É reconfortante a notícia de que a Câmara de Almada termina o ano com saldo positivo e sem dívidas porque nos mostra que é possível governar uma autarquia com rigor e sentido de responsabilidade e respeito pelo dinheiro pago pelos contribuintes. E se isso pode acontecer numa autarquia, também o pode ser no Governo do Estado.
Para tal, não são necessários complicados conhecimentos de matemática. Apenas é preciso ter as qualidades atrás apontadas e vontade de as aplicar a bem dos cidadãos que pagam impostos, contribuições, taxas, licenças, etc. A ciência necessária é apenas a aritmética básica com as contas de somar e sde subtrair, o que vier a mais ajuda mas é dispensável, pois com o devido respeito pelas proporções de escala, gerir uma autarquia exige cuidados semelhantes aos que devem estar presentes na gestão de uma mercearia de bairro ou de aldeia, ou a vida privada de cada um em que as despesas devem ser inferiores às receitas, para que não haja défice e consequentes dívidas.
Quando houver um mês com défice deve haver cuidado de no mês seguinte evitar continuar essa excepção e recuperar a normalidade. A acumulação de défices não é saudável.
Este caso de eficiência da Câmara Municipal de Almada constitui um exemplo que deve ser seguido, em todos os casos em que está em jogo o dinheiro público, dos cidadãos.
Almirante Gouveia e Melo (XXXIII)
Há 23 minutos
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