sábado, 15 de junho de 2013

NUNO CRATO, O HOMEM ÉTICO


Transcrição de artigo:

Exames nacionais mantêm-se na segunda-feira, garante Nuno Crato
 TSF. Publicado em 12-06-2013 às 23:03

Após uma reunião com sindicatos dos professores, o ministro da Educação explicou que desmarcar exames com novas greves a serem marcadas «abriria um grave precedente».

Os exames nacionais de português e latim vão realizar-se na segunda-feira, assegurou o ministro da Educação, após uma reunião com os sindicatos de professores.

«Com novas graves a serem marcadas, desmarcar exames nesta situação abriria um grave precedente, tal como já tivemos oportunidade de afirmar», explicou Nuno Crato.

Na opinião do titular da pasta da Educação, «não se deve permitir por um simples aviso de greve que os exames sejam recalendarizados com consequências para alunos, pais e professores».

Nuno Crato garantiu ainda que serão encontradas alternativas para a eventualidade de se manter a greve dos professores para os exames nacionais de segunda-feira.

«Se houver alunos que não consigam realizar os exames no dia 17 será naturalmente fornecido a esses estudantes uma outra oportunidade», assegurou.

O titular da pasta da Educação recordou ainda que há sempre exames alternativos à primeira ou segunda fase e que estes «são construídos da forma mais equitativa possível, de tal maneira que o facto de não se fazer o exame numa fase e se fazer na outra não prejudica os alunos».

Nuno Crato notou ainda «pouca abertura de alguns sindicatos» durante as negociações desta sexta-feira, mas a «abertura de outros a que estes problemas fossem discutidos e que se tentasse evitar uma escalada de greves».

Imagem de arquivo

4 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro João Soares

Os sindicatos dos professores poderão até estar cheios de razão. Mas uma coisa é certa: nunca concordam com dada.
E isso tira-lhes muita credibilidade.

A. João Soares disse...

Caro Fernando Vouga,

Em concordância com a sua opinião pode ler o seguinte artigo que contribui para uma visão mais esclarecida do que as posições das partes em conflito:

Demolir o Ministério da Educação para salvar a escola

Sem dúvida a Educação é fundamental para a preparação dos cidadãos de amanhã e, consequentemente, para a economia e a Administração do País. Mas é intolerável que de deixe uma classe de funcionários públicos a serem excepção e teimarem em rejeitar a avaliação e a autoridade do Governo.

Abraço
João

Anónimo disse...

Mais uma vez de acordo com o artigo e os comentàrios anteriores.

Um abraço

A. João Soares disse...

Sobre este tema, é interessante a leitura do artigo de opinião de José António Saraiva no semanário SOL de 24 de Junho de 2013

A greve e os exames: quem tem razão?