Em situação de crise multidisciplinar, com a austeridade a flagelar duramente os cidadãos mais carentes, cabe aos órgãos de soberania interiorizar as suas obrigações de olhar seriamente para os interesses nacionais e organizar os serviços por forma a desenvolver sinergias para se associarem esforços a fim de multiplicar os seus efeitos e resultados para bem de Portugal.
Infelizmente, é frequente vermos «intelectuais» de vários ramos a olharem apenas para o próprio umbigo, para os factores da sua área de interesse esquecendo as interacções com outras áreas da colectividade nacional. Neste momento já se encontram pessoas com pensamento construtivo desprendido das peias do respectivo partido ou de interesses parciais. Isso é um sintoma positivo que dá esperança de um melhor futuro do país. O sinal mais visível nas notícias recentes é o que Manuela Ferreira Leite dá aos deputados o recado de que «alguma coisa tem de ser ajustada». Ver o vídeo. Mas há outras notícias que evidenciam notável patriotismo, como, por exemplo:
- Crescem dentro do PSD críticas ao pacote apresentado por Passos
- Trabalhadores Social-Democratas pedem ao Governo que reponha “sensação de equidade”
- JSD exige ao Governo mais equidade na distribuição de sacrifícios
- Reunião tensa entre Gaspar e deputados dos partidos do Governo
- Portas cancela “à última hora” presença em homenagem a Fernando Henrique Cardoso
- CDS cancela rentrée e troca-a por Conselho Nacional
- Vice-presidente do CDS-PP critica medidas anunciadas pelo Governo
- Porta-voz do CDS em guerra com o ministro das Finanças
- Belmiro de Azevedo lamenta “erros permanentes” nas medidas tomadas
- Manifestação de sábado será "início de uma revolta popular pacífica"
Imagem de arquivo
Grande Angular - Novembro!
Há 3 horas
8 comentários:
Esta quando fala ou entra mosca ou sai asneira. Onde está aquela frase de que deveriamos estar seis meses sem democracia para endireitar isto? Quem tem a audácia de a proteger de si própria? Será senilidade ou alzheimer? Coloquem-na num lar dourado que tem dinheiro para isso. Um local com muitas perucas e um bom ar condicionado para lhe arejar a cebecinha e ajustar a memória que se foi. Já não há paciência para esta e para o Filipe Meneses. Já nos basta aturar o Seguro de que não foi o PS a escangalhar esta treta toda. Ai António...
Anónimo das 02:30,
Não estou a aqui para julgar pessoas, suas virtudes e seus erros. Analiso ideias e as palavras que as expressam. E as ideias vêm a propósito de casos concretos, de situações pontuais e, para cada caso, em cada momento, elas não poderão ser cópia daquilo que se disse noutro momento a propósito de outro caso. Aqui, se algo da Ferreira Leite parece mais condicionado por um catecismo, é a preocupação de defender a inacção do seu amigo Cavaco.
Essa inacção está mal justificada porque ele até tem poderes para dissolver a AR e convocar novas eleições. Foi esse direito constitucional o usado por Sampaio para tirar Santana Lopes de PM.
Não há qualquer necessidade de novas eleições. Ufa... O país precisa de seguir em frente. Mesmo que venham os sindicalistas todos do PCP... e outros senhores de igaul quilate ou desquilate...
Anónimo das 22:10,
Repito a observação que coloquei noutro comemtário seu:
Com tão bons comentários, o anónimo bem pode identificar-se. Tem medo de quê? O actual regime não respeita o direito de opinião? Será que nas medidas de segurança, agora reforçadas, há marginais contratados para eliminar comentadores comprometidos?
Claro que não há necessidade de outras eleições, até porque no regime que temos, o resultado será cada vez pior. Fazem muitas promessas na campanha e, depois, fazem o contrário e afundam o país mais do que estava.
O que é preciso é que cumpram honestamente com eficiência e dedicação ao país e não apenas aos milionários, as sua obrigações, aquela que juraram no acto da tomada de posse.
Devem Pensar antes de decidir e não impor soluções com que sonharam, que criam desconforto, descontentamento e indignação geral mas que, apesar disso, teimam em as manter «custe o que custar», em puro estilo de ditador, mesmo com bons conselhos vindos de pessoas sensatas e dignas da sua área ideológica.
É assim que se prepara o Portugal do futuro, onde viverão os nossos netos e o seu filho???
Deve ser lida no Ionline a entrevista seguinte. Para abrir, basta fazer clic.
Manuela Ferreira Leite. “Se fosse deputada votava contra a TSU ou saía do parlamento”
Economista não tem dúvidas. O Presidente da República tem legitimidade para intervir neste caso.
"Repito a observação que coloquei noutro comemtário seu:
Com tão bons comentários, o anónimo bem pode identificar-se. Tem medo de quê? O actual regime não respeita o direito de opinião? Será que nas medidas de segurança, agora reforçadas, há marginais contratados para eliminar comentadores comprometidos?"
Enfim. É fácil. Deverá retirar a opção de comentar como anónimo. Não será simples? E que tal pôr toda a gente a votar de braço no ar? Uma prática comum entre certa gente.
Apenas lhe digo que se ficássemos sem governo entrariamos, aí sim, na espiral de crise grega... O que não vai acontecer!
Anónimo das 19:04
Para anónimo esta não deixa de ter graça. Ninguém que dê a cara e que tenha dois palmos de testa quer ficar sem governo ou votar de braço no ar. O que se vê é que as pessoas pretendem ter bons governantes, sensatos, que preparem bem as suas decisões e que nunca se esqueçam de que o seu dever é servir os interesses da generalidade dos portugueses, os chamados interesses nacionais, que devem estar acima dos banqueiros, grandes empresários e amigalhaços para quem a ambição de lucro não tem limites, mesmo que isso se passe à custa da contínua exploração dos mais necessitados.
Queremos um bom governo, que respeite as ideias há dias afirmadas por Freitas do Amaral e por Adriano Moreira e mais recentemente pelo deputado José Manuel Rodrigues
Temos respeito por Adriano Moreira. Por todo o seu passado. Mas infelizmente não conseguiu fazer muito após o 25. Continuou um excelente professor e articulista. Os outros não merecem grandes comentários por motivos óbvios que todos os "anónimos" de bom senso deste país bem conhecem.
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