sábado, 21 de julho de 2012

D. Januário não disse tanto !!!

… a demissão do Governo, considerada ser uma questão de "salvação do país” e uma “exigência sanitária”.

“É preciso correr com este Governo e criar um governo democrático, patriótico”.

… todas as medidas tomadas pelo Governo … “obedecem a uma lógica que é a do empobrecimento drástico da população portuguesa”.

“Um país que não tem nenhuma produção instalada é um país que não pode criar emprego. Tudo o que não seja mudar radicalmente e profundamente a lógica da política económica do país é semear ilusões”,

… criticou as privatizações, os aumentos de impostos e “os abaixamentos dos salários”, considerando que o desemprego é atualmente “o maior problema do país”.

“um Governo cuja política é esta naturalmente servirá para aqueles cuja riqueza não cessa de aumentar”.

“É preciso dizer que a crise não é para todos e que Portugal é o país da União Europeia com maior índice de desigualdades sociais, e é também dos países que aplicaram medidas de austeridade aquele em que o maior peso do suporte das consequências da crise recaiu sobre as costas dos mais pobres.

Se está com curiosidade em ler toda a notícia e saber quem é o autor das ideias aqui transcritas, faça clic aqui

Imagem de arquivo

7 comentários:

Anónimo disse...

Estão bem um para o outro. Podiam distribuir pelo povo aquilo que gastam em tintas para escurecer o cabelo e os manter penteadinhos. Duas anedotas. Ao Garcia nada se lhe espera mais há muito. Ao bispo doravante nada há a esperar a não ser a sua inscrição num qualquer partido da esquerdalha. O seu amigo Sócrates não está no activo no PS, mas tem o Louçã e o Jerónimo a 500% a dar gás num rumo aparente que leva ao que ele diz; lado nenhum... Alguém lhe faz chegar uma inscrição?

A. João Soares disse...

Este blogue tem como partido PORTUGAL e não se presta a ser arena de lutas entre facciosos partidários que repudiam tudo o que não condiz 100% com o seu fanatismo.

Não há ninguém perfeito. Mas as verdades podem surgir da mente de pessoas pouco «perfeitas».

Mas o anónimo, com este seu comentário, teve a virtude de reconhecer a sua vacuidade de espírito, não se identificando, pois não demonstrou que quer Garcia Pereira quer D. Januário dissessem algo de errado e ilógico.

Ao publicar aqui estas frases, esperava e desejava que alguém da área do Governo e dos partidos que o apoiam aproveitassem a oportunidade que lhe é oferecida e viesse demonstrar que são afirmações erradas e apresentasse uma argumentação aceitável.
Não foi o caso. Este comentário anónimo fez lembrar afirmações do salazarismo - quem não está connosco está contra nós. Agora o lema parece ser quem não está com o Passos Coelho é do PCP ou do MRPP.

Será desejável que o nosso Governo legítimo tenha pessoas inteligentes a apoiá-lo.

Cumprimentos
João

Anónimo disse...

A anedota do partido "Portugal" a que o sr se refere vê-se claramente visto no blogue onde escreve assiduamente: "a voz" de um povo qualquer que não o nosso, na sua generalidade. E onde os ataques são constantes ao governo eleito, seja ele qual for, em clara distinção de emendas alegóricas relacionadas com a esquerdalha anarca...

Gostamos de o ler, é o mais ponderado que ali bota letras avulso, mas está sempre ao sabor do vento, do que lê, do que lhe dizem. Avance uma ideia definida em relação ao presente e ao futuro para as nossas gentes sem andar a remoer quem não lhe acata o seu pensamento. Para quem fala tanto em liberdade e virtuosismo, no outro tal de blogue, é hora de toleraram as outras opiniões. E aqui ninguém é claramente contra ou a favor do governo. Uma afirmação que deita por terra a sua ideia de democracia. Mas sobre o PCP e o BE, mais o PPM actual, pode ficar com eles todos numa redoma empoeirada de falta de rumo e de bota abaixo permanente no que a Portugal diz respeito.

"Seria desejável" que a oposição tivesse gente coerente nas suas fileiras e simpatizantes, pois Portugal precisa que se olhe o futuro, difícil, com um olhar independente e sério. Mas não podemos esquecer que o governo foi eleito e é constituído por membros da maioria de dois partidos e de vários independentes. Na minha qualidade de independente, critico com rumo, sob o meu prisma, mas sem chamar uns de "anjos" e outros de "diabinhos pretos"...

É gente desta que nos faz repensar, afinal, o que andamos a fazer nas igrejas. E na tropa... Mais vale praticar o cristianismo longe desta gente que humilha grande parte do povo e recebe uma reforma de major-general; 4.500€... enquanto os pracinhas nem sinal têm de um abraço do seu bispo refastelado nas messes e bares de oficiais mais os seus subordinados e acólitos religiosos e, presume-se, políticos...

Cumprimentos

PORTUGAL É RAZÃO!!

A. João Soares disse...

Portugal e razão (MR ?),
Este é um bom pseudónimo para um defensor acérrimo das verdades do governo que estiver no poder, fruto de eleições.

