Carlos Alexandre: a verdade fala sempre mais forte.
sábado, 29 de novembro de 2014
CULTO DA VERDADE É INDISPENSÁVEL
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Labels: verdade
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
REFORMAR O ESTADO E REDUZIR A BUROCRACIA
Depois de ler o post de Carlos Matos Gomes «A guerra de trincheiras do Blocosurgiu-me a ideia expressa no seguinte comentário:
Não se podia esperar ideia muito diferente de um militar amante da história, bom pensador e escritor. Parar é morrer. A vida e o progresso exige movimento de ideias e de acções. Só com bem pensadas INOVAÇÕES se pode evitar o buraco para onde temos vindo a escorregar continuamente, com défices persistentes a aumentar a dívida que deixaremos de herança aos portugueses de amanhã.
O regime precisa de homens dedicados a Portugal, criativos, com capacidade para REFORMAR toda a estrutura do Estado por forma a evitar a corrupção, o tráfico de influência, a lavagem de dinheiro e a fuga aos impostos.
E uma das medidas será reduzir a BUROCRACIA ao mínimo indispensável, assente em leis bem elaboradas, simples, claras, sem frases dúbias que apenas servem para que os habilidosos se encham de dinheiro assim como os advogados que os apoiam.
Vejam-se os últimos três casos que mais espaço ocuparam na Comunicação Social. Se forem bem analisados dão boas lições sobre aquilo que está errado e esteve na sua origem e darão ideias para reformular todo o sistema do poder em que estamos a vegetar ou a morrer devagar.
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014
POLÍTICOS ISENTOS DE IMPOSTOS E DE RESPONSABILIDADE
Pagamos 3,1€ para votar em políticos isentos de impostos e de responsabilidade? Pergunta Marinho e Pinto
Posted by A. João Soares at 18:27 0 comments
Labels: políticos
Cante Alentejano. Património imaterial da Humanidade
O Alentejo dá uma alegria a Portugal. Viva o cante alentejano, património imaterial da Humanidade.
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Labels: cante alentejano
sábado, 22 de novembro de 2014
REFLEXÇÕES PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
A campanha eleitoral, embora informalmente, já foi iniciada, como se vê em notícias demasiado frequentes. Por vezes, reveste-se de afirmações que contrariam os factos reais de conhecimento público. É que os políticos mentem intencionalmente, sem o mínimo recato, nem respeito pela capacidade intelectiva de grande parte da população. Com isso procuram enganar os cidadãos menos esclarecidos e muitos destes são arrastados na sua ingenuidade ou preguiça mental.
Nestas circunstâncias, convém aos cidadãos não dar crédito a fanáticos de um partido ou de uma ideologia e, nem sequer, estabelecer «diálogo esclarecedor» com pessoas desse género. Podemos sair zangados, irritados e com vontade de fazer asneiras, perante teimosias inexplicáveis e irredutíveis. Pelo seu lado,o interlocutor pode ficar com vontade de vingança violenta, por não ter adquirido um seguidor.
Mas, no entanto, é necessário obter esclarecimento e, para isso, é aconselhável conversar com pessoas sensatas, sem dogmatismos, que falem com independência, imparcialidade, compreensão e tolerância, sem quererem impor a sua opinião, e mostrem, a cada momento, gostar de obter um futuro mais promissor para PORTUGAL Há comentadores políticos com preocupação de expor análises da vida pública imparciais, independentes e isentas. Conversando com os primeiros, ouvindo os segundos e lendo análises que pareçam imparciais obtemos ideias que servirão de apoio ou ponto de partida às nossas reflexões pessoais. Não devemos menosprezar a nossa capacidade, o nosso amor a Portugal e a nossa própria opinião, assim formada.
Não é aconselhável deixarmo-nos iludir por qualquer técnico de marketing ou papagaio de partidos. Qualquer deles que perca mais tempo a denegrir um ou mais dos partidos do que o utilizado para apontar soluções possíveis, com viabilidade, para os problemas do País, não merece ser ouvido.
