Têm especial significado as palavras de dois ex-PR saídos do PS, Mário Soares e Jorge Sampaio que conscientes da crise em que o País foi mergulhado, traduzem os desejos de Portugal para que o Governo indigitado tenha um desempenho eficaz.
Mário Soares disse que todos esperamos que o novo Governo “cumpra os seus deveres e ande para a frente com o País”.
Jorge Sampaio foi mais prolixo, dizendo:
“Qualquer pessoa, independentemente da tendência política, tem que desejar o melhor possível para os portugueses e, de algum modo, o melhor possível também para o Governo”;
(…) “Portugal precisa de mostrar ao estrangeiro, nomeadamente aos seus credores, numa altura de grande confusão europeia em matéria financeira, numa situação difícil, com exigências económicas, financeiras e sociais, muito grandes, que é capaz de responder”.
E deixou um aviso: “Não podemos proteger os interesses que normalmente acabam sempre por dominar as coisas em Portugal. Isso é que é o desequilíbrio que faz com que as pessoas se afastem da política”.
Estas palavras, vindas de quem já desempenhou funções de alta responsabilidade, têm significado especial. O momento é de rigor, de eficácia, de sensatez patriótica, eliminando tudo o que é supérfluo, simplificando a administração pública e a vida dos portugueses, por forma a criar nestes a confiança e a esperança que andavam arredadas e criando justiça social e condições para o desenvolvimento ético, social e económico. Venha uma nova aurora!!!
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
Portugal precisa de eficácia do Governo
Posted by A. João Soares at 08:01
Labels: governar, patriotismo, sensatez
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2 comentários:
Caro Mentiroso
Acho que está a ser demasiado pessimista e derrotista, num momento em que Portugal precisa de ir para a frente, com o Governo (que é incontornável, enquanto o for) a tomar medidas acertadas.
Estamos a precisar de propostas concretas, pormenorizadas, bem elaboradas, para ajudar Portugal. Qualquer crítica, agora mais do que nunca, tem que ser construtiva, apontando caminhos alternativos, viáveis e eficazes. Não temos recursos (o tempo é um deles) a perder em controvérsias estéreis. Qualquer esforço deve ser concreto e dirigido aos melhores objectivos nacionais.
O Governo é uma instituição que, neste momento, tem que ser amparado para fazer o melhor por Portugal. Não há alternativas a uma séria convergência de esforços positivam, construtiva.
Abraço
João
Cola-se o comentário do amigo «Mentiroso», de ontem às 22:45, que, por lapso se perdeu, mas que pude recuperar do e-mail
Certamente que seria o que era preciso e as cotações até são excelentes, mas não me está a parecer que este governo vá durar muito tempo.
Já agora também vou copiar para aqui um pouco que li nos comentários do Sol (não é de minha autoria) e a que eu até acrescentaria mais, mas fico-me por aqui por ainda não ter dados suficientes, por enquanto, mas já me parece que se está a o caminho para uma catástrofe:
«O perfil da generalidade dos ministros é de funcionários públicos e políticos de carreira, a maior parte dos quais nunca geriu nada na vida, para além da sua vidinha e carreira.
Afinal onde estão os quadros de reconhecido mérito da sociedade civil? Com provas dadas? Nem um.
Chegam ao cúmulo de ir buscar para ministro da saúde o Dr. Paulo Macedo, ex contador mor do reino e vice do BCP. Isso é que é perfil para o Ministério da Saúde.
Não acredito que isto passe de meia legislatura, por duas razões fundamentais:
1º A Governo na sua composição não mostra competência nem qualidade e a seriedade de alguns, vá lá vai...
2º Este Governo vai prosseguir uma política que nos será suicidária. O acordo com a troika é um disparate do tamanho do mundo o qual será uma evidência dentro de um ano.
Corações ao alto!»
A experiência do chefe da máfia oligárquica é importante mas não fundamental por depender dos conselheiros que tiver. Só que já vimos algumas escolhas péssimas, como a do D. Loureiro, que parece ter ficado na sombra.
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