quinta-feira, 5 de setembro de 2013

OCULTAÇÃO DE SUBVENÇÕES POLÍTICAS


8 comentários:

Anónimo disse...

VIVA O VOSSO QUERIDO TC:

O presidente da câmara do Porto, Rui Rio (PSD), discordou esta sexta-feira da decisão do Tribunal Constitucional (TC) de permitir a candidatura de autarcas já com três mandatos cumpridos noutros municípios, considerando que cria "uma situação de faz de conta".

Entre os autarcas que a decisão do TC favorece conta-se o social-democrata Luís Filipe Menezes, impossibilitado de se recandidatar em Gaia e que tenta agora suceder a Rui Rio na autarquia do Porto.

"Ou há limitação ou não há. Uma situação em que faz de conta, em que no fundo não há limitação, porque quem quiser pode passear pelo país candidatando-se aqui e acolá, é uma situação que não me agrada. Mas, enfim, é o que é, temos tanta coisa no país que não me agrada. É mais uma", frisou Rui Rio, à margem da apresentação do canal "Viver" do portal do turismo municipal.

"Naturalmente, discordo desta situação e acho que a maior parte dos portugueses discordará", afirmou o social-democrata, quando questionado sobre a decisão do TC, lembrando que "sempre" foi a favor da limitação de mandatos.

O TC decidiu na quinta-feira que os presidentes de câmara ou juntas que já tenham exercido três mandatos consecutivos podem ser candidatos a essas funções noutro município nas eleições autárquicas de 29 de Setembro.

Também numa declaração proferida hoje sobre a matéria, durante uma acção de campanha, o candidato independente ao Porto, Rui Moreira, considerou "intolerável" que a decisão de quinta-feira do TC favorável à candidatura de Menezes tivesse "sido do conhecimento de pelo menos uma candidatura com três ou quatro dias de antecedência".

"Estou a falar especificamente da candidatura de Menezes que, três dias antes, pelo menos, não só já sabia o sentido da decisão como, mais do que isso, sabia que a votação havia de ser por 6 a 1, como foi", frisou.

Para Rui Moreira, "isso é péssimo para o TC".

"Se nós queremos defender as instituições temos muita dificuldade depois em compreender este tipo de situações, e isso explica a razão pela qual as pessoas na rua já não acreditam nas instituições", sublinhou.

Quanto à decisão, Moreira referiu que "sempre disse que gostaria que todas as candidaturas fossem até ao fim" e preferiu não se "imiscuir sobre questões políticas nem jurídicas, porque isso é tipicamente a tralha dos partidos", pedindo "desculpa pela expressão".

Mentiroso disse...

Ora aqui está, no comentário do anónimo, uma prova da imbecilidade e impostura desse aborto imundo que é o Rui Rio.

Em lugar de rosnar contra o tribunal deveria ladrar da incompetência dos deputados parasitas, de que esta lei interpretável é apenas um exemplo entre a maioria das leis que +arem.

A sua expressão de iletrado «Estou a falar» em lugar de «estou a ladrar» diz muito sobre quem ladra.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Esta é mais uma prova de que nenhum político nos merece confiança. Mesmo os cidadãos que pensam estar medianamente informados e se deixam ir nas boas palavras de alguns deles em alguns momentos, acabam por se sentir enganados. A melhor solução é não lhes dar o mínimo crédito e pensar na melhor maneira de lhes aplicar uma desparasitação, desratização ou desinfecção eficaz.

Abraço
João

Mentiroso disse...

A causa não está apenas nos políticos, mas sobretudo no sistema. Veja o Guterres, que era dos raríssimos honestos. Acabou por fugir por não ser capaz de dominar a malandragem da sua oligarquia. poucos compreenderam isto.

Ninguém quer encarar a realidade.

É desnecessário falar de bons sentimentos e de ética quando sabemos que o ser humano é um animal egoísta e predador por natureza. Sem controlo e com o apoio do voto dum povo domesticado por uma grilheta mental, em que todos os crimes lhes são permitidos apenas por terem sido eleitos e a impunidade garantida, francamente, que mais quer esperar senão o que se tem? O controlo dos políticos pelo povo é imprescindível para diminuir drasticamente a corrupção e a ladroagem, assim como para que se ocupem dos interesses do país em lugar dos seus e das suas oligarquias mafiosas.
O voto, seja por que razão for, é o que favorece, mantém e aprova aquilo ou quem pelo qual o se vota. Quem se queixe ou reclame e continuar a votar no mesmo, pode ser considerada uma pessoa no seu perfeito juízo? Será isto seta realmente uma opinião ou uma simples questão de opinião?
Quem se admira por que os outros europeus nos chamem atrasados mentais? Perder tempo com um povo nesta baixo ponto de desenvolvimento de entendimento é de louco.

Anónimo disse...

João vamos lá pôr quem? Os gajos do anuncio do Colégio que está a passar na TV?...

O Rui Rio fez um bom trabalho na cidade do Porto em relação às contas da mesma. Mas não só!

As autarquias são o cancro do despesismo e da corrupção nacional. E há quem nem sonhe a realidade do que para aí vai...

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Errar é humano e não há pessoas perfeitas. O que interessa é que as pessoas com cargos de responsabilidade, tenham um saldo positivo de qualidades e defeitos. O que leva os autarcas a candidatar-se e a pedir o voto dos cidadãos, com mil e uma artimanhas, não é o desejo de tornar os eleitores mais felizes, mas o seu próprio enriquecimento e dos seus amigos, cúmplices e coniventes. Só isso leva a compreender a luta teimosa levada a cabo por Seara, Menezes, Flores e outros para continuarem a sua saga de sugar o máximo dinheiro dos contribuintes, independentemente do Concelho em que vivam. No sábado fui a um concelho do interior em que as rotundas são quase tangentes entre si e ouvi que elas foram construídas por sugestão das construtoras. Será essa uma das formas de praticar a corrupção???

O regime tudo permite e não há Tribunal Constitucional nem Tribunal de Contas que consigam sanear o regime. Estarão interessados nisso?

Abraço
João

Mentiroso disse...

Claro que estão interessados nisso. Não é bem evidente? Nem há outra razão para o seu comportamento. Foi o que disse no meu comentário precedente. Sem que sejam controlados só pode piorar, embora se esperem manobras de distracção sob forma de mezinhas. É só esperar para ver, que o que se afigura como mais certo é os carneiro acobardarem-se, como de costume, por falta de coragem de afastar o mal.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

A sabedoria popular diz que «não há bem que dure nem mal que ature». Isto vai n«mudar e já faltou mais tempo do que agora.
Veremos o desenvolvimento da agitação. Oxalá seja «cirúrgica, rápida e pouco duradoura» como dizem os americanos acerca da ida à Síria. Mas o desejável seria haver uma evolução decisiva pelo Poder... mas os seus ocupantes não se mostram interessados em «matar a galinha dos ovos de ouro».

Abraço
João