Começo por ficar-lhe grato pelo seu interesse em ler aquilo que tenho publicado. É certo que não tenho esboçado uma doutrina estruturada para a reconstrução de Portugal, porque a minha humildade não me permite impor a minha opinião de forma tão arrogante. Mas pretendo analisar factos correntes e chamar a atenção de quem tem responsabilidade na governação para os perigos a que sujeita os portugueses se não tiver mais cuidado em
«Pensar antes de decidir»
< http://domirante.blogspot.com/2008/12/pensar-antes-de-decidir.html >.

Houve quem criticasse o resultado das últimas legislativas dizendo que não foi escolhido o «melhor» mas foi corrido o anterior pelos escândalos que o desacreditaram. Agora tem havido escândalos, promessas não cumpridas e agravamento das condições de vida dos portugueses mais pobres.
Um mérito do actual governo em relação ao anterior foi a procura de uma maioria substancial na AR por meio de uma coligação harmoniosa e previsível.

Não há pessoas sem defeitos, a imperfeição é um ideal inatingível, mas quem se propõe governar e toma posse com um juramento fica obrigado a a procurar ser o mais perfeito possível. Daí que se repare nos seus erros e se alerte para a necessidade de analisar melhor a situação antes de tomar decisões que vão afectar milhões de portugueses.

A tolerância e aceitação pelas imperfeições dos outros não nos obriga a aprová-las; não se pode deixar de reconhecer que a crise se tem agravado devido ao servilismo de muitos portugueses que apoiam caninamente todas as posições de quem está nos Governos. Democracia e liberdade não pode ser traduzida em ter medo de discordar de decisões governamentais.

Cumprimentos
João

Mikas disse...

Caríssimo Sr. João Soares,

Compreendo-o bem. Há quem ataque tudo e todos. Coisas de caninos perigosos, treinados, um pouco atordoados, tal como os rottweilers, que tanto beijam o dono, como os mandam para o hospital sem causa aparente...

Confundir servilismo com falta de paciência para quem se serviu e ainda "morde" em nós? Sim, nós os portugueses que pagamos impostos e somos honestos e nada devemos a ninguém. Não meu caro Sr. João Soares, servilismo pode estar dos dois lados; ser serviçal de um governo, partido ou causa pública (muitas das vezes privada e interesseira), da oposição, ou de um clube qualquer. E há ainda quem opte por ser servil da anarquia...

E vê-se, claramente visto, naquele outro blog, quem é contra tudo e contra todos. Repito que, aparentemente, as suas letras ainda são as mais suaves e interessantes de ler do que
"outras". No entanto já não há paciência para tanto bota abaixo sem encontrar uma única virtude fora de um determinado sector ideológico. A "voz de um povo" muito minoritário. Certamente...

A propósito; a greve dos médicos contra o governo veio agora por aí abaixo, como eu esperava, com a pequena inspecção feita aos seus vencimentos. E nem se foi ver, ainda, outras coisas que auferem os doutos e pobres senhores que se preocupam muito com o SNS e com a saúde do pobre português comum.

Ó D. Januário, eu não arrisco rogar a santo algum pois não me vá aparecer alguns dos seus "anjos" ou uns malandros de uns "diabinhos pretos"...

Isto é que vai uma açorda...

Cumpts

A. João Soares disse...

Começo por convidar os leitores a fazer clic no link MIKAS do comentador anterior. Que grande açorda!!!
Concordo com o que diz. Há possibilidade de servilismo em qualquer tipo de grupos, quando as pessoas se submetem ao líder ou á «ideologia» deixando de usar o seu direito de opinião.

Em democracia, o povo é soberano e deve estar atento ao que é feito pelos seus eleitos, os seus representantes, os seus mandatários.

Há indícios de que o povo está a acordar, mas na realidade pode estar a ser explorado por outros oportunistas. E se continua a levantar cabelo, pode ser esmagado como está acontecer na Síria e como já houve experiência no Chiado em Lisboa, há poucos meses. Há quem não tenha rebuços para usar a MIKAS.

O mundo está a necessitar de um filósofo sereno e perspicaz que elabore doutrina adaptada às realidades actuais, tal como fez Karl Max após a revolução industrial. A revolução financeira e monetária está a prometer mais custos sociais do que o fez a revolução industrial iniciada em meados do século XVIII. Ou tal como fez Cristo há mais de dois mil anos.

As gerações mais jovens irão suportar a placidez dos seus pais e avós. Temos actuado como a rã que estava num pote a aquecer lentamente, foi suportando pacientemente o aumento da temperatura até que quando, por fim, quis reagir já não teve forças para saltas dali.

Um incógnito disse: O que me preocupa não é o grito dos maus! É o silêncio dos bons. É por isso que aponto o dedo a coisas que me parecem menos correctas e termino sempre com um alerta para a necessidade de ter atenção aos efeitos e procurar corrigir o rumo.

Cumprimentos
João

Mikas disse...

Realmente isto é vai uma açorda!!