Foi agora denunciada uma situação escandalosa na Comissão Europeia, com abusos inaceitáveis do dinheiro público, como se pode ver nas notícias Do PÚBLICO, Comissão Europeia gastou oito milhões de euros em festas e jactos privados, e do Correio da Manhã, Bruxelas gasta 7,5 milhões em jactos privados.
Estes casos podem assemelhar-se aos abusos ocorridos entre nós e que estão na origem da lista com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos publicada em 07-10-2010.
A imoralidade e desonestidade dos políticos torna-se escandalosa, pelo que há que moralizar os comportamentos, através de uma inspecção permanente e uma Justiça que em nome do bem público, actue sobre os abusadores que devem deixar de estar cobertos por imunidades e impunidades, em casos que devem ser considerados de direito comum.
Mas, como dizia Luís Campos e Cunha em artigo do PÚBLICO transcrito no blog POVO, Abstenção: não, «As instituições, como as universidades, os hospitais públicos ou os partidos políticos (e contrariamente às empresas em concorrência) não se auto-reformam. No caso dos partidos, é necessário que haja pressão da opinião pública de forma clara e, eventualmente, organizada para os partidos mudarem e para aparecerem mais alternativas.»
Por isso, parece tornar-se necessária a acção da população, de forma mais ou menos pacífica, mas necessariamente eficaz. A Tunísia e o Egipto deram o exemplo de que tal método é possível e eficaz. Mas não pode considerar-se o problema definitivamente resolvido, sendo indispensável a consolidação e o controlo posterior para evitar reincidências e agravamentos como o caos gerado em Portugal a partir de 26 de Abril.
Há que denunciar cada os casos de abuso dos cargos, principalmente quando se apresentam com efeitos gravosos para os cidadãos comuns.
Imagem do Google
António José Seguro
Há 1 hora
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