Antigo executivo da AIG condenado a 4 anos de prisão
Transcrição do Diário Digital
Um ex-administrador da AIG, a líder mundial de seguros que foi resgatada pelo Tesouro dos EUA, foi condenado a uma pena de quatro anos de prisão por falsear a contabilidade da companhia, avançou o Wall Street Journal.
O executivo em causa Christian Milton, era vice-presidente na divisão de resseguros da seguradora norte-americana. Segundo a mesma fonte, Milton e outros quatro executivos da General RE foram considerados culpados num processo que investigou falsificação de contas.
Além da pena de prisão, a sentença que recai sobre Christian Milton inclui uma multa de 200 mil dólares, por comprovada participação num esquema de manipulação de números relativos às reservas inscritas no balanço financeiro da AIG.
NOTA: Um óptimo exemplo a seguir por cá. Há que acabar com imunidades e impunidades do Poder, seja político, económico ou financeiro. A lei deve ser rigorosamente adoptada para todos, independentemente do seu estatuto social ou financeiro. Ninguém deve ser considerado ou considerar-se superior à lei.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Mais um bom exemplo a seguir
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A. João Soares
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
E o que dizem os economistas honestos?
Maria José Morgado, directora do Departamento de Investigação de Acção Penal de Lisboa (DIAP), que há oito anos sugeriu publicamente "a eliminação dos paraísos fiscais", o que na altura foi um escândalo, voltou a fazer a mesma afirmação. Sublinhou que, agora, "até Durão Barroso defende o controlo ou o fim" da aplicação global do dinheiro sujo.
Segundo ela, os paraísos fiscais financiam o narcotráfico, o tráfico de pessoas, a pedofilia e a pornografia. São muitos e especializados. Em tais destinos, acrescentou Morgado, "depositam-se subornos, erguem-se fortunas ilícitas, lava-se dinheiro". Nessas "fortalezas o terrorismo usa as mesmas técnicas do crime económico".
As palavras de Maria José Morgado, não trazem novidades. Pergunto quem é que não concorda com ela? Quem se opõe ao que ela preconiza? Então, porque razão os políticos e economistas dos países ditos civilizados não estabeleceram normas que os eliminem?
O que dizem a este respeito políticos e os economistas honestos? O que têm feito para tornar a actividade financeira mais ética e mais segura, menos atreita a crises como a actual?
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A. João Soares
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