O intérprete continuava calado e o Presidente perguntou-lhe o que o interlocutor disse. Resposta: ele só falou. Isto não se referia ao escrito de Passos no Facebook, mas….
Sugere-se a leitura da notícia: .
Passos reafirma que Portugal está mais próximo de vencer a crise
Não parece merecer elogios que o PM venha a público fazer ilusionismo com palavras vazias, mais em estilo de oposição em campanha eleitoral do que de PM em exercício. Nada de concreto anunciou, não «informou de nenhuma medida que, eventualmente, esteja decidida e vá ser aplicada. Apenas água destilada de vendedor de banha de cobra. Para palavras sem actos bastam os opinadores das TVs..
Ninguém tem dúvida de que «Portugal está mais próximo de»… Costumo dizer que cada vez estou mais próximo da morte, pois é uma ordem da Natureza, a passagem do tempo tornar-nos mais próximos do fim. Com efeito, o Sr PM desaproveita o tempo, recurso insubstituível, e coloca-nos a caminho de um fim que ninguém consegue definir, tanto pode ser o fim da crise como o fim de algo ainda mais significativo..
O malabarismo de dizer que os «piegas» de há tempos têm agora «coragem» e «determinação» na «procura destes resultados» é de atrevido malabarismo. Todo o povo lamenta os sacrifícios a que tem sido obrigado para ter como resultado uma vida difícil, com carências, sem poder fazer compras, o comércio sem poder vender e ter de despedir e de fechar, as indústrias a falir, etc. Convém nunca esquecer que a paciência tem limites, esgota-se. Se o povo é tradicionalmente sereno, a sua tolerância pode «estar mais próxima do fim» e, então, algo de indesejável poderá acontecer..
Estas palavras vãs do Sr PM poderão vir a ser tomadas como ofensa para quem espera por medidas ajustadas para cortar as gorduras do Estado, por legislação aplicada igualmente a todos os portugueses, por Justiça rápida, por combate honesto, eficaz, à corrupção e ao excesso de burocracia que a alimenta e entope o País, etc, etc. Para «vencer a crise», mais do que palavras sem conteúdo, são indispensáveis medidas concretas que suscitem «coragem e determinação dos Portugueses» para estes «momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível”.
Imagem de arquivo
Sugere-se a leitura da notícia: .
Passos reafirma que Portugal está mais próximo de vencer a crise
Não parece merecer elogios que o PM venha a público fazer ilusionismo com palavras vazias, mais em estilo de oposição em campanha eleitoral do que de PM em exercício. Nada de concreto anunciou, não «informou de nenhuma medida que, eventualmente, esteja decidida e vá ser aplicada. Apenas água destilada de vendedor de banha de cobra. Para palavras sem actos bastam os opinadores das TVs..
Ninguém tem dúvida de que «Portugal está mais próximo de»… Costumo dizer que cada vez estou mais próximo da morte, pois é uma ordem da Natureza, a passagem do tempo tornar-nos mais próximos do fim. Com efeito, o Sr PM desaproveita o tempo, recurso insubstituível, e coloca-nos a caminho de um fim que ninguém consegue definir, tanto pode ser o fim da crise como o fim de algo ainda mais significativo..
O malabarismo de dizer que os «piegas» de há tempos têm agora «coragem» e «determinação» na «procura destes resultados» é de atrevido malabarismo. Todo o povo lamenta os sacrifícios a que tem sido obrigado para ter como resultado uma vida difícil, com carências, sem poder fazer compras, o comércio sem poder vender e ter de despedir e de fechar, as indústrias a falir, etc. Convém nunca esquecer que a paciência tem limites, esgota-se. Se o povo é tradicionalmente sereno, a sua tolerância pode «estar mais próxima do fim» e, então, algo de indesejável poderá acontecer..
Estas palavras vãs do Sr PM poderão vir a ser tomadas como ofensa para quem espera por medidas ajustadas para cortar as gorduras do Estado, por legislação aplicada igualmente a todos os portugueses, por Justiça rápida, por combate honesto, eficaz, à corrupção e ao excesso de burocracia que a alimenta e entope o País, etc, etc. Para «vencer a crise», mais do que palavras sem conteúdo, são indispensáveis medidas concretas que suscitem «coragem e determinação dos Portugueses» para estes «momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível”.
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2 comentários:
Caeo João Soares
Um dos grandes dramas dos políticos no poder é terem de botar fala de vez em quando, para mostrar trabalho.
Sendo meros moços de recados da "troika", nada têm para dizer, pelo que, quando falam, não dizem nada. O que é, no mínimo, coerente... Caso contrário, arriscam-se a levar um puxão de orelhas.
Tá explicado?
Caro Vouga,
Realmente o mal está no sistema, com vícios e rotinas perniciosas, que amarra os políticos a compromissos com os verdadeiros donos do Poder. Por isso, nada adianta gastar dinheiro em eleições porque qualquer partido que vá para o Governo terá procedimentos mais ou menos semelhantes aos dos anteriores.
Aquilo que os portugueses desejariam ouvir do PM não são palavras vazias de conteúdo, mas sim explicações através de medidas decididas e já em implementação para fazer face a problemas referidos na Comunicação social como, por exemplo:
Parcerias Público Privadas Auditoria Tribunal de Contas Ruinosas e Análise José Gomes Ferreira
Opinião Pública - Corrupção 1.wmv
Vice-presidente da organização Transparência e Integridade acusa o Parlamento de ser fonte de corrupção
Um abraço
João
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