segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PORTUGAL GRATO AO MF GERMÂNICO


Segundo a notícia Schäuble ‘desmente’ Passos e diz que Portugal está a salvo de segundo resgate, os mercados, agitaram-se depois de Passos Coelho ter abordado o cenário de Portugal ter de pedir um segundo resgate em consequência de o Tribunal Constitucional ter chumbado a requalificação da Função Pública. Mas agora, os mercados acalmaram-se depois da declaração de Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, defendendo que Portugal está a salvo de um segundo resgate.

 Por vezes há quem, em termos diabólicos, receie que Portugal seja colónia da Alemanha mas, desta vez, verificou-se que o alemão foi melhor defensor dos interesses portugueses do que Passos e que remediou o mal que este gerou na posição da nossa dívida externa.

Imagem do Google

5 comentários:

Mentiroso disse...

Muitos confundem a falsidade profissional diplomática com a realidade. Falta de prática no relacionamento com essa casta. Portugal vai na peugada da Grécia. Poderá vir a mudar de direcção, mas por agora vai.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Estamos numa era de feudalismo financeiro e os que dominam o mercado estão atentos a todos os sinais que podem explorar em seu benefício. E no caso de Passos há exageros nas palavras que usa imponderadamente (como estas contra o TC) que são prejudiciais ao País. No caso deste post, a intervenção de Schaüble veio acalmar os técnicos do mercado e aliviar os custos do crédito.

O mundo está demasiado complexo e não se compadece com governantes imaturados, impreparados e incompetentes que não ponderam devidamente as suas comuncações. Nem tempo para as ponderar, pois falam demasiado e dizem coisas pouco claras e nada esclarecedoras. Desprezam a verdade e preocupam-se com o «show off», o espectáculo de palco.

Abraço
João

Mentiroso disse...

«no caso de Passos há exageros nas palavras que usa imponderadamente (como estas contra o TC) que são prejudiciais ao País.»

O seu único alvo é implantar os seus princípios neoliberais que sempre defendeu fielmente e que ao garantir que faria teve os apoios incondicionais da ala neoliberal do PSD (devia tirar o S e o D do nome) e dos seus cabeças, como a Manela Leiteira e o Cagão Feliz. Só mentiu durante as eleições e toma qualquer meio para atingir os seus fins, pouco se importando como o país ou com os seus habitantes. Não deixa de nos dar provas, mas os continua a haver parolos que defendem os «seus» partidos como clubes de futebol.

Anónimo disse...

Concordando em certa medida com o que diz Nuno Magalhães realço que no privado há uma enorme fuga aos impostos e na FP não.

Cá vai:

«Nuno Magalhães CDS contra "um país e dois sistemas" no público e privado

O CDS-PP defendeu hoje que não se deve criar a ideia de que em Portugal há "um país e dois sistemas" entre o público e o privado, nos salários, reformas e garantias de emprego.

"Precisamos de estar à altura do momento, de percebermos que não seria bom para ninguém que se criasse a ideia (interna ou externamente) que em Portugal há um país e dois sistemas, que no Estado há mais salário, mais aposentação, mais garantia de emprego e até havia menos horas de trabalho", afirmou o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

O presidente da bancada do CDS-PP falava durante a reunião da comissão permanente da Assembleia da República.

"Já no setor privado (onde trabalham 80% dos portugueses) há menos salário, menos reforma, menos garantia de emprego, e, apesar de tudo isto, até havia mais horas de trabalho", declarou.

"Temos que preservar a união de todos e garantir que há maior igualdade de tratamento entre todos", argumentou.

Nuno Magalhães disse que, apesar do contexto pré-eleitoral, "não deixa de ser surpreendente que o maior partido da oposição diga à segunda-feira que não aceita a mobilidade especial que criou, à terça-feira que é contra a convergência de pensões da Caixa Geral de Aposentações, à quarta-feira que discorda da alteração do horário de trabalho na função pública, à quinta-feira que vota contra um Orçamento que desconhece, para à sexta-feira, propor uma redução substancial na receita do Estado".

O líder da bancada centrista atacou ainda o secretário-geral do PS, António José Seguro, sobre o abono de família.

"Agora, vem o PS propor o alargamento deste abono que um governo de centro direita criou, o governo do PS, em vésperas de eleições, alargou, que o mesmo governo do PS depois de eleições retirou", disse.

"Agora, em véspera de eleições, o PS quer que este governo, debaixo de um resgate, reponha aquilo retirou há 3 anos e sem período de assistência financeira. Para isso, senhor deputado Carlos Zorrinho, é que é preciso ter vergonha na cara", acusou, dirigindo-se ao líder parlamentar do PS.

Nuno Magalhães reiterou que o CDS está "disponível para o diálogo social e para o compromisso político que mais do que desejável é inevitável face à situação do país" e disse aguardar pelo fim do período eleitoral e o regresso à "normalidade".»

Salut

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

A propósito da sua referência ao neo-liberalismo, convém não esquecer que Passos tomou parte em recente reunião do Clube Bilderberg e isso não oculta intenções de quem o convidou e daquele que aceitou.
Acima dos interesses nacionais, dos portugueses, há outros a que eles se submetem disciplinadamente.

Abraço
João