Se é considerado de boa ética cada cidadão fazer quanto puder para bem de Portugal, isso deve ser aplicado aos políticos que devem colocar-se num patamar de civismo que possa servir de exemplo aos populares. Para isso, não devem desperdiçar energias em jogos florais de ataques ao Governo e deste à oposição principalmente à mais forte quanto ao apoio de eleitores. A crítica construtiva é vantajosa ao desenvolvimento nacional, mas a que é simplesmente destrutiva não beneficia ninguém.
Há muita gente arrependida de pagar «excursões baratas» ou «banha de cobra» ou outros produtos milagrosos. Há que estar atento, de pé atrás, e exercer os nossos direitos da maneira que garanta mais vantagens e não ir atrás de promessas de «garantias» dos políticos que «asseguram» tudo e mais alguma coisa, com resultados que estão fora das suas capacidades e muitas vezes, das suas intenções. E mesmo naquilo em que tenham intenções aceitáveis pode acontecer que os condicionamentos que lhes serão impostos não lhes permitam «ir por aí». E para cumprir precisam também de competência e coragem, para não se submeter a pressões inconvenientes à generalidade dos portugueses. Como diz o amigo Fernando Vouga, na condução não deve abusar do rectrovisor nem da buzina.
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domingo, 9 de novembro de 2014
GUERRA FRIA E DISSUASÃO EXIGEM ATENÇÃO PERMANENTE
Em Berlim, por ocasião da comemoração dos 25 anos da Queda do Muro que dividia a Alemanha, o ex-líder soviético Mickail Gorbachev explicou que a Rússia e a Ucrânia colocaram o mundo à beira de uma nova Guerra Fria. Este conceito que pesou sobre a Europa e no Mundo, durante quase meio século, consistia numa paz frágil, situada no fio da navalha em equilíbrio precário, com receio de uma eclosão a qualquer momento por uma simples deficiente interpretação de qualquer sinal duvidoso quanto a possível ameaça.
Agora tal receio, exigindo permanente observação do mínimo sinal, agravou-se com o frequente sobrevoo por bombardeiros russos dos mares que circundam a Europa. Os aviões portuguese tiveram que intervir por duas vezes, devido à passagem não identificada de esquadras russas sobre as águas de responsabilidade das nossas forças. O mesmo se passou, com os meios navais em relação à presença de um navio hidrográfico russo .
Este jogo de exibir e ostentar força exige extremo cuidado, havendo que evitar erros de apreciação. É sabido que toda a guerra é precedida por um jogo de exibicionismo de força, com intenção de dissuadir o adversário e exigir cedências, numa negociação de alto risco. Mas nesse jogo de bluff há o perigo de uma deficiente interpretação. Por exemplo, foi esse perigo que originou a guerra do Iraque iniciada em 20 de Março de 2003. Saddam estava a ser pressionado para abandonar o Poder e, perante a presença de grande volume de foras dos três aramos concentradas na embocadura do Golfo Pérsico, estava a levar a sério as manobras dos EUA, e tinha em preparação a sua retirada para um de dois palácios que lhe foram oferecidos na Líbia e na Arábia Saudita mas, a dada altura, embora o espaço aéreo estivesse fechado, chegou um avião francês com representantes de empresas petrolíferas para renovarem os seus contractos de exploração. Perante este à vontade francês, Saddam, foi levado a pensar que as manobras americanas eram apenas bluff e não estavam realmente decididas a intervir. Por isso, não cumpriu a imposição que lhe fora feita, e que teria de ser efectuada em prazo fixo. O resultado foi, no fim desse prazo, ser iniciada a invasão. Portanto, o bluff que precede uma guerra não deve ser menosprezado. É preciso ter muito cuidado. Estes voos e outros exercícios são testes que devem ser levados a sério por ambos os lados.
