Se os eleitores estivessem informados e pensassem sem paixões nem palpites irreais, diriam «que se ‘lixem’ as eleições».
É sempre difícil argumentar com a prata da casa, por haver muitos preconceitos, emoções e paixões, muitas vezes condicionados por posições tomadas há quase 40 anos, ou pela cor dos olhos de um líder, ou o que já é menos criticável, pelas promessas e os objectivos anunciados pelos líderes dos partidos. Mas depois do acto eleitoral caducam os prazos de validade das promessas e dos objectivos e acontece que os governantes são iguais aos anteriores ou mesmo piores.
É isto que os franceses estão a concluir, segundo a tónica da notícia Hollande, um "Presidente normal" abaixo das expectativas. Prometer é fácil, ter ideias fantásticas é só questão de ter bons técnicos de marketing, mas depois é inevitável cair nas realidades, onde as pressões dos autênticos donos do poder (não eleitos, mas reais) condicionam cada passo dos governantes.
Ora então para que servem as eleições, precedidas de brutais despesas em campanhas em que até visitam os locais menos habitados e as populações mais desfavorecidas, aquelas de que os governantes nunca mais se lembram?
Em vez de tantas despesas e incómodos, e tendo em vista os resultados concretizados, não apenas no caso de Hollande, parece (com ironia!) que será de mandar «lixar» as eleições e fazer um sorteio de moeda ao ar com as TVs a mostrar aos cidadãos a seriedade do acto. Para isenção, em cada operação, a moeda deverá ser lançada por máquina selada e, para escolher um dos dois candidatos, deve haver três lançamentos e o vencedor será o que tiver melhor resultado. Isto, como no futebol, por jogos a dois, até ao jogo final. Ou em alternativa à moeda, pode ser usada uma máquina do tipo totoloto ou euromilhões.
Como é costume dizer-se, salvo eventuais excepções, eles são todos iguais.
Imagem de arquivo
É sempre difícil argumentar com a prata da casa, por haver muitos preconceitos, emoções e paixões, muitas vezes condicionados por posições tomadas há quase 40 anos, ou pela cor dos olhos de um líder, ou o que já é menos criticável, pelas promessas e os objectivos anunciados pelos líderes dos partidos. Mas depois do acto eleitoral caducam os prazos de validade das promessas e dos objectivos e acontece que os governantes são iguais aos anteriores ou mesmo piores.
É isto que os franceses estão a concluir, segundo a tónica da notícia Hollande, um "Presidente normal" abaixo das expectativas. Prometer é fácil, ter ideias fantásticas é só questão de ter bons técnicos de marketing, mas depois é inevitável cair nas realidades, onde as pressões dos autênticos donos do poder (não eleitos, mas reais) condicionam cada passo dos governantes.
Ora então para que servem as eleições, precedidas de brutais despesas em campanhas em que até visitam os locais menos habitados e as populações mais desfavorecidas, aquelas de que os governantes nunca mais se lembram?
Em vez de tantas despesas e incómodos, e tendo em vista os resultados concretizados, não apenas no caso de Hollande, parece (com ironia!) que será de mandar «lixar» as eleições e fazer um sorteio de moeda ao ar com as TVs a mostrar aos cidadãos a seriedade do acto. Para isenção, em cada operação, a moeda deverá ser lançada por máquina selada e, para escolher um dos dois candidatos, deve haver três lançamentos e o vencedor será o que tiver melhor resultado. Isto, como no futebol, por jogos a dois, até ao jogo final. Ou em alternativa à moeda, pode ser usada uma máquina do tipo totoloto ou euromilhões.
Como é costume dizer-se, salvo eventuais excepções, eles são todos iguais.
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2 comentários:
Caro João Soares
E é por essas e por outras que eu não me canso de dizer que nas eleições só escolhemos em que nádega vamos levar o pontapé.
Caro Vouga,
Hã já umas décadas em que temos levado os pontapés nas duas nádegas e, recentemente, temos vindo a ser chicoteados por erros que foram cometidos pelos eleitos!!!
Esta tortura é pior do que a atribuída à DGS e essa não era para todos.
Abraço
João
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