Transcrevo o seguinte texto, porque, não sendo adepto do PSD (nem de qualquer partido) nem conhecer o Dr. Pedro Passos Coelho, penso sempre, acima de tudo, nos interesses de Portugal, de todos os cidadãos portugueses, e vejo este candidato, de entre todos, o menos viciado nas manhas da baixa política que, durante as últimas décadas, tanto nos têm preocupado e lesado.
Sereno e sensato, fiel aos seus princípios, mantendo-se acima das baixas discussões de «assinaturas» e outros pormenores de curto prazo e baixa cotação a nível nacional, dá mais garantias de vir a ser um líder que utilize a bússola e dê uma guinada no leme para levar o País ao bom rumo, em benefício das próximas gerações.
Os portugueses necessitam de um líder que os saiba conduzir para objectivos sensatos, isto é, ajustados às realidade do País e que estejam no ponto mais alto das capacidades de realização, tirando o máximo proveito de todos os recursos nacionais.
Este artigo aqui transcrito vem complementar o testemunho deixado pelo texto de Zita Seabra referido no post Argumentos bem fundamentados.
Quem tem medo de Pedro Passos Coelho?
Destak, 23- 03-2010. Luisa Castel-Branco
As eleições para o próximo presidente do PSD transcendem o partido porque conjugam as esperanças mesmo de muitos que nunca foram simpatizantes do partido. Portugal vive uma crise sem precedentes e necessita desesperadamente não de um salvador mas sim de alguém com ética e honestidade, com sentido de responsabilidade e uma visão de futuro.
Aliás, foi assim que o Sócrates ganhou as eleições. Uma boa parte dos portugueses acreditaram nele e na mudança prometida. Infelizmente, fomos enganados.
Eu acredito em Pedro Passos Coelho. Não porque sou amiga dele há mais de 25 anos. Não confundo amizade com o futuro dos meus filhos e da minha neta, do meu país. Apoio-o porque ao longo destes anos todos o vi manter-se fiel aos seus princípios. Aguentar as críticas que lhe eram feitas sem resvalar para as lutas baixas.
No último pseudo-congresso, feito unicamente para dar espaço aos recém-chegados candidatos, o meu amigo Pedro fez uma afirmação que interessou a muita gente deixar passar despercebida.
Quando terminou os seus mandatos como deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Passos Coelho rejeitou a reforma dourada a que tinha direito por considerar indigna face aos outros portugueses, embora até os deputados do PCP a recebam. Fê-lo porque não precisava do dinheiro? Não, bem pelo contrário! Tinha filhas a sustentar e tirou o curso de economia sempre a trabalhar.
Em vésperas de eleições, Ferreira Leite, responsável juntamente com toda a sua Direcção pela falta total de oposição ao PS (não nos tomem por estúpidos, temos boa memória: Paulo Rangel e Aguiar Branco também lá estavam) afirmou há dias numa entrevista: “esperar que o próximo líder do PSD ganhasse não pela aparência física mas pelas ideias”.
Palavras para quê? É isto o PSD de hoje. É isto que temos de mudar a bem de todos.
António José Seguro
Há 8 minutos
6 comentários:
Partamos do princípio de que o homem tem todas as qualidades que parece mostrar e ainda muito outras menos aparentes, mas portanto existentes. Vamos por isso esquecer o que ele tem anunciado sobre o que o estado deveria fazer quanto aos sistemas de saúde e de pensões? As suas ideias, caso sejam aquelas que ele anuncia, são de afastar Portugal das doutrinas sociais em curso em países democráticos europeus. Pretende pôr a saúde e as pensões dependentes a várias velocidades, dependentes de quotizações privadas ao gosto de cada um, dum modo muito semelhante àquele que os EUA acabam de substituir. Expandir os já existentes hobbies de saúde e acrescentar-lhes outros para as pensões. Estes sistemas, já defeituosos e afastados dos restantes europeus por falta de democracia, passariam assim a aumentar a já enorme desigualdade entre cidadãos.
A frase citada «Apoio-o porque ao longo destes anos todos o vi manter-se fiel aos seus princípios.» menciona uma das suas importantes qualidades; só que, simultaneamente, mais do que justifica o seu repúdio pelo que ele tem dito querer fazer. Os outros não são melhores? Pois não. A solução seria varrer o lixo do PSD, um partido tão degenerado como o PS, mas que por demais, a pouco e pouco tem baixado aos mais vis sentimentos e o tornou na actualmente mais repugnante máfia política.
Caro Mentiroso,
Mas qual a solução prática para sair do pântano em que o País está?
O mal é realmente profundo, a sociedade está de rastos. A cena de o congresso do PSD ter aprovado a lei da rolha por unanimidade como ovelhas dóceis sem cérebro, e no dia seguinte, só porque alguém lhes assobiou, arrependeram-se da votação da véspera. Pergunto o que foram fazer ao congresso? O que tinham no cérebro se é que o têm? Como podemos esperar algo de gente entre a qual alguns têm fama de intelectuais?