E perante tal ostentação de força pelos russos, a NATO pretende responder de forma convincente, como se viu pel estilo das intercepções dos meios aéreos e navais atrás referidos. E, além disso, e atendendo a sugestões dos países da Europa de Leste, vai ser realizado em 2015 um exercício da Nato, Trident Juncture 2015, em grande escala, perto da Fronteira Leste, classificado como “operação de músculo”, na simbologia militar, e que é destinado a exercer um grande efeito dissuasor perante potenciais inimigos. Isto representa uma mensagem clara da NATO, em tempos de crise. No entanto, este jogo musculado exige precauções das duas partes, tornando claro que não se pretende mais do que manter a convivência pacífica e evitando situações duvidosas que possam conduzir a erros não desejados.
Não esqueçamos que a guerra fria posterior à II Guerra mundial teve momentos de grande tensão, mas foi conseguida a paz possível.
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Posted by A. João Soares at 15:47 0 comments
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O COMPLEXO DO RETROVISOR
O automobilista não deve abusar da utilização do retrovisor. O tempo não perdoa e, em cada segundo que se perde a olhar o retrovisor, o carro avança alguns metros que podem estragar a viagem, o carro ou vidas. Isto é verdadeiro na vida prática de cada um. O passado tem a sua importância e há a adequada oportunidade de ser relembrado, quer se trate de D. Afonso Henriques, D. Dinis, o Infante D. Henrique, o Marquês de Pombal, Salazar ou mesmo Sócrates.
O passado serve para dele se extraírem lições que ajudem a melhor preparar o futuro. A destruição de Hiroshima pela primeira bomba atómica, depois das lágrimas pelos danos, estimulou a força de vontade e as capacidades e competências das autoridades e das populações e depressa fizeram a reconstrução em, moldes mais modernos, de novas urbanizações e de melhor qualidade de vida para o povo. O mesmo se passou nas cidades alemãs destruídas durante a II Guerra Mundial, e cidades francesas, inglesas ou holandesas, etc. ou com as torres gémeas americanas.
Nada adianta recorrer ao passado seja distante ou recente para tentar justificar as incapacidades e incompetências do presente. O que interessa é procurar a melhor solução para avançar firmemente para o futuro e mostrar resultados em curto prazo à medida que forem visíveis, mas sem malabarismos nem palhaçadas com fins ilusórios de falsas esperanças.
Hoje, depois de mais de três anos da queda de José Sócrates, ainda se lhe atribuem todas as dificuldades da vida nacional, porque nada se fez de correcto para avançar paulatinamente para uma recuperação firme e segura de um futuro melhor. Mais de três anos é sacrifício demasiado de suportar sem se ver levantar os alicerces das estruturas de uma obra definitiva para ficar como marco de uma geração válida para os futuros cidadãos. A obsessão do retrovisor fez perder o controlo para se seguir o rumo estratégico e, sem isso, continuamos à deriva, em pára-arranca, na Educação, na Saúde, na Justiça, no combate à corrupção, etc. etc. A nossa Hiroxima, por este andar, nunca será reconstruída. Estive a comparar a minha pensão de reformado do ano de 2010 com a de 2013 e vi que perdi 25% em cortes sucessivos; corte idêntico irei verificar no fim deste ano e está prometido solenemente que a austeridade disfarçada em muitas variantes com diversas nomes irá continuar em 2015… e se este governo continuar, como serão os anos seguintes?
Hoje, ao almoço, estive com defensores fanáticos do Governo que, sem argumentos lógicos e convincentes, negam-se a aceitar e analisar factos reais, e em resposta, recitam a sua obsessão do retovisor, de que tudo se deve a Sócrates e, devido a ele, o Governo, apesar da sua vasta e onerosa equipa de colaboradores, em salários e mordomias, não conseguiu ainda encontrar a pista a seguir para um futuro melhor. Dizem que não é por falta de competência do actual Governo, é por culpa de Sócrates!!!.
