quinta-feira, 5 de julho de 2012

Frasquilho parece menos esperançoso


Segundo a notícia, de 23 de Fevereiro, PSD diz que é possível voltar a “crescimento positivo” em 2013, Miguel Frasquilho, vise-presidente da bancada do PSD, estava esperançado que «no início de 2013 será possível haver condições para “regressar ao crescimento positivo”»

Disse que “é evidente que tivemos uma revisão em baixa para o conjunto do ano de 2012, mas esta trajectória ascendente, continuamente, ao longo do ano de 2012 deixa-nos a esperança de que de facto estas políticas, estas opções, este ajustamento, que tínhamos sempre de realizar, vão ter consequências positivas e elas podem ser positivas já no início de 2013”.

Ao falar aos jornalistas no Parlamento sobre as previsões económicas da Comissão Europeia para 2012, disse querer “deixar esta janela de esperança e encorajamento à população portuguesa, porque é sinal que os sacrifícios que estão a ser pedidos vão no sentido certo e vão ter resultados a muito curto prazo”.

Frasquilho assinalou que os dados da Comissão Europeia mostram que no primeiro trimestre de 2012 “haverá um decréscimo face ao trimestre anterior de 1,4%, que será o mais desfavorável para Portugal”, mas que “o segundo trimestre já terá um decréscimo de 0,6”, no terceiro trimestre “teremos um decréscimo de 0,3 e no quarto trimestre teremos zero por cento de crescimento”.

Agora, segundo notícia de hoje "Vice" da bancada do PSD defende mais dois anos para cumprir acordo da troika, Frasquilho mostrou-se com menos esperança considerou que “o Governo está a fazer um trabalho competente no controlo da despesa pública”, mas que do lado da receita há “um desvio orçamental considerável, pelo que dificilmente se conseguirá cumprir o défice de 4,5%” no final deste ano.

«Pensa que seria justo a troika aceitar uma flexibilização de prazos que não impusesse mais austeridade aos portugueses” porque «o país não aguenta mais austeridade, sobretudo do lado da receita. Portugal já ultrapassou a exaustão fiscal”.

Pode concluir-se desta quebra da esperança, a qual corresponde ao sentimento da quase totalidade dos portugueses, que o trabalho da governação do último ano não foi devidamente planeado e efectuado e os resultados não são satisfatórios. Aliás, como se nota em muitos e-mails que circulam, não foram cortadas as gorduras inúteis do Estado, não foi iniciada a luta contra a corrução, começando redução da burocracia exagerada, etc., e, pelo contrário, continuou a inflação de assessores, de comissões e de «observatórios» que, perante alguns indícios e a opinião geral, têm como principal finalidade dar «tacho» a coniventes.

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