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sábado, 7 de dezembro de 2013

MAIS UM PALPITE DE FRASQUILHO


Segundo notícia de hoje na TSF, Miguel Frasquilho disse que défice deverá ficar abaixo dos 5,5%, embora avise que não pode ser «muito taxativo nessa previsão». Tratando de previsão, este aviso é redundante, por nenhum profeta consegue acertar a não ser que fique pelas ideias vagas, como por exemplo aquela do «crescimento positivo», mas que, mesmo assim, falhou.

O que é de estranhar é que haja pessoas que não consigam coibir-se e resistir á tentação de fazer previsões arriscadas. Porque será? Que interesses as empurram para tal desporto de alto risco?

Para tentar compreender tal apetência pelo uso da palavra, podem visitar-se os seguintes textos aqui publicados:

FRASQUILHO REPETE PROFECIA DE HÁ 20 MESES
Frasquilho parece menos esperançoso
Frasquilho perceberá os portugueses ???
Ministros contradizem-se
Sócrates mente com «entusiasmo bacoco»
Falsa esperança de crescimento positivo
O que é um crescimento negativo???

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domingo, 24 de março de 2013

Não podemos ter fé nos «sábios»


Transcrição seguida de NOTA:

FMI reconhece que aumento do desemprego foi pior que o esperado
Expresso. 17:40 Domingo, 24 de março de 2013. MÁRIO CRUZ/LUSA

O chefe da missão do FMI para Portugal admite que o aumento do desemprego foi "muito pior" que o esperado, e diz que a única forma duradoura de recuperar emprego é acabar o ajustamento o mais rápido possível.

Em entrevista à agência Lusa, Abebe Selassie, explica ainda que uma das grandes motivações da revisão das metas do défice para este ano, para 2014 e para 2015 - que na prática acaba por resultar em mais um ano para reduzir o défice para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) - se deve em grande parte à necessidade de evitar colocar mais pressão sobre o emprego.

"O resultado do desemprego é muito infeliz, é mesmo muito pior que o esperado. É exactamente devido a isto que as metas do défice estão a ser revistas, devido à preocupação de tentar evitar mais pressões sobre o emprego", afirmou numa entrevista por telefone a partir da sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.

NOTA: Mais uma vez não podemos acreditar nos técnicos seja qual for o carimbo de sábios que usem. E, para mal dos portugueses, os governantes têm acreditado na Troika como se fosse uma instituição celestial accionada por Deuses do Olimpo.
Mas é fácil compreendermos que os «sábios» da troika não conhecessem as estruturas nacionais, nem tivessem sensibilidade para os problemas dos portugueses. Mas não é desculpável que os governantes sofressem de tal ignorância e aceitassem cegamente as sugestões dos da troika. Os nossos «sábios» erraram como o «sábio» Gaspar já admitiu, deviam prever, adivinhar que os cortes brutais a que chamaram austeridade que foi usada abusivamente de forma obsessiva e depois reforçada, iria reduzir o poder de compra, secar a economia, levar empresas a encerrar com o consequente desemprego e a redução de impostos como o IVA, o IRC, etc. etc. Aplica-se aqui a frase de
Luís Marques Mendes em que refere « brincadeira de mau gosto e exercício de imaturidade»
Será muita ingenuidade esperar que o Governo consiga corrigir o rumo da governação, mas também não há razões para esperar o milagre de vir um Governo mais eficaz, tal é a já bem demonstrada má qualidade da matéria prima.

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Frasquilho parece menos esperançoso


Segundo a notícia, de 23 de Fevereiro, PSD diz que é possível voltar a “crescimento positivo” em 2013, Miguel Frasquilho, vise-presidente da bancada do PSD, estava esperançado que «no início de 2013 será possível haver condições para “regressar ao crescimento positivo”»

Disse que “é evidente que tivemos uma revisão em baixa para o conjunto do ano de 2012, mas esta trajectória ascendente, continuamente, ao longo do ano de 2012 deixa-nos a esperança de que de facto estas políticas, estas opções, este ajustamento, que tínhamos sempre de realizar, vão ter consequências positivas e elas podem ser positivas já no início de 2013”.

Ao falar aos jornalistas no Parlamento sobre as previsões económicas da Comissão Europeia para 2012, disse querer “deixar esta janela de esperança e encorajamento à população portuguesa, porque é sinal que os sacrifícios que estão a ser pedidos vão no sentido certo e vão ter resultados a muito curto prazo”.

