domingo, 24 de maio de 2009

Mestrado em actividades ilícitas

3 comentários:

Duarte N C Neves disse...

Etimado João Soares:

Aqui estão os códigos de conduta profissional a funcionar.
E, ainda bem.
Demonstra um Bastonário da Ordem dos advogados forte, que afirma, que sob a sua direcção, aqueles profissionais estão sujeitos ao código deontológico existente, e que em média todos os dias são condenados advogados. Acham mal?
É sinal que ele defende a classe e que se sabe distinguir o "trigo do joio", como se costuma dizer.
Seria interessante, que o publico em geral, tomasse conhecimento das penas aplicadas internamente aos advogados. Essa missão como é obvio, cabe à respectiva Ordem.
Na minha Ordem, também quem saí fora de pé, é castigado, pode igualmente ficar sem a respectiva cédula profissional, mas como é natural, há sempre quem se esqueça!...
É necessário, em Portugal termos Ordens, que dignifiquem o bom nome dos seus profissionais.
Quanto à ideia de se abrirem nas faculdades, mestrados em actividades ilicitas e doutoramentos em comportamentos dolosos, é só (?), uma brincadeira do caricaturista...
Uma boa noite e um abraço:
Duarte Neves

A. João Soares disse...

Caro Duarte Neves,

O seu ponto de interrogação quanto aos «mestrados em actividades ilícitas e doutoramentos em comportamentos dolosos», deixa-nos a pensar no tipo de ensino, na forma como são preparados os nossos políticos e outros académicos. As manhas que se ensinam nos cursos dão os competentes profissionais que levaram as finanças e a economia mundiais à crise mundial que tem preocupado o mundo levando muitos milhões ao desemprego. E a incompetência, fruto da preparação teórica inadequada, está a recuperar o sistema errado que a crise condenou à morte. Em vez de criarem novas formas de gestão pública, estão a querer repetir os mesmos erros, baseados numa apetência doentia pelo dinheiro, vivo ou legal, com prejuízo dos valores éticos e dos direitos dos mais desprotegidos.
Os humoristas usam o exagero, mas sob a máscara da brincadeira escondem-se grandes verdades, de profunda sabedoria!
Um abraço
João

Duarte N C Neves disse...

Amigo João:

O ponto de interrogação(?), foi utilizaado mesmo para o fim, que o João se apercebeu.
Ainda bem que a ideia passou.
Um abraço:
Duarte Neves