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segunda-feira, 24 de junho de 2013

ADVOGADOS E BISPOS UNIDOS PELO BRASIL


Enquanto em Portugal, os políticos no seu profuso palavreado dizem que o futuro do País depende de todos, o certo é que a todos só é exigido o sacrifício da austeridade e dos cortes sem a mínima explicação nem justificação, e sem oportunidade para serem ouvidos e darem opinião e sugestões, no Brasil não são levantadas objecções a que os cidadãos possam participar em actos públicos destinados a análise e discussão construtiva dos graves problemas que estão a causar indignação da população, a fim de encontrar e adoptar as melhores soluções para a colectividade.

Transcreve-se a parte inicial da notícia (quem estiver interessado em ler tudo deverá fazer clic no seu título;

Advogados e bispos brasileiros discutem reivindicações
Diário de Notícias-LUSA 24-06-2013. Texto de Lina Santos

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convocaram para esta segunda-feira, em Brasília, um acto público para discutir reivindicações que contemplem pedidos de manifestantes, como o combate à corrupção.

"Queremos dar concretização às justas reivindicações que ecoam nas ruas", afirmou, em nota, o presidente da OAB, Marcos Vinícius Furtado. Também participam da organização do acto diversos movimentos sociais, como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

A intenção é conseguir o apoio de um milhão e meio de pessoas, para lançar um projecto de lei que prevê uma reforma política no país, assegure a liberdade de expressão na internet, a criação de comitês de controlo social de gastos públicos, inclusive dos investimentos com o Mundial 2014 e com o transporte público colectivo.

As entidades também pretendem discutir com as pessoas presentes sobre a ampliação do investimento em saúde e educação e sobre a criação de um Código de Defesa dos Usuários de Serviços Públicos.(…)

Imagem de arquivo

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nós portugueses somos…

Deparo muitas vezes com frases começando «os portugueses são… » e segue-se a referência a defeitos mais ou menos generalizados. Quando isso me aparece em e-mails ou em comentários respondo sempre «Não diga os portugueses são, diga nós portugueses somos». Assuma-se nesse momento como português que é e, se acha que há algo que, por não estar bem, necessita ser melhorado, faça o que puder, mesmo que lhe pareça muito pouco ou insignificante, porque é o somatório dos actos de cada um que faz a característica geral. Uma bonita tela é elaborada por milhares de pequenas pinceladas por toda ela sem descurar o mais escondido milímetro quadrado da sua superfície.

Vem isto a propósito da frase de Leon Tolstoi, "Se queres pintar o Universo, começa por pintar a tua Aldeia" que o meu amigo Joaquim Evónio utiliza na entrada da Varanda das Estrelícias, um blog de características invulgares a quem a comunidade lusófona muito deve.

Antes de procurarmos o cisco no olho do vizinho devemos retirar o argueiro do nosso. Devemos dar prioridade á qualidade para podermos conceder suporte de exemplo às nossas palavras e não nos limitarmos, como muitos políticos a falar de «tentativa de decapitação do Governo», «assassinato político». «homicídio de personalidade», etc, etc. apenas para obscurecer a capacidade de raciocínio e de discernimento das claques afectas ao seu partido inserido num campeonato em que nada mais conta do que a taça das próximas eleições.

É preciso, com determinação persistente e amor a Portugal, cada cidadão procure começar por limpar a sua testada, «pintar a sua rua», para em consequência resultar o Mundo todo limpo, todo pintado. Nós portugueses somos descuidados, desleixados, indiferentes, mas temos que individualmente e depois em grupo, ser interessados, esclarecidos, conviventes, participativos, colaborantes em tarefas positivas, construtivas, visando o bem comum, o engrandecimento de Portugal para melhoria da vida de todos nós.

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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Desenvolvimento, direito e dever de cidadania

Transcrição do Jornal de Notícias de 07.05.10

Participar no desenvolvimento
Nuno Grande, Médico e professor universitário

O desenvolvimento de um país, de um continente e da Humanidade deve constituir uma preocupação de todos os cidadãos. Por isso, deve entender-se como um dever e um direito que se concretizarão de formas específicas de cada realidade e em função da natureza dos problemas e das diversas prioridades.

O desenvolvimento compreende os crescimentos económicos, intelectual, ético e cívico, pelo que implica a participação de cada um nas diversas expressões da problemática social.

O crescimento ético implica a permanente interpretação cultural dos valores morais e é por isso determinante das políticas relacionadas com o crescimento económico e a distribuição da riqueza e com o objectivo de garantir a todos as condições de uma vida vivida com dignidade.

O crescimento cívico significa a participação de cada cidadão e de grupos de cidadãos na implementação de soluções que corrijam as discrepâncias existentes entre cidadãos do mesmo país, cidadãos de países diferentes e cidadãos de continentes situados nos dois hemisférios.

Assim se impõe uma intervenção cívica que traduza a democracia participativa nas diversas culturas. Entre nós, o associativismo está regulamentado e deve ser implementado de forma a organizarem-se processos de intervenção cívica, sem atropelos nem competições desviantes do objectivo prioritário de contribuir para o desenvolvimento da cidadania de todos os que habitam no nosso país.

Um aspecto que assume grande prioridade nesta perspectiva é o de contribuir para o desenvolvimento dos países da lusofonia, que vivem projectos de vida colectiva à procura do desenvolvimento equilibrado dos diversos povos que constituem as realidades de cada país que se exprime oficialmente em Português.

A fraternidade que aglutina todos os povos lusófonos traduz o direito a uma solidariedade interventora justificada pelos saberes, valores e costumes que, em conjunto, construímos em séculos de história.

Participar no desenvolvimento é estar presente e actuante nas diversas iniciativas que se desenvolvem no sentido de dar resposta ao direito à contemporaneidade que não se verifica num imenso número de seres humanos.

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