Frasquilho assinalou que os dados da Comissão Europeia mostram que no primeiro trimestre de 2012 “haverá um decréscimo face ao trimestre anterior de 1,4%, que será o mais desfavorável para Portugal”, mas que “o segundo trimestre já terá um decréscimo de 0,6”, no terceiro trimestre “teremos um decréscimo de 0,3 e no quarto trimestre teremos zero por cento de crescimento”.

Agora, segundo notícia de hoje "Vice" da bancada do PSD defende mais dois anos para cumprir acordo da troika, Frasquilho mostrou-se com menos esperança considerou que “o Governo está a fazer um trabalho competente no controlo da despesa pública”, mas que do lado da receita há “um desvio orçamental considerável, pelo que dificilmente se conseguirá cumprir o défice de 4,5%” no final deste ano.

«Pensa que seria justo a troika aceitar uma flexibilização de prazos que não impusesse mais austeridade aos portugueses” porque «o país não aguenta mais austeridade, sobretudo do lado da receita. Portugal já ultrapassou a exaustão fiscal”.

Pode concluir-se desta quebra da esperança, a qual corresponde ao sentimento da quase totalidade dos portugueses, que o trabalho da governação do último ano não foi devidamente planeado e efectuado e os resultados não são satisfatórios. Aliás, como se nota em muitos e-mails que circulam, não foram cortadas as gorduras inúteis do Estado, não foi iniciada a luta contra a corrução, começando redução da burocracia exagerada, etc., e, pelo contrário, continuou a inflação de assessores, de comissões e de «observatórios» que, perante alguns indícios e a opinião geral, têm como principal finalidade dar «tacho» a coniventes.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

A crise e os sábios

Transcrição de «conto» recebido por e-mail do amigo ARS

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!

Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'


O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co


NOTA DE ORIGEM: vivemos num mundo contaminado por más notícias e, se não tomarmos o devido cuidado, elas influenciar-nos-ão ao ponto de nos roubarem a prosperidade.


NOTA FINAL: Vejam qual é o papel importante dos economistas!!! Por cá o Cavaco Silva também se gaba de, há mais de quatro anos, ter previsto a crise. E ela acabou por chegar!!!
Também José Manuel Durão Barroso diz que o contágio da crise à Itália
«não é uma surpresa total»!!!
Pensem bem nisto e na conclusão que está na NOTA de origem que vinha no e-mail que trouxe este conto. Os economistas e outros sábios servem para nos alertar do mal que eles causam. Não o sabem evitar nem curar….
Precisamos de mais arautos da desgraça???

Imagem do Google

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sócrates avisou


Sócrates não mente, sempre.
Na profundidade do seu subconsciente é um bom homem e, quando liberta o seu íntimo, diz verdades, avisa, mostra objectivos e, como Nostradamus, faz profecias, como aqui mostrou e que já se confirma.
É preciso estar atento para decifrar a sua mensagem.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Acidentes aéreos frequentes

A propósito da notícia «Três mortos em queda de avioneta» dobre o acidente ocorrido ontem no concelho de Castro Verde perto da minas de Neves-Corvo, transcrevo a cronologia dos acidentes semelhantes mãos recentes. Noutros tempos houve os malucos das máquinas voadoras, mas a sensatez inspirou sérios cuidados tanto na manutenção das máquinas como na pilotagem. Hoje, a frequência de acidentes aéreos por todo o mundo, leva a desconfiar de incúria e irresponsabilidade na manutenção e na pilotagem. O resultado de poupanças nas despesas com a preparação para o voo acaba põe ser demasiado penalizante. Em vidas inocentes.

Aos técnicos e responsáveis pela manutenção sugiro meditação sobre o exemplo citado no post «Furo no barco»

Acidentes com aeronaves este ano em Portugal
JN. 090916

Cronologia dos principais acidentes com aeronaves ocorridos em Portugal, desde 1 de Janeiro de 2009.

24 Maio, Funchal: Uma aeronave ligeira, um aparelho privado de acrobacias modelo Zelin 142, despenhou-se na pista do Aeroporto da Madeira, um acidente que provocou um morto, um co-piloto da TAP e proprietário da aeronave, e um ferido, mecânico de aeronaves.

13 Junho, Seia: Um helicóptero, da empresa Helisul e que estava a fazer filmagens aéreas ao serviço de uma produtora, caiu numa encosta da Serra da Estrela, a 1.600 metros de altitude, no meio de giestas, ficando seguro por um cabo instalado pelos bombeiros. O realizador e operador de câmara ficaram gravemente feridos, registando-se ainda outro ferido ligeiro.

