Há realmente coincidências, ou acasos felizes. Depois do post «Já estamos na Nova Era» , que fez meditar muitos leitores, recebi agora por e-mail o seguinte texto muito interessante que deixo para os amigos apreciarem. Nada é imutável na Natureza e devemos estar preparados para a revolução e, na medida do possível, colaborarmos adaptando-nos às mudanças.
Caro João: Descobri você, meio por acaso, aqui no Google, e achei que podia enviar-lhe este texto (Sérias coincidências, resumo de conversas com rapaziada de faculdades aqui no Rio). Vê aí o que você acha. Sou arquiteto e professor universitário aqui no Rio de Janeiro e percebi que temos preocupações semelhantes. Grande abraço! Mauro.
Sérias coincidências.
Não deixa de ser curioso notar estas coincidências na história do desenvolvimento da Raça Humana através dos tempos, com as situações que estão ocorrendo agora, nestes momentos de transição. Planetária? Humana? Dimensional? Tudo junto?
Como informam os pesquisadores, arqueólogos, historiadores, há 2 milhões de anos os seres humanos iniciais viviam principalmente na África centro-oriental em regiões que hoje são o Quênia, Tanzânia, Etiópia. Vejam só: o Quênia, justamente a terra de origem deste novo e surpreendente ser humano tornado presidente da mais poderosa, fascinante e terrível nação do planeta, situada no chamado “Novo Mundo” da época dos descobrimentos. Este novo mundo, do qual fazemos parte os americanos do norte, sul, e do centro, foi percebido pelos europeus e demais povos ao mesmo tempo em que se começou a entender a Terra como um corpo esférico, flutuando no cosmos, girando em torno de si mesma e do Sol.
Uma transição dimensional, - A Terra não era só uma superfície de tamanho não sabido, a Terra é um volume de tamanho definido, e recursos limitados, uma forma tridimensional, não uma superfície bidimensional infinita como pensava de maneira geral a humanidade pré-renascentista.
A consciência desta mudança de percepção dimensional do espaço planetário levou uma tremenda desarrumação às leis, aos poderes, aos ensinamentos, aos conhecimentos, convicções e atitudes aceitos e oficiais daquele tempo. Galileu, para evitar a fogueira, teve que negar o que havia descoberto, os importantes avanços no conhecimento científico daquele período de transição.
Quase 400 anos depois veio a ser absolvido, ou perdoado, pelo Papa João Paulo II, no final do século XX.
Voltando aos tempos ancestrais, sabemos que a humanidade foi saindo do nomadismo, da caça e pesca pela sobrevivência, à medida que foi se entendendo com a Terra e as estações, e como indica Alvin Toffler, deu início à primeira onda civilizatória: a agricultura. Descobriu que podia alimentar-se sem precisar estar em constante movimento atrás da comida. Surgiram então as primeiras cidades do mundo: Ur, Uridur, Babilônia, e outras na região chamada Mesopotâmia, o fértil terreno entre os rios Tigre e Eufrates, justamente onde se situa o atual Iraque. O início da civilização urbana que resultou em nós mesmos, é exatamente onde os atuais trogloditas, os Bushs, os Cheneys, estão querendo acabar com ela, em pleno século XXI. A chegada de um representante do Quênia, início da formação da raça humana, derrubando os trogloditas do império industrial-militar que praticam destruir os lugares onde surgiram as civilizações, parece um recado. Principalmente agora, quando se percebe que a crise civilizatória deste tempo especial que estamos vivendo não é só um impasse econômico, financeiro, religioso ou de raças, isto tudo é conseqüência. Trata-se de uma crise ética civilizatória. A consciência do ser humano posta em cheque.
Ética vem do grego Ethos. Ethos significa morada. A percepção demorou, mas está se dando agora, quando a Raça Humana pela primeira vez penetrou o espaço sideral: o que estamos fazendo, conosco mesmos e com a nossa morada cósmica, o planeta Terra?
Um Galileu de agora, o cientista Albert Einstein na sua Teoria da Relatividade já informou de outra mudança da percepção dimensional: o espaço-tempo, assim chamada por ele a quarta dimensão do espaço. Percorrer o espaço viaja-se no tempo?
Felizmente ninguém se lembrou de botar o Einstein na fogueira, mas estão botando fogo no mundo. Estas mudanças são radicais.
Preparemo-nos. Urge uma nova civilização necessariamente fundada na ética. Já imaginaram no que pode dar isto?
Mauro Halfeld dos Guaranys
Arquiteto-urbanista / Professor Universitário
Boas-Festas
Há 2 horas
2 comentários:
Caro João:
As cosiderações de seu Mauro dos Guaranys (com "y") são bastante interessantes.
A pergunta é:
E esta nova raça humana, em que nos transformámos, cnseguirá sobreviver, sendo obrigada a respeitar a Ética?
Temo que não. Vai ser preciso primeiro uma bomba para erradicar tudo isto e voltar de novo ao princípio...
Desculpe se lhe pareço demasiado radical, mas quando penso em certas personagens que estão á frente dos destinos dos seus povos, fico assim.
A seguir, olho para os próprios povos, por todo o lado e...fico ainda pior...
Um abraço
Cara Ana,
Nunca perca a esperança!
Sempre houve Novas Eras, novas Idades. O parto era difícil e não previsto. A mudança era demorada, embora houvesse uma data mais significativa que seria citada pelos historiadores.
Neste momento está a aparecer a mudança, surgindo sinais por todo o lado, embora muito discretos. Será bom que as pessoas se consciencializem de que é preciso construir um amanhã risonho.
Será bom que surjam estímulos. Esta crise pode ser o detonador que obriga as pessoas a pensar que nisto não pode continuar como está.
Abraço
A. João Soares
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