A notícia Jornal de Angola ataca de novo "elites portuguesas ignorantes e corruptas" obriga a séria e profunda reflexão a fim de serem tiradas as devidas conclusões e, eventualmente, ao olhar para dentro, proceder a revisão da nossa sociedade.
As frases seguintes talvez não sejam calúnias ou acusações gratuitas e poderão servir de alerta para uma auto-análise, uma introspecção que conduza a um «mea culpa», isto é a um processo de regeneração:
… a comunicação social portuguesa, dominada pelas elites portuguesas corruptas e ignorantes …
… em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados …
… não podemos continuar pacientemente à espera que a inteligência ilumine as elites portuguesas corruptas e ignorantes …
Aos políticos não adianta pedir atenção para estas insinuações, mas dos jornalistas será de sugerir, independência, imparcialidade, rigor na informação difundida e coragem em denunciar casos de tráfico de influências, de corrupção e de enriquecimento ilícito, bem como abusos contra os direitos do homem e do cidadão. Não podemos ter de continuar a crer apenas nas palavras do prof Paulo Morais.
Imagem de arquivo
Mensagem de fim de semana
Há 2 horas
3 comentários:
O Sr. Ministro apenas poderia ter dito que lamentava o facto de algumas figuras angolanas estarem a ser objeto de investigação relativamente a actos de corrupção e ter explicado aos angolanos que Portugal, sendo um país democrático, o poder político não deve nem pode interferir nas investigações e nas decisões dos Tribunais, pois isso é característica das DITADURAS.
Zé da Burra o Alentejano
zedaburra@sapo.pt
Aqui parece ter havido uma descuidada forma de falar. Há coisas que, se podem ser ditas em privado, devem ser caladas perante a Comunicação Social. O segredo é a alma do negócio e com maior razão nos «negócios estrangeiros».E para cada função deve ser escolhido o indivíduo com as características mais adequadas e não apenas por ser amigo ou por se lhe deverem favores.
Abraço
João
O segredo "é a alma do negócio"? que negócio? para quê prometer interferir nas investigações em curso? para acalmar as hostes angolanas, informando-as de que em Portugal estas coisas não chegam a lado nenhum? É verdade, os angolanos já deveriam saber, mas querem mais: querem calar a liberdade de expressão em Portugal.
Zé da Burra o Alentejano
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