12 Julho, Ponte de Lima: Uma pessoa morreu na queda de uma avioneta em Ponte de Lima.

17 Julho, Santarém: Uma aeronave com dois passageiros capotou para fora da pista quando estava a aterrar no aeródromo de Santarém, provocando um ferido ligeiro.

12 Agosto, Fundão: Um avião de combate a incêndios aterrou de emergência em Ferreiras, Concelho de Fundão. Os dois tripulantes saíram ilesos.

14 Agosto, Évora: Uma aeronave, um bimotor Beech 99 conduzido pelo dono do avião e proprietário da empresa de pára-quedismo SkyDive, caiu no Bairro de Almeirim, causando a morte dos dois ocupantes. O aparelho causou ainda danos no edifício em que raspou quando caiu.

16 Agosto, Setúbal: A queda de uma aeronave ligeira na zona de Alcácer do Sal, na Herdade de Palma, resultou na morte do piloto do aparelho, de 79 anos, e um dos proprietários da Herdade de Palma. Registou-se ainda um ferido grave, de 18 anos, com queimaduras nas pernas, e dois feridos ligeiros, familiares das vítimas, e que se encontravam em terra.

15 Setembro, Beja: Uma avioneta caiu em Aldeia de Sete, em Castro Verde, e fez três mortos.

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Do poeta insigne, e também sábio e filósofo Luís Vaz de Camões, um soneto que ajuda a compreender as realidades nacionais actuais. Outro português mais recente, defendendo que as mudanças devem ser feitas com sensatez para delas resultarem bons efeitos, disse que «mudar por mudar é disfarçar o vazio íntimo»

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Erros sistemáticos nas previsões da inflação

Quando, há cerca de um mês, aqui deixei a interrogação «Como se calcula a inflação?» não estava a fazer insinuações, mas tão somente a expressar uma dúvida muito pertinente, como confirmam os jornais de hoje. Não me chegou qualquer resposta a essa questão, mas as notícias hoje espalhadas por vários jornais tornam bem claro que os governantes , intencionalmente atiram-nos como quem usa uma arma de arremesso letal, números muito inferiores à realidade.

O facto de a inflação «prevista» ser sempre inferior à que vem a ser realidade, não pode permitir que se justifique com as incertezas próprias de uma previsão, pois se assim fosse, o erro poderia ser umas vezes num sentido, outras vezes no sentido oposto, o que não tem sido o caso, pois a diferença joga sempre contra os funcionários públicos e quem vê os seus proventos depender de tal número fictício.

Andamos a ser enganados. Intencionalmente. Como diz o Correio da Manhã de hoje «o engano na previsão da taxa de inflação para o ano passado permitiu ao Estado poupar cerca de 50 milhões de euros em remunerações certas e permanentes dos funcionários públicos.»
Segundo o Correio da Manhã, a inflação teve os seguintes números:
Em 1998, 2,0% (Prevista) / 2,8% (Verificada) + 0,8%
Em 1999, 2,0% (Prevista) / 2,3% (Verificada) + 0,3%
Em 2000, 2,0% (Prevista) /2,9% (Verificada) + 0,9%
Em 2001, 2,9% (Prevista) / 4,4% (Verificada) + 1,5%
Em 2002, 2,8% (Prevista) / 3,6% (Verificada) + 0,8%
Em 2003, 2,5% (Prevista) / 3,3% (Verificada) + 0,8%
Em 2004, 2,0% (Prevista) / 2,4% (Verificada) + 0,4%
Em 2005, 2,0% (Prevista) / 2,3% (Verificada) + 0,3%
Em 2006, 2,3% (Prevista) / 3,1% (Verificada) + 0,8%
Em 2007, 2,1% (Prevista) / 2,5% (Verificada) + 0,4%

Em 2008, fica-se na dúvida se a diferença ficará por mais 0,3% de 199 ou se irá aos mais 1,5% de 2001. Quem nos garante a diferença que saberemos daqui por um ano? O INE já se inclina para 2,5% em lugar dos 2,1% inicialmente previstos pelos governantes.

E os preços continuam a subir, muito acima dos números que nos são arremessados, o que nos leva a manter a pergunta «como se calcula a inflação?»

Bibliografia:
Como se calcula a inflação?
Engano na inflação rende 50 milhões
Engano útil do Governo
Função pública deve perder poder de compra pelo nono ano, jornal Público 16.01.2008

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