Numa moradia em Óbidos foram encontrados mais de 700 quilos de explosivos da ETA, depois de dias antes as autoridades dizerem que em Portugal não havia refúgios de elementos daquele grupo separatista basco. Outra notícia especificava que a GNR descobriu em Óbidos mais explosivos do que a ETA fez rebentar em 2009. Outra afirmava que Etarras escondiam-se num bairro de polícias.
Perante isto sentia-se o impulso de formular as seguintes interrogações: E o que diz o MAI à segurança interna? Como explica que eles se instalassem e pudessem armazenar tantos explosivos? O que nos diz o responsável pela segurança interna? E pela Justiça? O que pensam fazer para evitar que isto possa continuar a acontecer? Que garantias dão à população de que a segurança vai ser melhorada? Quando caminharemos para um Estado de Direito, com Liberdade e Responsabilidade?
Mas logo se depara com mais pormenores: Base da ETA era para durar um ano e aqueles materiais serviriam para Atentados a oleodutos, aeroportos e indústrias em preparação.
E uma outra notícia dá uma panorâmica mais preocupante. Componentes das lendárias Kalashnikov já se fabricam em garagens de Lisboa e o aluguer de armas é cada vez mais frequente entre os criminosos.
Estas notícias Vêem mostrar a falta de conteúdo e de seriedade das palavras das autoridades pretensamente apaziguadoras mas sem qualquer credibilidade. Os portugueses precisamos de poder ter confiança nos representantes eleitos para zelarem por estes e outros problemas do interesse geral.
"Cancelamentos culturais" na América (4)
Há 3 horas
9 comentários:
Todas essas noticias são traduzidas pela impunidade que graça em Portugal. Neste país os criminosos vivem livremente e sem controlo.
Abraço
Os «nossos representantes eleitos» são os verdadeiros terroristas.
E podem estar que não estão "solitários", os governantes brasileiros, através de sua comprovada incapacidade de governar, fazem o máximo de esforços para manter e disseminar a criminalidade.
Caro L Leal,
É um sinal dos tempos presentes em que, em nome da democracia, alguns ambiciosos, sem preparação adequada, correm a ocupar as cadeiras do poder para benefício próprio e deixar vogar o barco do país ao sabor das correntes e dos ventos.
Não há objectivos cuidadosamente fixados, nem uma linha de estratégia a médio prazo, partilhada pelos cidadãos para que todos se orientem segundo ela para o máximo engrandecimento do País,(somatório de todos). Infelizmente isto acontece em muitos Estados que em consequência não evoluem como os que são bem governados.
O povo tem grande culpe porque não lhes vira as costas no momento de votar.
Um abraço
João
Caro Tasca do Tio João,
Vivem em liberdade e muitos deles têm o apoio dos políticos amigos. Uma boa capa ajuda muito. Veja as notícias dos vários «CASOS» de que se tem falado.
E quantos políticos foram condenados, por corrupção, por enriquecimento ilícito, por pedofilia, por tráfico de influências por mentira, por não cumprimento do juramento de lealdade, etc. ???
Abraço
João
Caro Diogo,
Se os olharmos pela sua incompetência, desleixo, incúria, desprezo dos verdadeiros problemas do País, com má educação, má saúde, má justiça, etc... temos que dar razão ás suas (do Digo) palavras.
Um abraço
João
Se lermos as páginas da Amnistia Internacional e da Human Rights Watch, constataremois que aí é ao governo espanhol que se chama terrorista e não àqueles que lutam pelos seus direitos de acordo com a Carta das Nações Unidas (Cap. I, Art°. 1, nº 2, assim como noutros lugares) e das normas de todas organizações defensoras dos Direitos Humanos.
Se é verdade que os espanhois querem realmente a paz, que lhes concedam apenas aquilo que os colonizados exigem.
O resto são tretas.
Caro Mentiroso,
Quanto a esse problema interno da Ibéria, devia ter havido a sensatez de procurar uma solução pacífica, negociada, conversada, sem recurso à violência que tem sido muito cara à Espanha.
Mas Portugal, neste caso, demonstra uma falta de vigilância do território, que poderia acabar por ocasionar situações lesivas do interesse nacional. E não sei se a ETA resolve agora exercer represálias por lhe terem destruído o seu valioso material explosivo!! E tais actos são sempre muito nocivos para o povo inocente e não para os responsáveis. Não são a mesma coisa do tratamento dos dentes do Berlusconi que foi localizado no alvo pretendido, sem efeitos laterais.
Um abraço
João
Caro Amigo,
Devemos recordar-nos como o governo espanhol têm abordado o problema, quebrando todas as tréguas e falsificando as suas declarações. Em tais circunstâncias não é possível «procurar uma solução pacífica, negociada, conversada». Só resta o que se vê.
Porque é que Portugal há-de vigiar o território em relação aos bascos, se eles não têm qualquer pretensão a esse propósito? Fazê-lo, no caso corrente, é precisamente provocar o mal sem necessidade. O povo não pode ser considerado inocente quando admite. Idem para o povo castelhano.
Não é de crer que a ETA tome represálias contra Portugal por ter tido o seu material destruído, pois que já contava com o risco. Além disso, os bascos são pacíficos, só se revoltando contra os seus colonizadores, e com toda a razão.
Não se pode por um lado apoiar timorenses, kosovares, tibetanos e outros e condenar os bascos, numa posição não idêntica mas absolutamente igual. Só a espanha tem sido contra todos eles.
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