiu tardiamente. Ao contrário da comparação feita há cerca de um ano entre polícias e simples funcionários públicos, agora aqueles são tratados como não seria possível fazer aos funcionários. Afinal são diferentes.

5 comentários:

Anónimo disse...

Antigamente porque funcionavam as coisas? E não Havia computadores...

Caro João Soares o TC António Neves pediu-me o seu contacto.Dei-lhe o número, uma vez que não consegui falar consigo.

Já conhece o Ordem Unida? Vá ao meu perfil e visite.

Abraço

Anónimo disse...

O Ordem Unida fechou, concentrando de novo tudo no Aromas de Portugal...

Abraço

A. João Soares disse...

Caro Mário Relvas,
Peço que leia o comentário que lhe dedico em Corrupção. O meu amigo está a passar por um momento de instabilidade em que deve ter calma, fechar-se uns momentos em reflexão serena e avançar na vida, com optimismo. Apesar de dificuldades, cada um pode ser feliz nas suas circunstâncias.
Um abraço

Anónimo disse...

Fechei-o porque entendi que devo continuar a ser eu, no Aromas de Portugal.

Dividir-me sem necessidade, em trabalhos redobrados, quando o Aromas de Portugal são efectivamente os meus aromas. A minha vivência e o meu olhar sobre o mundo.

Calma não me tem faltado, por vezes sou um pouco "expressivo" nos comentários, mas se eu tivesse perdido a calma...Oh caro João Soares: devagar se vai ao longe, embora devagar demais para o meu gosto e temperamento!

Um abraço amigo

A. João Soares disse...

Caro Relvas,
Desejo com toda a sinceridade que me conhece que o Aromas mantenha o seu nível e a sua boa aceitação por imensos visitantes. Há que avançar com calma mas sem parar!!!
Um abraço muito amigo