O título da notícia do PÚBLICO Governo pequeno, jovem e com licenciados em Direito em maioria, não é propiciador de confiança e esperança.
Os indivíduos com licenciatura de Direito não são vocacionados para a inovação, o futuro, a utilização de novas soluções, pois a sua formação está voltada para o passado, para a interpretação e o manuseamento de leis que já foram publicadas há tempos para enfrentar situações ainda mais antigas. Não estão predispostos para a previsão o planeamento, a antecipação a situações de crise.
É de boa norma que as equipas devem ser constituídas para fazer face a objectivos. Por exemplo, os Governos da China têm preponderância de engenheiros hidráulicos, porque o seu maior problema é fazer face às frequentes cheias que inundam a grande planície oriental.
Entre nós, qual é a necessidade do predomínio das pessoas de direito no Governo? Quanto à sua formação específica ficou mostrado não serem necessários tantos; quanto a idoneidade, não são superiores aos outros portugueses, como se viu no escândalo no CEJ do copianço dos estagiários para futuros magistrados, e da forma «suave» como a instituição tentou lavar a nódoa.
Oxalá que o desequilíbrio salientado no título da notíicia venha a ser compensado por outros elementos da estrutura governativa com formação técnica adequada aos programas de cada sector, com vista ao desenvolvimento económico e social de Portugal.
Imagem do Google
Grande Angular - Novembro!
Há 1 hora
1 comentário:
Quantas vezes tenho dito que a política e em especial o parlamento estão infestados de por advogados falhados que fracassam na vida profissional. Claro, há ainda o caso oposto, os que triunfaram e que lá se encontram unicamente para defende interesses. Por qualquer destes pontos de vista, advogados deveriam ser afastados do parlamento.
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