Esta canalha vil, reles, espúria,
Que arrastou nossas gentes p´rá penúria,
P´ró desemprego, p´rá fome, p´rá miséria,
Deveria ser presa ou deportada,
P´rá acabar de vez com tanta incúria,
Que deixou esta Pátria quase funéria,
Sonâmbula, macambúzia, destroçada.
Que arrastou nossas gentes p´rá penúria,
P´ró desemprego, p´rá fome, p´rá miséria,
Deveria ser presa ou deportada,
P´rá acabar de vez com tanta incúria,
Que deixou esta Pátria quase funéria,
Sonâmbula, macambúzia, destroçada.
Corja de mentirosos e trafulhas,
Uns mais vigaristas, outros pulhas,
Adamastores de boca fedorenta,
Carteira recheada, suculenta,
Qu´a via p´ró socialismo abarrotou.
Verdadeira praga ou cataclismo,
Cáfila de dromedários e camelos,
Herdeiros directos do charlatanismo,
- A roçar p´lo analfabetismo –;
Imbecis a falar p´los cotovelos.
Sem conteúdo, sem substância, sem um fim.
- Qu´os problemas sérios, esses sim,
Terão que ser, outro a resolvê-los ! –
Esmolando, mundo fora, rastejando,
Caídos no buraco da insolvência,
Sem apelo nem agravo e só dum trago,
Qu´os cinco quintos dum zero esquerdeado,
Transformaram nesta funesta indigência.
E aqui me quedei a meditar:
No passado glorioso e imperial,
Na grandeza qu´então tinha Portugal,
No respeito qu´infundíamos ao Mundo.
Na bandeira onde a esfera armilar,
Drapejando por todo esse imenso mar,
(Guinéu, maubere, landim, bailundo)
Nos fazia a alma revibrar,
Nos penetrava o coração até ao fundo !
E não resisti a comparar:
A Honradez, a Dignidade, a Inteligência,
A Nobreza de carácter, a Eloquência,
A Seriedade, o Respeito, a Competência
E o Patriotismo desse excelso SALAZAR,
Com esta negregada pestilência,
Dos herdeiros vencidos d´Alcácer Kibir
(Sem passado, sem presente, sem porvir)
Que depois de perdido o ULTRAMAR,
Vêm agora redescobrir o mar…
E deu-me vontade de chorar !!...
Uns mais vigaristas, outros pulhas,
Adamastores de boca fedorenta,
Carteira recheada, suculenta,
Qu´a via p´ró socialismo abarrotou.
Verdadeira praga ou cataclismo,
Cáfila de dromedários e camelos,
Herdeiros directos do charlatanismo,
- A roçar p´lo analfabetismo –;
Imbecis a falar p´los cotovelos.
Sem conteúdo, sem substância, sem um fim.
- Qu´os problemas sérios, esses sim,
Terão que ser, outro a resolvê-los ! –
Esmolando, mundo fora, rastejando,
Caídos no buraco da insolvência,
Sem apelo nem agravo e só dum trago,
Qu´os cinco quintos dum zero esquerdeado,
Transformaram nesta funesta indigência.
E aqui me quedei a meditar:
No passado glorioso e imperial,
Na grandeza qu´então tinha Portugal,
No respeito qu´infundíamos ao Mundo.
Na bandeira onde a esfera armilar,
Drapejando por todo esse imenso mar,
(Guinéu, maubere, landim, bailundo)
Nos fazia a alma revibrar,
Nos penetrava o coração até ao fundo !
E não resisti a comparar:
A Honradez, a Dignidade, a Inteligência,
A Nobreza de carácter, a Eloquência,
A Seriedade, o Respeito, a Competência
E o Patriotismo desse excelso SALAZAR,
Com esta negregada pestilência,
Dos herdeiros vencidos d´Alcácer Kibir
(Sem passado, sem presente, sem porvir)
Que depois de perdido o ULTRAMAR,
Vêm agora redescobrir o mar…
E deu-me vontade de chorar !!...
Viçoso Caetano
O Poeta de Fornos de Algodres
10Dez2010O Poeta de Fornos de Algodres
NOTA: Embora recente, tem aspecto de premonição daquilo que veio a acontecer no nosso Portugal. Não era difícil «adivinhar»!
Mas a «pestilência» ainda não acabou, como se pode ver numa notícia de ontem no PÚBLICO.
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