segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Queremos actos concretos

À oposição não se pode exigir decisões concretas que estão acima das suas responsabilidades, mas é óptimo que apresente análises da situação, ideias alternativas de soluções para os problemas do país. Agora, Seguro promete atacar enriquecimento ilícito, combater a corrupção, sancione acréscimos patrimoniais injustificados e, para isso adoptar um Código de Ética.

Curiosamente, já há muitos anos o engenheiro João Cravinho apontara para tais soluções, mas foi desviado e forçado a desistir da ideia. Quanto a códigos, já aqui foram sugeridos, sem grande efeito por falta de vontade dos detentores dói poder: Cito dois textos: Código ou compromisso alargado e duradouro e Código de conduta.

É louvável a intenção de Seguro e desejável que consiga apresentar propostas legislativas práticas e eficazes e obter a sua aprovação e efectivação. Só haverá vantagem em moralizar a actividade política, focando-a no objectivo de gerir o bem-estar da população, de restaurar o orgulho de ser português.

Foto de arquivo

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Dizem que o seguro morreu de velho, mas este Seguro está vivo e a dar cartas...
Penso mesmo que, a partir de agora, o PR deve passar a convidar para formar governo a oposição e não o partido que ganhou as eleições. Está mais do que provado que é a oposição que sabe governar.

A. João Soares disse...

Caro Vouga,

Boa conclusão a sua. Efectivamente, a oposição deve ir para o governo já. Mas ela deixa logo de ser oposição e perde capacidades. Logo, a nossa sina é termos de continuar a ser governados por medíocres que são ex-génios!!

O remédio seria mudar o regime de forma a não se continuar escravo de manhas e vícios que se foram consolidando. A oposição pode apresentar propostas de lei, e se elas são consideradas válidas os deputados da maioria não deviam ter o preconceito de votar contra só por vir da oposição.

É por isso que é opinião generalizadas que a AR tem deputados a mais. Para aquilo que fazem, bastava um por partido e o seu voto seria a percentagem que o partido conquistou nas últimas eleições!!!

Um abraço
João