Olhando as coisas pela sua óptica ficamos sem a mínima esperança do futuro do País.
E se lá fora há bons exemplos eles ignoram-nos e vão copiar o pior.
«Quero voltar para a ilha!!!»
Um abraço
João
Caro A.J.S.,
Vê-se que respondeu a um comentário que já lá não está... Deve haver um problema, pois que o post dizia «2 comentários» e aqui só aparece um!
O problema do PEC é o mesmo do orçamento e de tudo o mais.
A causa de tudo não está na desonestidade dessas bandas mafiosas, mas na imaturidade mental e democrática, na falta de civismo e de princípios, na ignorância de como proceder e nos maus fundos dos portugueses que aprovam a malvadez dessa canalha.
Caro Mentiroso,
É estranho como alguém tenha conseguido retirar o comentário, sem deixar rasto. De ontem para hoje o Blogger tem insistido a pedir-me a identificação, o que supõe que ouve infiltrações.
Mas embora apague os e-mails, ainda o consegui recuperar:
Mentiroso deixou um novo comentário na sua mensagem "Serenidade e sensatez próprias de um líder":
Partamos do princípio de que o homem tem todas as qualidades que parece mostrar e ainda muito outras menos aparentes, mas portanto existentes. Vamos por isso esquecer o que ele tem anunciado sobre o que o estado deveria fazer quanto aos sistemas de saúde e de pensões? As suas ideias, caso sejam aquelas que ele anuncia, são de afastar Portugal das doutrinas sociais em curso em países democráticos europeus. Pretende pôr a saúde e as pensões dependentes a várias velocidades, dependentes de quotizações privadas ao gosto de cada um, dum modo muito semelhante àquele que os EUA acabam de substituir. Expandir os já existentes hobbies de saúde e acrescentar-lhes outros para as pensões. Estes sistemas, já defeituosos e afastados dos restantes europeus por falta de democracia, passariam assim a aumentar a já enorme desigualdade entre cidadãos.
A frase citada «Apoio-o porque ao longo destes anos todos o vi manter-se fiel aos seus princípios.» menciona uma das suas importantes qualidades; só que, simultaneamente, mais do que justifica o seu repúdio pelo que ele tem dito querer fazer. Os outros não são melhores? Pois não. A solução seria varrer o lixo do PSD, um partido tão degenerado como o PS, mas que por demais, a pouco e pouco tem baixado aos mais vis sentimentos e o tornou na actualmente mais repugnante máfia política.
Publicada por Mentiroso em Do Mirante a 23/03/10 23:24
Pedro Passos Coelho, é, sem sombra de dúvida,um indivíduo de palavra fácil, sagaz,de boa presença,esperto, etc, reunindo uma série de factores que o guindaram à posiçao política que ocupa. Conserva contudo,da juventude, uma faceta que não me agrada,e que julgo traduzir, não tanto uma flutuação de opinião de acordo com as conveniências, mas uma imaturidade que ainda não ultrapassou, no uso da palavra. Lembro, aquando na direcção da Juventude Social Democrata ,toda a pressão exercida para acabar o S.M.O. (com o que o País nada lucrou,mas tão somente os jovens das Juventudes políticas do PSD e PS)tendo, em entrevista feita pela RTP sobre o assunto, opinado "não ser preciso ir à tropa para se ser homem, ANTES PELO CONTRARIO..."
Assim, quando reapareceu na cena politica, julguei que tivesse crescido. Mas, pelos vistos,enganei-me.Basta ter presente a opinião manifestada sobre o PEC , nas eleições para a presidência do PSD,e após a eleição...
Átila,
Eu também o colocaria na génese do «Estatuto do Objector de Consciência» em que tive de colaborar como adjunto do gabinete do Ministro de Defesa Nacional, da altura. Mas não tive conhecimento dos jotas do PSD que, dessa forma, confessaram o seu medo de fazer sacrifício pela Pátria.
Não tenho paixões por políticos e, depois de anos de experiência da vida, acho que, salvo eventuais excepções, são todos iguais. Pelos aspectos que refere, ele será parecido com o actual PM, o que tem a sua lógica porque todos são formatados pelo molde do sistema da partidarite que nos explora até ao último cêntimo, tudo a favor dos políticos e dos seus partidor e nada a favor da Nação, dos portugueses, é o seu lema.
Precisamos de gente mais nova no Poder com toda a vida pela frente. para pensar no futuro da sua geração, do País de amanhã, para o que é preciso evitar ambições e vaidades não fundamentadas e fazer tudo pelo Pais, pelos portugueses.
É preciso uma ruptura dos vícios e manhas em uso. A revolução francesa deve ser meditada, para serem eliminados todos os exploradores dos interesses nacionais. Não são precisas guilhotinas, hoje há métodos mais modernos!!!
Cumprimentos
João
Do Miradouro
Enviar um comentário