Vários especialistas apontam, como causas primárias da actual crise, as descontroladas negociatas em que as fabulosas quantias em jogo não tinham a mínima cobertura da moeda com correspondentes valores materiais, apenas se tratando de contabilidade em papel ou em símbolos virtuais.
Por isso, num momento de combate ao défice e à dívida soberana em que se deve procurar tornar transparente a grande confusão que vai sendo descoberta, é estranho que se fale que a CGD, que é do Estado, deve vender ao Estado as seguradoras, para se capitalizar. Quem beneficia com este negócio de mudar o dinheiro de um bolso para o outro? A minha ignorância, sentido da dignidade e tendência para o rigor, dificultam-me a compreensão destas habilidades.
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A Decisão do TEDH (295)
Há 2 minutos
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