António Capucho, homem grado do principal partido da coligação, defende remodelação urgente que inclua Vítor Gaspar. Não é a primeira vez que emite esta sugestão (ou aviso) nem é a única pessoa de grande visibilidade da sua área que alerta para esta necessidade. Mas a urgência não pode resultar apenas em mudar as «caveiras» que preenchem o organograma, mas sim em reformas estruturais indispensáveis (já prometidas há quase dois anos) para que o País seja devidamente podado e mondado de excessos e de ervas daninhas, a fim de poder ser viável e se lançar no desenvolvimento, no crescimento.
A tónica colocada em Vítor Gaspar é lógica e consonante com o receio de Manuela Ferreira de Leite de por este caminho o país ficar em cinzas, com o alerta de Christine Lagarde para a conveniência de a austeridade não atingir níveis «brutais» e com o temor do FMI de advirem tensões sociais.
Por outro lado, na remodelação está a sair detrás da camuflagem um aspecto das promessas iniciais do Governo que pretendia ser menos numeroso do que o anterior e, agora na substituição de Relvas foram nomeados dois (aumento de 100 por vento). Parece que nas promessas iniciais houve irrealismo, fantasia ou infantilidade. Ficamos alerta para ver quantos ministros irão substituir Álvaro Santos Pereira, se for demitido, pois foi sobrecarregado com variadas pastas, ou com a de Assunção Cristas, com quem aconteceu o mesmo.
A conclusão é que não podemos acreditar em promessas, por mais «garantidas» e «asseguradas» que digam ser. E essa falta de confiança e de credibilidade, bem poderia levar Capucho a ser mais franco na sua sugestão e juntar ao nome de Gaspar, outro ou outros.
Imagem de arquivo
A decadência ética de Macron
Há 2 horas
3 comentários:
Este também se tornou um palhaço. Será que é por ninguém lá no partido lhe passar bola?
Bah...
Cara Amiga,
Obrigado pela visita e pelo comentário,
Mesmo que não concorde com todas as atitudes das pessoas, não deixo de apreciar o que disserem ou fizerem de positivo. Nos detritos das matas, podemos encontrar, no outono, apetitosos cogumelos e míscaros se soubermos procurar e seleccionar.
É possível que Capucho não tenha dirigido bem o fracasso de não ter conseguido o objectivo que pretendia quando suspendeu o mandato de Presidente da Câmara de Cascais. Mas, não podemos esquecer que, segundo um «jotinha» mentalmente imberbe, ele já pertence à «peste grisalha»!!!
E o poder em Portugal está nas mãos de «jotinhas« de tal tipo.
Beijos
João
Quanto ao caso de Gaspar merecer ser «remodelado» vale a pena ler o artigo
Ex-assessor do Governo chama "psicopata social" a Vítor Gaspar
Jornal de Notícias. 12-04.2013 às 16h37
Eis algumas frases:
Um ex-assessor do ministro da Economia, Carlos Vargas, classifica o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, de "psicopata social".
Carlos Vargas, até há duas semanas assessor do Ministério da Economia, liderado por Álvaro Santos Pereira, desferiu um violente ataque ao ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
"Na verdade, trata-se de um psicopata social e não de um ministro das Finanças", escreve Carlos Vargas, na conta pessoal no Twitter.
"Cada dia que passa mostra que Vítor Gaspar é o ministro das Finanças mais arrogante e mais incompetente desde o reinado de D.Maria II", acrescenta Carlos Vargas.
NOTA: Como assessor deve ter sido escolhido pela amizade entre ele e o ministro, mas também, admite-se, com base na sua competência, sensatez e seriedade, pelo que a sua opinião tem credibilidade. Mas, se não a tem então há que desconfiar dos motivos que levaram o ministro a nomear este «boy». E a mesma dúvida aplica-se a todos os assessores...
Enviar um comentário