O que dirão a isto Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral, Manuela Ferreira Leite, José Pacheco Pereira, Luís Marques Mendes,, , António Bagão Félix, Paulo Morais, Rui Rio, António Capucho, etc.?
A João Soares 141007
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Posted by A. João Soares at 16:03 2 comments
Labels: estratégia, Futuro, retrovisor
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
DEVIAM ESTAR TODOS PRESOS. E PORQUE NÃO ESTÃO???
Deviam estar todos presos...
Expresso. Nicolau Santos (Recebido por e-mail)
Se deviam estar todos presos – e a maioria dos portugueses pensa que sim – porque é que não estão?
(Resposta no fim)
Até agora considerava-se que, entre todos os bancos portugueses que tiveram problemas, só o BPN era verdadeiramente um caso de polícia. Mas à medida que se conhecem mais pormenores sobre o que se passou nos últimos meses no BES cada vez temos mais a certeza que estamos perante um segundo caso de polícia. Daí a pergunta: porque é que não estão todos presos?
Se não, vejamos. Depois de ter sido proibido pelo Banco de Portugal de continuar a conceder novos créditos ao Grupo Espírito Santo a partir de Janeiro deste ano, o BES continuou a fazê-lo - e, segundo as indicações, fê-lo no montante de 1,2 mil milhões de euros. E das duas uma: ou fê-lo com conhecimento de toda a administração, que sabia da proibição do Banco de Portugal; ou fê-lo por decisão de apenas duas pessoas - Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires.
No primeiro caso, todos deviam estar já presos; no segundo, os dois deviam estar detidos. Para além de desobedecerem ao banco central, lesaram gravemente o património do banco, sabendo conscientemente que o estavam a fazer.
Quanto aos outros membros do conselho de administração, se não foram coniventes, foram pelo menos incompetentes. Tinham responsabilidades em várias áreas de controlo da actividade do banco e ou não deram por nada ou, se deram, não fizeram nada. Por isso, fez muito bem o Banco de Portugal em afastar Joaquim Goes, António Souto e Rui Silveira.
Mas e a Tranquilidade?
A Tranquilidade que também continuou a investir em empresas do GES este ano sabendo do estado em que se encontravam?
O presidente executivo Pedro Brito e Cunha, que é primo de Ricardo Salgado, tomou essas decisões com base em quê?
Na relação familiar, como é óbvio. Devia estar detido igualmente.
Lesou gravemente e de forma consciente o património da seguradora. E Rui Leão Martinho, o presidente não executivo da Tranquilidade e ex-presidente do Instituto de Seguros de Portugal, não sabia de nada?
De novo, das duas uma: ou é incompetente ou foi conivente. Em qualquer caso, já se devia ter demitido ou ter sido demitido. Mas a verdade é que o Instituto de Seguros de Portugal parece estar perdido em combate. O presidente José Almaça não tem nada para dizer?
Não tem nada para fazer?
Já agora, António Souto, que o BdP suspendeu da administração do BES é membro do conselho de administração da Tranquilidade. Vai continuar neste cargo?
E Rui Silveira, igualmente afastado da administração do BES, é do conselho fiscal da Tranquilidade. Também se vai manter na seguradora?
Por tudo isto se vê o polvo em que se tornou o GES, tendo no seu centro o BES. Nem todos têm as mesmas responsabilidades. Mas há vários dos seus dirigentes que já deviam estar detidos e sem direito a caução pelos danos que estão a causar a muitos dos que neles País confiaram e ao próprio País.
Então, a pergunta é:
- Porque é que não estão todos presos?
E a resposta, óbvia, só pode ser:
- Porque eles são, de facto, os donos disto tudo. Das leis, da Justiça, dos governos, do parlamento. E, por consequência, de todos nós.
Não ouviram, na passada terça-feira, na Assembleia da República, a propósito da destruição da PT devido ao caso BES – e às opções dos seus gurus – Pedro Passos Coelho dizer que não é nada com ele?
Mesmo que o país perca milhões com isso, nacionalizar está fora de questão?
Só se podem nacionalizar os prejuízos, não é verdade?
E tu deixas…?
Imagem do Google
Posted by A. João Soares at 19:33 0 comments
Labels: BES
terça-feira, 4 de novembro de 2014
CARROS DO ESTADO E VIAGENS
Posted by A. João Soares at 07:53 0 comments
Labels: carros do Estado, despesas, Freitas do Amaral, viagens
sábado, 1 de novembro de 2014
DESPESA DO ESTADO
Transcrição de texto recebido por e-mail:
"DESPESA" do ESTADO
Por Miguel Matos Chaves
Gestor
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional
Meus Prezados Amigos,
Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, e decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT).
Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados, junto com as Despesas de Pessoal do Estado, significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas, fui então verificar.
Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal.
Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números.
Eis os Resultados:
(1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES + Desp. PESSOAL |
2011
|
2012
|
2013
|
P.I.B.
|
237,52
|
212,50
|
165,67
|
PENSÕES + Desp. PESSOAL |
24,50
|
23,60
|
25,10
|
Peso % - s/ PIB
|
10,31%
|
11,11%
|
15,15%
|
Total de Receitas
|
77,04
|
67,57
|
72,41
|
Peso % - s/ T. Receitas
|
31,80%
|
34,92%
|
34,66%
|
Meu comentário:
Qual não foi o meu espanto quando face a "doutas" opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos em que todos coincidiam, em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico.
Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%, sobre as receitas totais do Estado. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%.
Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos "especialistas".
A coberto dessas pretensas "realidades" foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira "estamos em presença de um esbulho".
NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar mais as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes deixaram de me merecer qualquer respeito.
(2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal d o Estado
(Unidade: mil milhões de euros)
PESSOAL |
2011
|
2012
|
2013
|
P.I.B.
|
237,52
|
212,50
|
165,67
|
Despesas c/ Pessoal
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11 ,30
|
10,00
|
10,70
|
Peso % - s/ PIB
|
4,76%
|
4,71%
|
6,46%
|
Total de Receitas
|
77,04
|
67,57
|
72,41
|
Peso % - s/ T. Receitas
|
14,67%
|
14,80%
|
14,78%
|
Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos.
E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes:
(Quadro nº 3 Pensões e Reformas + Custos c/ Pessoal)
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES + Desp. PESSOAL |
2011
|
2012
|
2013
|
P.I.B.
|
237,52
|
212,50
|
165,67
|
PENSÕES + Desp. PESSOAL |
24,50
|
23,60
|
25,10
|
Peso % - s/ PIB
|
10,31%
|
11,11%
|
15,15%
|
Total de Receitas
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77,04
|
67,57
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72,41
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Peso % - s/ T. Receitas
|
31,80%
|
34,92%
|
34,66%
|
Ou seja:
a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado;
e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto.
OU SEJA:
Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita, que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual.
E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema Financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).
CONCLUSÃO:
Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais.
Espero ter sido útil neste meu escrito. Na verdade, sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira.
Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.
NB:
Os reformados já pagaram previamente dinheiro como depósito para as suas reformas, que fizeram a esse dinheiro e seus juros? Não devíamos estar a espera que os novos trabalhadores venham a pagar o que ladrões dos governos desviaram.
É ver quem o desviou, assim como os que encobriram a situação.
De seguida fazerem um arrasto aos bens desses ladrões e depois metê- los na cadeia.
Não brinquem mais com o tempo de atraso. Roubo a 50 anos será roubo toda a vida.
«há tantos burros mandando em homens de inteligência, que ás vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência».
António Aleixo
Posted by A. João Soares at 12:18 1 comments
Labels: despesas, funcionários públicos, pensões, PIB